ʈérmіոo✧

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s/n narrando:

35 minutos o esperando fez meu corpo se entorpecer em raiva e um suspiro frustrado escapar dos meus lábios.

Caminho rapidamente para fora do restaurante, esperando suas mensagens com desculpas esfarrapadas chegar, mas não chegou. Ele estava de brincadeira com a minha cara.

Meu carro a poucos metros de mim me fizeram suspirar mais uma vez, retirando os saltos em que usava, me dando um completo alívio. Nunca fui muito fã em usar saltos e roupas muito apertadas, como as que cobria meu corpo naquela noite.

O couro gelado do banco contra minha pele me fez derreter sob o mesmo. Assim como quando eu sinto seus lábios contra minha pele e seus abraços ao fim da tarde.

As lágrimas se prontificando a saltar de meus olhos e minha visão se tornando embaçada.

Meus pés repousaram sob o fino tapete do carro enquanto minha cabeça se apoiava sob o volante em minha frente.

Me sentia humilhada e extremamente nervosa com Marcel. Ele nem se quer me avisou sobre algum imprevisto de última hora ou sobre qualquer outra coisa. Meu peito se enchendo de ar assim que inspirei profundamente, trazendo a sensação de conforto de volta a mim.

Liguei o rádio do carro e a sintonia de heartbreak anniversary me embalou em uma dança lenta. Desejei estar logo em casa para descansar daquele dia exaustivo e estressante, mas foi impossível assim que um certo moreno parou em frente ao meu carro.

Seus olhos intensos estavam a procura dos meus e com um salto, eu sai do carro rapidamente, deixando o conforto do banco para trás e indo diretamente ao seu encontro para ouvir mais uma de suas desculpas esfarradas e medíocres.

— Vamos lá marcel, diga mais uma de suas mentiras! Me diga o que pensou ao me deixar plantada no restarurante mais uma vez! — Meu tom de voz estava alto e eu não me importei. Não naquele momento.

Sua expressão era ilegível e o moreno apenas permaceu quieto em minha frente. Seus lábios numa linha reta enquanto me observava.

Algumas lágrimas logo foram secas e o garoto apenas mordeu seu lábio inferior, impedindo que algumas frases fluisem entre os mesmos.

Eu o conhecia a tempo demais para saber que algo não estava certo. Nosso relacionamento não está dando certo e isso apenas machucava a nós dois e uma forma de dizer isto foi o seu silêncio naquela noite.

— Marcel... Eu não quero continuar me machucando nisto.

— Isos quer dizer o que s/n? — Sua voz estava baixa enquanto seus olhos estavam se enchendo de água.

— Eu quero terminar. Pela segunda vez no mês você me deixou plantada em um restaurante. Não estamos mais dando certo, eu nem sei o que se passa na sua cabeça, não sei o que você sente em relação a mim. Esta difícil sustentar tudo isso sozinha.... — Um nó se formando em minha garganta enquanto as palavras fluiam sem um filtro para para-las. Queria dizer tudo o que eu sentia e definitivamente, deveria fazer. — Hoje você me disse que iríamos no melhor restaurante vegano da cidade, prometeu que iriamos fazer algo legal depois; disse para me vestir com as minhas melhores roupas e tudo não passou de mais uma promessa quebrada. Hoje eu usei roupas que odeio apenas para ficar bonita e ter uma noite com alguém que eu amo.... Mas eu me amo bem mais para deixar esssa relação para trás e seguir em frente. — O silêncio embalou o lugar novamente e eu apenas ouvia sua respiração. — Você nem se quer falar algo Marcel!

— Quer que eu fale o quê? Que a minha namorada está escapando de mim porque eu fui um babaca do caralho?  Não deu valor o suficiente para ela? Acabei me esquecendo de hoje? Eu realmente não quero te magoar s/n. — Essas foram suas últimas palavras antes de passar seus dedos sob seu cabelo.

O moreno de seus fios se perdendo sob o céu escuro e sua pele sendo vagamente iluminada pela lua sob nós.

Seus olhos se fecharam com lentidão e o mesmo olhou para o céu estrelado sob nós, impedindo que as lágrimas rolassem pela sua pele.

Minhas pernas estavam fracas enquanto eu o olhava partir. Ele estava a poucos metros de mim, mas parecia tão distante quanto o sol. Nosso futuros não estavam intercalados e porvavelmente nunca mais estariam.

Me virei para entrar novamente em meu carro, dessa vez suspirando antes de ligar o mesmo. Seus passos estavam se distanciando do veículo e eu logo voltei para casa, passando por cada lugar em que estive junto a ele.

Nunca estive pior. Achei que seria para sempre, que dessa vez daria certo, mas já nao estava dando a meses, porém eu ainda o queria por perto. Eu ainda o amava tanto.

E amar tanto dói.

Iria ser difícil não te-lo por perto, mas era algo necessário e assim eu fiz. Segui minha vida e o deixei seguir a dele. Se amamos devemos deixar ser livre, indepentende se for contigo ou não.

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