Capítulo 20

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Pov. Priscilla Pugliese Smith

Era quase inacreditável o que eu acabei de ver.

Essa manhã acordei cedo normalmente e fui comprar alguns pães de queijo para Natalie. Eu a deixei em casa se arrumando, porque nós estamos fazendo uma vez por semana yoga para casais grávidos e nos outros dias fazemos caminhada na praia, por recomendação da nossa médica.

Não demorei muito, apesar de ficar uns cinco minutos conversando com o porteiro do prédio. Quando entrei em casa deixei os pães na cozinha e fui para o quarto trocar de roupa, mas é aí que está a questão. Natalie não estava nenhum pouco interessada em se arrumar, simplesmente a encontrei nua sobre nossa cama ainda desarrumada e se tocando...

Me aproximei um pouco mais com aquela visão de tirar o fôlego, suas pernas estavam bem abertas e seus dedos mergulhados em sua boceta, com dificuldade é fato. Ela já está com seus sete meses de gestação e a barriga impede um pouco que alcance o ponto desejado.

Você quer ajuda, ou está tudo bem assim? — Perguntei solicita, né? Apesar de que ela pode estar se sentindo muito bem em se dar prazer sozinha sem precisar de mim.

Por favor... — Choramingou e fui ajudá-la a matar aquilo que estava a matando.

Natalie no auge dos seus sete meses de gravidez está com o mesmo desejo sexual do início. É surreal. Não que eu ache ruim, longe disso... eu amo satisfazê-la. Só que nem sempre a acompanho, muitas vezes apenas ajudo a amenizar suas tensões.

Quando minha mulher relaxa seu corpo depois do orgasmo tão merecido, subo distribuindo beijos por sua barriga até chegar em seus lábios. Ela está linda, sua barriga está enorme, houve até vezes de nos perguntarem se eram gêmeos, seus seios estão fartos de leite e suas bochechas mais gordinhas dos quilos a mais que ela ganhou.

Sua insegurança só foi se prolongando conforme os meses passavam, mas eu sempre tratava de fazer se sentir melhor, o meu apoio foi e é essencial. Desde de que Natalie completou seus três meses de estação eu venho fazendo meu tratamento para lactação induzida, sim eu também vou amamentar o nosso filho.

Isso mesmo, nosso filho. Nós vamos ter um pirralhinho, inclusive nem posso falar isso em voz alta ou serei estapeada por minha esposa. Nossa emoção foi enorme quando soubemos, não tínhamos aquela expectativa grande sobre o sexo biológico, mas saber que, aqui, em sua barriga tem um garoto é incrível, no mínimo incrível.

Um dos quartos de hóspedes, o mais próximo do nosso, foi preparado para recebê-lo, além de ter sido instalado vários sistemas de segurança pela casa. Nossa família disse que era muito cedo para isso, porque só precisaria mesmo quando ele começasse a se rastejar, mas seria toda aquela bagunça que foi para realizar isso, melhor coisa foi já termos feito.

O quarto de nosso pequeno tem cores suaves, como no resto da casa. Uma caminha próxima da porta, em frente a ela o berço, seu guarda roupa e no lado oposto uma parede própria para ele riscar o quanto quiser, é como o cantinho de fazer sua bagunça quando estiver mais grandinho. Eu tenho certeza que o estilo desse quarto será temporário, quando meu filho despertar seus desejos, ser fã de algum desenho ou filme, eu irei personalizar do seu jeitinho.

Natalie e eu nos preparamos e sentamos na mesa para tomarmos o café da manhã que preparei.

Por que não me esperou chegar em casa para te ajudar desde o início?— Perguntei.

Você demorou.

Só um pouquinho a mais. Não deu mesmo para esperar? — Ela negou sorrindo toda sapeca. — Jesus... — Ela começou a rir.

Need You (Segunda Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora