Desde a primeira vez que a vi, soube que tinha que fazê-la ser minha. Cada qualidade e defeito dela faziam-me a querer mais e mais. A raiva e ódio me contaminavam só de imaginar a minha garota com outro, ela é a única que consegue me fazer sorrir ve...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
So baby pull me closer in the backseat of your Rover. That I know you can't afford. Bite that tattoo on your shou...
- MARTINA STOESSEL MUZLERA, VOCÊ TEM DOIS MINUTOS PARA LEVANTAR DESSA CAMA! - Senti minha coberta sendo puxada.
Pulei na cama de susto, ouvindo a batida agitada de closer, eu ofegava. Encarei minha mãe, que franzia o cenho revelando suas rugas em forma de impaciência. Procurei pelo meu fone, notando que apenas um estava ainda em meu ouvido enquanto o outro, eu tenha arrancado no meio da noite e dormido sobre ele.
- Acabou as férias, meu amor.
- Eu sei mãe, já desço. - Ela tenta ajeitar meus cabelos úmidos e beija minha bochecha.
Levantei da cama e separei uma roupa simples. Calça jeans clara, regata branca e por cima uma blusa social fina com estampa camuflada do exército que ficou larga demais por ser de Pablo, mas dane-se, ficava bem melhor em mim. Abri a porta e entrei no banheiro em frente, tomei um banho rápido e voltei para o quarto, tratei de me vestir e quase me esquecia de por as botas de couro. Apenas sequei meus cabelos castanhos e fiz uma maquiagem leve, para disfarçar as olheiras das noites em claro falando no Facetime com Facundo.
Desci rápido a tempo de pegar uma torrada, com a mochila na mão e correr para pegar o escolar. Minha mãe era enfermeira no Henry Ford Hospital iria fazer 10 anos, é encantador o modo como ela é paciente e atenciosa com todas. Pode se dizer que minha mãe é a minha inspiração. Meu pai morreu quando eu fiz 12 anos, em um acidente de carro. Não temos contato com a sua família desde então, já que minha avó nunca aceitou minha mãe Mariana.
Sentei na janela e virei para trás procurando Facu ou Pablo mas ambos estavam ocupados de mais paquerando as gêmeas Owen. Revirei os olhos e procurei meu celular na mochila, até lembrar que esqueci na cama.
- Merda! Hoje não é mesmo o dia, só pode ser carma, isso sim. - Resmunguei sozinha.
Fui a primeira a descer e esperei pelos dois que chegaram sorrindo como se o mundo fosse um morango.
- Que cara é essa?
- Que cara? - Devolvi a pergunta de Facundo.
- De quem comeu e não gostou.
- Desculpa, eu só tenho essa diferente das Owen.
- Wow, pesado. - Pablo passou seu braço pelos meus ombros.
- Sendo o aleatório, vamos à festa hoje? - Facundo sorriu animado, andando de costas para a escola.
