O amor impossível -Draco Black and Alisson Weasley

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- Não... - Disse Adrian deitando a cabeça na barriga de Alisson tentando esconder as lágrimas.

Draco estava em choque, não tinha nenhuma reação, seu corpo estava pregado no chão como uma estátua, não saia nenhum som de sus boca apenas descia lágrimas pelo rosto dele enquanto olhava para sua amada.

- NÃO! Minha irmãzinha não pode morrer. Não comigo aqui! - Fred saiu em disparada para a direção onde seu gêmeo e Olivio Wood estava. Quando o corpo de Draco reagiu tomou o lugar de Fred segurando a cabeça de Alisson.

Draco sentia o sangue quente escorrendo por suas mãos, tocou um pouco a área e viu que a situação estava horrível.

Harry porém não teve tempo de ver Alisson, ele e mais três Grifinórios seguravam Jorge que tentava avançar em Wood.

Já ele era impedido de correr por dois Sonserinos, Blaise era um deles, enquanto o resto do time da Sonserina ria e encorajava Jorge a se soltar e acabar com Wood.

Fred chegou, não tinha ninguém para segura-lo então ele deu apenas um soco na barriga de Olivio, Jorge conseguiu se soltar e agora os gêmeos estavam dando uma surra em Olivio.

Harry estava sem reação também, apenas observava Fred e Jorge socando Olivio. Logo ele correu para a direção em que Alisson estava, Adrian soluçava e Draco chorava em silêncio, murmurando palavras de conforto para a namorada, mesmo sabendo que ela nem deveria estar ouvindo ou sequer estar viva.

- O que aconteceu com ela? - Perguntou Harry em choque se ajoelhando diante ao corpo de Alisson.

- E-ela não está respirando. - Murmurou Adrian levantando a cabeça que estava deitada sobre o corpo morto da ruiva.

- Não...

O sangue de Harry estava fervendo, se levantou em um estalo e voltou para onde Fred e Jorge estavam. Agora os três Grifinórios batiam em Olivio.

- ISSO NEM ERA UM JOGO OFICIAL! - Gritou Harry.

- TUDO POR CAUSA DA MERDA DE UM JOGO? - Gritou Jorge.

- POR CAUSA DE UM JOGO IDIOTA MINHA IRMÃ ESTA MORTA. POR SUA CULPA! - Fred deu o último soco, no rosto de Olivio que caiu desmaiado.

Jorge tentava entender o que seu gêmeo tinha dito.

- Perai, ela não...

- Ela não está respirando. - Disse Harry se ajoelhando com os olhos cheios de lágrimas.

- E-ela morreu? - Perguntou Jorge com a voz cortada.

Fred concordou com a cabeça, o mesmo não aguento e caiu em lágrimas, seu irmão gêmeo também. Os dois se abraçaram fortemente em forma de consolo.

Do outro lado do campo estava Draco e Adrian.

- Precisamos levar ela pra Madame Pomfrey. - Murmurou Draco.

- De que adianta? Ela não estava mais viva. - Disse Adrian ainda chorando.

- Não... eu não permito isso. EU NÃO ACEITO ISSO. Ela... ela não pode morrer.

Draco olhava a ruiva, se sentia vazio, seu mundo tinha perdido a cor. A única pessoa que ele amou, e a única que o amou de verdade estava em seus braços, provavelmente morta.

- Vamos, me ajude. Me ajude a carregá-la. - Disse Draco.

- Mas.. - Começou Adrian.

- EU NÃO ESTOU PEDINDO PUCEY, ISSO É UMA ORDEM!

Adrian o olhou por um momento, depois olhou para a ruiva.

- Se carregarmos ela podemos piorar a situação aí- Disse ele apontando para o sangramento. - Pressione o pano na nuca dela, vamos levita-lá até a enfermaria.

Os meninos chamaram Fred Jorge e Harry, os Sonserinos os ajudava e o resto do time da Grifinória levava Olivio ainda desmaiado.

Quando chegaram a enfermaria os garotos explicaram tudo a Madame Pomfrey, a mesma colocou Alisson em uma maca e chamou professor Snape e professora Minerva.

- Mas que diabos aconteceu aqui? - Perguntou Minerva olhando Olivio desmaiado em uma maca, Fred, Jorge e Harry todos machucados e Adrian e Draco cobertos de sangue, e no final de todas as macas havia uma com as cortinas fechadas.

- Ouve um acidente no campo. - Começou Pomfrey.

- Acidente não! Olivio literalmente tirou o taco das mãos de Jorge e arremessou contra nossa irmã. - Disse Fred.

- Exatamente, o balaço na verdade era para acertar Draco, mas ele saiu de vista rapidamente atrás do pomo junto a Harry, então o balaço mudou de alvo indo para Adrian, mas Alisson entrou na frente e agora está desacordada. - Continuou Jorge.

Minerva colocou a mão na boca assustada.

- Uma de minhas alunas foi ferida? - Perguntou Snape.

- Sim senhor, Alisson Weasley foi ferida por um Grifinório idiota numa partida de Quadribol. - Disse Draco com ódio olhando para Olivio.

- E nem era um jogo oficial. Eles que vieram entrando no campo e vieram com papo de treinar junto. - Disse Blaise.

- Espero que saiba Minerva, que isto não ficará assim, vamos encontrar Dumbledore imediatamente e trazê-lo aqui para que medidas sejam tomadas. - Disse Snape saindo da enfermaria com Minerva em seus calcanhares.

Pomfrey agora olhava os garotos.

- Vocês três estão machucados? - Perguntou ela olhando para Draco, Adrian e Blaise que negaram com a cabeça.

- Ótimo, senhores Weasley como já cuidei de vocês, os dois podem ir, o resto que não tiver ferimentos pode sair também.

Aos poucos o time da Grifinória iam saindo, Fred e Jorge olharam para a maca que Alisson estava, coberta por cortinas, saíram da enfermaria e ficaram esperando ao lado de fora.

- Posso ficar? - Perguntou Draco e Adrian juntos.

- Sinto muito meninos, mas preciso cuidar de senhorita Weasley. Ela não terá visitas por enquanto, mas prometo que se tiver notícias ou horários de visitas vocês e os irmãos dela serão comunicados, agora vão. Preciso cuidar dela.

Eles olharam para a cama de Alisson uma última vez.

- Tudo bem, ela está em boas mãos, agora vão. - Disse ela conduzindo os meninos a saída.

Do lado de fora, esperavam Fred, Jorge, Adrian e Draco. Ficaram horas ali, mas nada de Alisson.

Depois da meia noite, quando Filch veio expulsar os garotos apenas Fred e Jorge e Harry levantaram.

Blaise voltou para as masmorras minutos depois.

- Preciso de um banho. - Disse Adrian em meio de um suspiro. - Vai ficar?

- Eu só saio daqui quando minha Ali vier junto. - Disse ele simplesmente.

Adrian concordou, dando palmadinhas no ombro de Draco.

- Trago alguma coisa pra você com seguir passar a noite.

Draco concordou, pensando em sua namorada.

Não poderia perder Alisson, de jeito nenhum.