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Se entre duas pedras pode nascer uma flor. Por que se entre dois amigos não pode nascer um amor?

Lara Keyssiane Pereira

A primeira coisa que vejo assim que desço no hall do prédio, é Salvatore encostado no balcão conversando com João, ele está lindo, calça jeans preta, blusa branca, blazer preto e sapatênis preto, os cabelos estão sempre arrumados, sem nenhum fio f...

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A primeira coisa que vejo assim que desço no hall do prédio, é Salvatore encostado no balcão conversando com João, ele está lindo, calça jeans preta, blusa branca, blazer preto e sapatênis preto, os cabelos estão sempre arrumados, sem nenhum fio fora do lugar, Salvatore é tão certinho que chega a irritar. Vou andando devagar até ele, sendo observada por João que sorri, fazendo Salvatore se virar e sorrir para mim, andando até mim, me fazendo parar e o esperar. É tão incrível como eu me sinto, é como se fosse a primeira vez que eu o estou vendo, sinto meu coração disparado, o frio na barriga, as pernas brancas e aposto que estou ostentando um sorriso bobo no rosto. Salvatore para na minha frente, me olha de cima abaixo, soltando um suspiro e sorrindo, pegando minha mão, dando um beijo no dorso, sem tirar os olhos de mim.

— Você está tão linda, meu amor! Deveria ser um crime, ter a sua beleza — diz sendo galanteador.

— Obrigada, você também está lindo — falo, um pouco tímida.

Salvatore sorri de lado.

— Podemos ir?

— Claro!

— Maravilha — pegando minha mão, nós vamos para o estacionamento, os dois em silêncio, apenas apreciando a companhia um do outro, ou apenas com medo de falar qualquer coisa, e estragar o momento.

Andamos até o estacionamento, Salvatore abre a porta para mim e dá a volta, entrando e já dando partida no carro, o caminho inteiro é feito em silêncio, acho que não estamos mais acostumados com a presença um do outro. Não sei quanto tempo se passa, mas assim que ele estaciona, eu saio e me deparo com um cinema.

— Cinema? — pergunto sorrindo.

— Não é qualquer cinema, esse está passando um filme que eu sei que você irá amar, mas confesso que a ideia de cinema foi do Alexander— diz tímido.

— Alexander? — pergunto confusa.

— Sim, ele disse que você falou que estava com saudades do cinema e que adorava.

— Nossa, não fazia ideia que ele estava escutando o que eu disse, ele parecia tão distraído, com as crianças — falo, entrando na fila do cinema, que está muito pequena, tendo apenas dois casais na nossa frente.

— Parece que estava — resmunga.

— O que vamos assistir? — pergunto, fingindo não ouvir seu resmungo.

— Hoje está passando, Diário de uma paixão, sei que você ama esse filme.

Sorriu animada e já sabendo que irei desidratar assistindo, porque pode passar anos e eu sempre irei chorar assistindo esse filme.

Sara Lougft - Uma Segunda Chance Para a VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora