03 - Por que não existem mais dinossauros?

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Olá!

Como estão vocês? Espero que bem.

Voltamos hoje com mais uma perguntinha, então votem e comentem bastante para me dar uma média de quando voltar e saber o que estão achando.

Boa leitura!

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Camila estava empolgada aquela manhã, sobretudo porque percebeu que Lauren também estava mais animada, até murmurava alguma musiquinha com a boca fechada enquanto estava no banheiro.

Ela preparou o café para si, já que Lauren era fresca e não gostava de cafeína e comeu com pão de sal com margarina, porque manteiga era cara e elas só usavam para poucas coisas para não acabar logo. 

Observou em silêncio Lauren surgir na sala e ir em direção da cozinha, onde ouviu o barulho do micro-ondas por um segundo antes dela voltar com uma caneca com chá e um pão de sal, a boca cheia da primeira mordida.

— Bom dia, Coisinha — Camila a cumprimentou entre um gole de café e outro.

— Bom dia — Lauren respondeu após engolir, afundando no sofá e encolhendo as pernas — algo planejado para hoje?

Camila sorriu, empolgada.

— Sim! — respondeu — vamos descobrir por que não existem mais dinossauros!

Lauren franziu o cenho.

— Mas já sabemos disso, não? — questionou — não é por causa do meteoro?

— Não tem que fazer sentido — retrucou — só termina de comer e veste a roupa que separei pra você.

Uma sobrancelha de Lauren se ergueu.

— Você agora vai ficar escolhendo minhas roupas?

— Vou — respondeu, então fez beicinho — fica mais interessante assim, Coisinha.

Lauren revirou os olhos, mas concordou. Tomou o último gole de chá e mastigou o último pedaço de pão indo para a cozinha e depois para o quarto, onde vestiu o short jeans e a blusa de alcinha básica.

— Estou pronta, Camz — anunciou, aparecendo na sala novamente.

— Já é, vambora — Camila chamou, pegando uma mochila e indo para o carro.

Não estava muito diferente de Lauren, usando também um short jeans e uma blusa simples. Ela assumiu o volante e como da outra vez saíram de casa. 

A Hélio Prates estava tranquila, o que era um milagre apesar delas terem saído fora do horário de pico. Lauren perdia o olhar pelas ruas vendo as placas dos carros enquanto Camila xingava baixinho contra alguns motoristas que achava não serem muito pacientes com uma motorista com TDAH, embora eles não soubessem disso.

Elas seguiram caminho pela Via Estrutural, o que já foi bem curioso para Lauren, já que ela sabia que Camila odiava pegar BR e morria de medo dos carros em alta velocidade, não sabendo muito bem se seguia a velocidade ou se era xingada por andar mais abaixo, se distraindo a ponto de esquecer alguns pardais e ganhar algumas multas.

— Ok, Camz — decidiu ajudá-la — por que não me conta o caminho que vamos fazer?

Camila respirou fundo, tentando diminuir a tensão.

— Certo, vamos pegar a Via Estrutural e seguir até o fim e então passar reto pela entrada do Eixo Monumental. Vamos passar pelo Parque Nacional e uh... seguir até nosso destino.

— Vai ter alguma tesourinha?

— Uh... não que a gente tenha que fazer.

— E balão normal?

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