Enfim, galera, chegamos ao último capítulo e, confesso, que estou com uma dorzinha no coração, porque essa história é muito especial. Eu amo The Originals demais da conta, então foi um prazer escrever tudo isso. Não sei ainda se é um fim definitivo kkkk, talvez eu faça algumas one-shots sobre essa família maravilhosa! Enfim, sem mais delongas, aproveitem o capítulo e me falem o que acharam. ❤️ Beijos, até a próxima.
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25 de Dezembro do mesmo ano
POV Marcel
—DAVINA. VENHA AQUI.— Grito já nervoso com a birra que minha filha está fazendo. Ela me fez correr a mansão inteira atrás dela. Isso porque eu a mandei fazer as lições de casa(das aulas de magia que tia Freya dá a ela) e ela alegou que não faria porque é uma data especial. O problema não foi a resposta em si, mas o tom petulante de rainha do mundo. Então, discutimos e o final já dá para se ver, né? Eu aqui correndo para disciplinar a garota.—VOVÔ.— Ela grita atrás de Klaus, que se encontra na sala tomando um copo de sangue com tio Elijah.
—O que foi, pequena encrenqueira do vovô?— Reviro os olhos. Se fosse eu arrumando esse berreiro e fugindo do castigo, a minha bunda já estaria vermelha. Mas nãaao, a netinha de Klaus tem todos os privilégios do mundo. Meu pai simplesmente a defende de tudo e de todos e, se ele disser que ela não será punida, assim será feito. Uma vez eu passei por cima da autoridade dele como chefe da família e o resultado não foi nada legal. Só me lembro de estar gritando de dor com a maldita vara verde que ele batia em minha bunda. Depois disso, eu nunca mais ousei passar por cima de algo que ele me dissesse, especialmente na frente de Davina.
—Meu pai quer me bater. Mas não pode, vovô. Hoje é natal. Eu não quero passar com o bumbum doendo.— A garota fala com uma voz manhosa e inocente. Céus!
—Davina, não enfie seu avô no meio disso. Venha com papai.— Digo num tom bem suave, mas não consigo disfarçar muito minha raiva.
—NÃO.— A menina grita e lança uma onda de magia capaz de me jogar para trás. Depois se abraça mais a Klaus.
—O que ela fez, Marcellus?— Tio Elijah pergunta, ignorando o pequeno acesso de birra da menina. Então, eu explico toda a situação.
—E você quer bater nela por isso? Tenha dó, Marcellus.— Klaus fala como se eu estivesse exagerando.
—Papai, ela me desobedeceu e me desrespeitou. O senhor mesmo acabou de ver.— Ele ainda me olha com desconfiança. Ele sabe que estou certo, mas quem disse que vai recuar? Olho para tio Elijah pedindo socorro.
—Niklaus, não acha melhor terminarmos essa conversa em particular? Eu, você e Marcel.— Parece um pedido, mas foi uma ordem velada. Meu pai suspira derrotado.
—Suba, bruxinha, e espere seu pai no quarto.— Ele diz pesaroso.
—Não, vovô.— Ela diz manhosa.
—Obedeça seu avô, D..— Então, tio Elijah a puxa para um abraço e sussurra em seu ouvido:— Não faça birra, porque se não o titio não vai conseguir te defender.— A pirralha enrola até Elijah Mikaelson em seus dedinhos. Davina obedece e eu os olho irritados.
—Vocês a mimam demais. Ela tem que me respeitar. Eu sou o pai dela.— Digo calmo, mas bem firme. Os dois me olham como se eu fosse um alienígena.
—Ah, Marcellus. É apenas uma criança e crianças fazem coisas erradas o tempo todo, não podemos ser severos.— Meu tio diz como justificativa.
—Ela pode até ser uma criança, mas sabe muito bem que não pode me desrespeitar. E ela tem que ter educação. Eu já cansei de levar palmadas de vocês dois por muito menos.— Digo sem vacilar na postura.
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The King's Heir
Ficção Geral"-Essa merda toda vai passar. A gente vai sair daqui e nunca mais ouviremos falar deles, eu prometo.- Niklaus fala baixo e com extrema certeza. E eu acredito. Em breve, não precisaremos mais lidar com os monstros que chamamos de pais." OBS: ISSO É A...