jսrɑꜱ de ɑmor✧

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narradora:

A biblioteca pouco utilizada estava quente naquela manhã de frio em Los Angeles.

Os livros todos empoeirados com o mal uso e um vasto cheiro de baunilha pairando pelo ar onde quer que s/n passasse.

Seus olhos divagando pelo local a procura de seu namorado.

Alguns livros sob um carrinho, empilhados de maneira desleixada interceptou o caminho de s/n que logo os empurrou com cuidado para o lado.

Alguns livros sob um carrinho, empilhados de maneira desleixada interceptou o caminho de s/n que logo os empurrou com cuidado para o lado

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Seus dedos tocaram de forma delicada alguns livros, tentando ver em meio a penumbra o título de um deles.

Um barulho baixo soou distante e a mesma o olhou rapidamente. A poucos metros de si estava Marcel, seus olhos sob a mesa a sua frente enquanto o mesmo tentava rodear a mesma sem tropeçar em algumas cadeiras. Algo que falhou.

Os passos de s/n firmes até a mesa em que o garoto estava cessaram assim que a mesma parou ao seu lado.

Alguns — milhares — de papéis com os diversos esboços que o garoto fizera estavam dispostos sob a madeira.

Alguns papéis desgastados com o tempo também estavam ali

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Alguns papéis desgastados com o tempo também estavam ali.

Os milhares de desenhos presentes formando algo maior.

— O que é isto? — Seus dedos tocaram os papeis lentamente, sentindo a textura um pouco mais grossa e delicado dos mesmos.

— Preciso que veja. Desde que te conheci, todos os dias eu fazia um desenho de ti, memorizando cada detalhe seu, para que se tornasse eterno de alguma maneira. Veja, milhares de desenhos seus. Mostrando todas as suas versões vistas por mim. Relatando todos os nossos dias. — Alguns estavam coloridos e outros apenas passados a caneta preta. — Eu detalhei os seus traços, aqueles que mais me chamam a atenção. Desenhei a forma em que te vejo, algo tão belo e frágil. Mas forte da mesma maneira. — S/n segurou um dos papéis, observando as diversas tonalidade de amarelo.

Uma unica lágrima se prontificou a cair e logo as outras a seguiram.

— São muitos dias Marcel.

— Essa foi uma maneira de demosntrar algo que sinto. Sabia que amava meus desenhos e sabia que amava tons de amarelo. Soube que amava museus e cafeterias. Bibliotecas vazias e noites estreladas. Queria que também soubesse o meu amor por você.

Um beijo calmo foi deixado nos labios rosados de Marcel e s/n limpou suas lágrimas, sorrindo logo em seguida.

Esssa, de longe, fora uma das mais belas juras de amor feita para ti.

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