Desde a primeira vez que a vi, soube que tinha que fazê-la ser minha. Cada qualidade e defeito dela faziam-me a querer mais e mais. A raiva e ódio me contaminavam só de imaginar a minha garota com outro, ela é a única que consegue me fazer sorrir ve...
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Dirigia a caminho do local. Hoje seria o dia do roubo dos carregamentos de Luke. Faz um tempo que ele não dava sinal de vida, isso me preocupava, porém, eu sempre estaria um passo à frente dele. Coloquei diversos infiltrados dentro da sua casa para me manter informado sobre tudo. Ruggero iria ficar no galpão, ele é nossos olhos e ouvidos, caso tenha um imprevisto, ele vai dizer para onde irmos, tudo começa com ele. Diego ficou encarregado de passar as mercadorias para o nosso caminhão e Samuel e eu, de atacarmos e os destruí-los.
- Podem avançar, eles acabaram de ir embora! - Ruggero nos comunicou pela escuta.
Havia cerca de cinco SUV entre nós, duas ficaram atrás enquanto as três espalhavam-se para frente do caminhão com as mercadorias. Abri a janela do meu Audi preto, mirando contra o pneu e atirando, apenas um deles, o que o fez desacelerar. Foi nesse momento em que Diego engatou um gancho entre os dois caminhões, o nosso estava aberto de costas e Diego junto de outros homens jogavam as cargas para dentro.
Atirei no retrovisor do carro, para não verem a tempo o que Diego fazia, mas provavelmente já notaram. Estava lado a lado com o caminhão, quando ele tentou vir para cima de mim, porém passei por debaixo dele com o carro. Atirei no pneu da frente e saí dali rapidamente antes que chocassem comigo.
- Jorge, os distrai. Diego, agiliza aí cara!
- Preciso de mais alguns minutos, tentam os segurar Jorge! - Diego falou na escuta, com um tom irritado.
Apertei as mãos em torno do volante, tentando manter a calma. O que nunca tive, calma. Pisei fundo no acelerador, os ultrapassando. Alguns quilômetros à frente deles, mudei a marcha, derrapei e voltei a acelerar, mas agora eu tinha virado o carro e dava ré. Atirei contra o vidro diversas vezes, no intuito de os assustar. Um homem, do banco passageiro abriu a porta e disparou contra o meu carro, mas em todas eu desviava.
- Faltam 15 caixas ainda!
- PUTA QUE PARIU, DIEGO! ACELERA ESSE CARALHO PORRA!
- Na próxima vem você então.
- Sem dúvidas vou fazer mais rápido!
Um tiro bateu em meu vidro, mas apenas deixou uma marca, já que era blindado. Mirei de súbito, no ombro dele e disparei, pegando de raspão. Bati no volante com raiva, antes de virar o volante e voltar na posição de antes. Fiquei próximo da janela dele e abri a porta do meu carro, com a velocidade que estava, o vento atrapalhava.
Respirei fundo antes de pular e me segurar na porta do que, antes, atirava em mim. Abri a porta dele, o puxando pelo colarinho da blusa xadrez e o joguei para fora do caminhão enquanto estávamos em alta velocidade.
O homem que dirigia tentava me atingir, mas atirei em sua cabeça e em seguida, o joguei para fora do carro.
- William, pegue os caras! - Mandei e ouvi um ok.- Diego, vou parar o caminhão.
