Acordando em um lugar completamente desconhecido, cercado de barras de metal e, o pior de tudo, sem memória alguma, Jeon Jeongguk tem como objetivo descobrir quem era antes de ter sido capturado.
Tudo parece entrar em colapso quando descobre que não...
Essa att é bem curtinha, mas é extremamente importante para o desenvolvimento da fic! muahahah!!!!
Eu fiquei de coração quentinhovendo as notificações de voces... Obrigada! Eu realmente esero que gostem! Se puderam, deixem um comentário! Vamos interagir!
Olha a estrelinha que linda! Clica! É so clicar! Pq voce não clica? sera que voce sabe clicar? (Voz do Olaf)
Enfim, bora para a leitura!💜💜
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Jeon Jungkook
"Estigma: Marca ou cicatriz deixada por ferida"
29 de junho de 2029, madrugada, durante um sonho.
Podem até apagar as memorias, porém, as cicatrizes da alma sempre permanecerão.
Anos atrás...
Era um dia chuvoso e frio, seria perfeito para tomar um chocolate quente ao redor de uma lareira, como nos filmes. A minha vida não era um filme. Enquanto alguma outra criança sortuda estava vivendo feliz com sua bela família, eu corria descalço mata adentro. Minhas vestes estavam em frangalhos, podia sentir o tecido rasgado nos mesmos lugares em que minha carne ardia pelos cortes de galhos pontiagudos. A fadiga alcançava meus músculos doloridos, estavam prestes a falhar, á me submeter ao fracasso.
Afinal, eu era uma criança. Como eu, lá pelos meus 4 anos seria capaz de fugir de homens adultos com o triplo de minha força?
Eu possuía grandes olhos negros, com um brilho exuberante, eles eram o que eu mais gostava na minha aparência. Eles me traiam, pois por mais que aparentassem carregar a inocência de uma criança, eu não passava de uma carcaça de ser humano, esquecida por quem um dia me amou.
Meus olhos me lembravam de que existia um céu estrelado lá fora para observar.
Eu não sabia a quanto tempo estava correndo, embora meu corpo denunciasse que já estava cansado a horas. A chuva insistente penetrava com suas gotas gélidas no que sobrou das minhas roupas que já foram inteiramente brancas, e agora eram manchadas por terra, sujeira e meu próprio sangue. O que realmente me aterrorizava não eram meus ferimentos, muito menos o estado em que eu me encontrava, e sim os urrares dos soldados que me perseguiam. Eram 4 deles, todos armados. A água doce da chuva se misturava a salgada das minhas lagrimas, enquanto uma de minhas mãos tampava minha própria boca. Eu não podia fazer barulho.
Luz! Sempre siga a luz, ela te tira da escuridão eterna. Entretanto, tenha cuidado; luz demais nos cega.
- Ali! Ele está... - Me virei e pude ver um dos homens que gritava ser abatido. Isso mesmo, abatido.
