Sem álcool, sem drogas e sem mãos

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oiêee gente 💘
SHIVANI

— E aí Mahara, minha querida irmã... Sudades! - ri de mim mesma, com pena.

Estava treinando a alguns minutos na frente do computador como eu contaria para a Mahara sobre tudo isso que está rolando e pensando se eu contaria.

De fato acho que não.

— Fala Mah, tudo beleza? - fiz um sinal estranho com a mão e fiz um bico frustado. - Então, eu tô namorando o B-bailey May, aquele garoto que eu beijei na festa do sétimo ano, meu primeiro beijo. E por que estamos juntos? Porque eu quero provar pro Lamar, seu ex namorado, que eu não estou apaixonada por ele depois das minhas cartas de amor serem entregues de um jeito que eu nem imagino... - suspirei e desisti. - Ahhh, como eu faço isso?

Aí tá a resposta Shivani: NÃO FAZ!

Meu notebook começou a tocar.

Ligação com: Mahara irmã <3

— Vamos Shivani, você consegue. - falei pra mim mesma.

Atender.

— Oii! - Mahara falou sorrindo.

— Eae Mah, tudo certo? - dei um sorriso enorme.

Que patética Shivani, pensei.

— Sim... - respondeu me olhando estranho. - Por que anda ignorando minhas chamadas?

— Ando muito ocupada! - continuei com o sorriso. - Ensino médio, ajudar a Ayla... tudo.

— Entendo. - deu um sorriso de lado. - Como anda a escola, fez novos amigos?

Oh se fiz.

— Não, não, os mesmos de sempre.

— Viu o Lamar? - perguntou.

— Por que eu veria? - respondi com outra pergunta, ainda sorrindo, como se eu estivesse com o maior pote de sorvete do mundo na minha frente.

— Por que ele é nosso vizinho?! - respondeu óbvia.

— Ah... - fiz cara de sonsa. - Verdade, mas não vi não, só as vezes, na escola, sabe.

— Sei.

Eu não podia deixar essa conversa rolar muito, não tô conseguindo segurar mais a mentira se a gente continuar...

— Mahara - chamei ela sem jeito, com outro sorriso. - vou precisar desligar. - cocei um pouco a cabeça. - Preciso fazer mini tortinhas pra Ayla levar.

— Ok... por que não faz brownies? São mais fáceis. - deu ideia.

— Eu já comprei todos os ingredientes...

— Ah, então vai nessa, vão ficar incríveis. - deu um sorriso, ela sabia que eu não estava normal. - Tá tudo bem?

— Eu preciso desligar. - sorri. - TCHAU! - apertei o botão.

Nossa como isso foi... difícil!

Preciso ocupar minha cabeça, então fui fazer as tortinhas.

Eu amo cozinhar, principalmente doces.
E aqui em casa gostam bastante de ser meus cobaias e provar tudo.

Não é querendo me gabar, mas eu sou realmente muito boa nisso.

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As tortinhas estão meio caminho andado, ou não...
Ainda estou fazendo a massa.

Minha roupa, meu avental, meu rosto estão lotados de farinha, o bom de ser a que cozinha é que alguém limpa depois.
Sempre faço uma leve bagunçinha.

Ouço batidas na porta.
Solto a latinha de um ingrediente no balcão.

— Eu não tô esperando ninguém... - falo.

Ando até a porta pensando em quem poderia ser. Abro.

— Oi! - Bailey fala.

— O-o-ii. - respondo o olhando, ele é bem mais alto que eu.

— Então você é a Princesa Farinha? - ri me olhando de cima a baixo.

— Ahh - olho pra mim mesma. - eu estava fazendo algumas tortinha pra Ayla levar. - um sorriso envergonhado sai da minha boca e aponto pra cozinha.

— Posso entrar? - pergunta.

— C-claro. - abro um espaço na porta pra ele entrar.

Passo Bailey e vou na direção do balcão para continuar minhas tortinhas.

Ele para um pouco a minha frente e percebo que está todo arrumado.

— O que veio fazer aqui? - pergunto logo, ele veio fazer algo.

— Vamos para a festa do Felipe.

Felipe?

— Que festa? Que Felipe? - pergunto confusa.

— Não leu meu bilhete? Falei que íamos em uma festa.

— Eu não vou. Preciso terminar as tortinhas. - apontei para a massa.

— As festas estão no contrato Princesa! - Ele falou.

— Eu sei que as festa estão no contrato, mas...

— Opa! Alguém falou em festas? - meu pai chega na cozinha deixando umas compras na parte desocupada do balcão. — Olha se não é o garoto Bailey May aqui. - sorri e comprimenta Bailey.

Ele já é bem conhecido no meu bairro e pelo meu pai também.

— Fala ai senhor Davis! Eu vim buscar sua filha pra irmos em uma festa na casa de um amigo... É algo tranquilo, e prometo trazer ela cedo de volta. Posso levá-la? - pergunta.

Pai por favor não, não, não, não.

Eu não quero ir, que vergonha.
Sou super tímida, ainda mais com pessoas que eu não conheço.

— Pode sim! - meu pai responde.

— Pode não! - falo.

— Vai filha, se divertir um pouco - olha para o Bailey. - não faz mal.

— Não quero pai.

— Vai sim. - desamarra meu avental.

— Eu preciso terminar as tortinhas!

— Pode deixar que eu e a Ayla terminamos.

— Não, não, não! - imploro fazendo birra.

— Vamos Paliwal. - Bailey fala me olhando.

— Tá bom! - solto um ingrediente que estava na minha mão no balcão.

Caminho até as escadas e olho pra eles, subo correndo logo.

— Sem álcool. - meu pai faz o número 1 com a mão. - Sem drogas. - o 2 agora. - E sem mãos. - faz movimentos como se tivesse tocando algo.

— Tranquilo, pode deixar. - Bailey responde.

Eu não gostaria muito de ir nessa festa.
Não por causa do Bailey, mas eu não conheço ninguém, Joalin provavelmente deve estar em outra festa da sua galera e com certeza Sofya estará lá...

Boa sorte pra mim.
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as vezes no silêncio da noite... hello
tudo bem?
estão gostando da história?
eu espero que simm :)
vou deixar dois capítulos prontos pra postar...
comentem se estiverem gostando e não esquece da estrelinhaa
até mais 💗

com carinho, Nay

now and maybe forever Onde histórias criam vida. Descubra agora