Capítulo Um - Esperança

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Capítulo Um

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Capítulo Um



O céu estava escuro, a doce e leve luz da lua não conseguia ter sua beleza desfrutada pela cidade de Londres.

Quem fazia o show, era a suavidade  da água que encharcava, naquela noite de quarta, as ruas londrinas. Dando um ar melancólico para a cidade.

Poucos indivíduos se atreviam a sair naquele temporal, o melhor era ficar no aconchego de casa em vez do clima sombrio e frio das ruas.

Porém isso não se enquadrava na pequena criança desolada e sozinha.

A chuva caia sobre a criança sem piedade ,como se lamentasse a sua má sorte ,suas vestes enquanto já estavam encharcadas, seu nariz e olhos vermelhos pelo frio e o lamentar de sua tristeza.

O pequeno se encontrava sentado no chão e sozinho em uma calçada. A rua era completamente deserta, as luzes das casas era o único indício de vida naquele lugar. A criança observava  a janela de uma casa do outro lado da rua, da janela o pequeno podia vê uma família alegre enquanto assistiam algo em uma caixa engraçada que nunca tinha visto antes.

A criança sentia inveja de ver suas expressões de alegria e o carinho que compartilhavam entre eles pelos seus gestos e palavras de amor.

Excluído, era assim que o jovem se sentia, como se não pertence-se a lugar nenhum, a única coisa que conheceu em toda a sua curta vida foi o desprezo e a solidão.

Ele queria aqueles sorrisos de felicidade e orgulho direcionados pra si, aqueles olhos que exalavam amor e compaixão, palavras de carinho e do quão importante ele era em sua vidas.

Apenas um sonho, um desejo, e uma realidade que acontecia com todos a sua volta menos com ele.

Era como se a vida o odiasse, e o destino mais ainda.

Ninguém poderia culpá-lo da doce inveja infantil por algo que nunca teve e que ansiava de todo o seu pequeno coração.

Pois a realidade do pequeno era a solidão, a dor de está sozinho sem ter saída ou voz para pedir ajuda.

Sentimentos tão conflituosos para uma mente tão jovem.

As lágrimas de tristeza e raiva se misturavam com a chuva, seu rosto refletia a pura tristeza.

"Queria apenas uma família"...era o desejo que passava em seus pensamentos a cada segundo de seu dia.

A luz surgiu atrás dele o tirando momentaneamente de sua própria miséria. O olhar da criança se dirigiu a enorme casa com um belo jardim atrás dele.

Parecia aquelas de contos infantis enorme e de aparência antiga, a residência era um enorme casarão de tijolos vermelhos que possuía o telhado e a sacada em madeira pintada de branca. O jardim na frente era simples e possuías algumas flores, mas não deixava de ser bonito.

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