Premeditated • jjk + pjm [Hiatus]

XXXIII - Replaced

#PelasBarbasDeMerlin

Contagem para o final de Premeditated (2/7); 

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Antes de tudo, este capítulo é muito importante, tem acontecimentos e confissões nunca abordadas na fanfic, tais como abandono e maus tratos. Se for sensível ao tema, desconsidere a leitura. 

Por fim, um capitulo recheado de emoções, me deixa (eu, netuno / nay) completamente insegura. No final do capítulo, deixe suas considerações para eu saber se a escrita consegue passar a emoção que quero transmitir a vocês, por favor. O meu maior medo é fazer esses sentimentos não estejam explícitos na escrita, deixando o personagem sem graça; Bom, é só isso. Boa leitura e desculpe pelo texto e inseguranças. Amo vocês.

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Yoongi Point of the View

Sinto meu corpo recobrar os sentidos.

Primeiro, o tato. Minhas pernas formigaram, meus ossos doeram e alguns feixes em minha pele, arderam quase que insuportavelmente.

Tento urrar de dor, mas minhas cordas vocais não cedem espaço para o grito.

Arfo frustrado e então, o cheiro de enxofre, ferro e carvão, se tornam os aromas predominantes no ar ao meu entorno. Busco minha localização entre as memórias, e acabo encontrando a resposta mais óbvia e recente: Estação King's Cross.

A estação de trem, aquela que seria um ponto de encontro para a aparatação entre meus amigos, tornou-se palco de um pandemônio enclausurado.

Esta lembrança me lança em um martírio profundo e escuro. Abro os olhos subitamente, completamente apavorado por tê-los fechado em algum momento.

Quanto tempo permaneci desacordado? Quantos minutos, ou talvez horas, passaram? Minha cabeça lateja com as possibilidades. Levo os dedos de minha destra até o ponto de dor aguda em minha nuca, tateio uma pequena abertura por entre os fios já desbotados do verde costumeiro. Volto com minha mão em direção ao meu próprio colo e vejo sangue manchando as pontas de meus dedos.

Engulo o ar seco. Pior que isso.

Quando o pouco de saliva em minha boca entra em contato com meu paladar, o gosto ferroso também torna-se presente. Provavelmente, há uma certa quantidade de sangue manchando meus dentes.

Um choque percorre minha espinha. O que aconteceu?

Me sento no chão liso da plataforma, tento forçar minha mente a lembrar de algo ou puxar uma linha temporal imaginária do ocorrido.

Um turbilhão de imagens e reações apareceram diante de meus olhos, lembranças um tanto difícil de compreender.

Havia um duelo entre alguns bruxos e meus colegas, certo. Havia também um dragão. Um dragão??? O que a porra de um monstro está fazendo em uma estação de trem?

Indignado, tento erguer-me sobre meus pés. Grave erro. Assim que endireito minha coluna, uma nova dor irremediável interrompe meus protestos. A aflição inicia forte e se intensifica ainda mais em minha cabeça, como se a estivesse fatiado em um único golpe, de cima para baixo. A pressão em meu crânio faz meus olhos saltarem das órbitas e o ar se tornar irrespirável.