Me deixe pensar

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     Assim que estacionei meu carro na garagem da empresa já avisto Taylor parado próximo aos elevadores com cara de poucos amigos.

- Bom dia moço, está perdido?

- Nem vêm Sophie, não estou para brincadeiras.

- Ok! Quando estiver me procure! - Viro as costas e entro no elevador, ele entra atrás de mim.

- Não é bem assim! Nem um Tchau Sophi??? Porque ignorou minhas ligações? Eu estava preocupado com você!

- Jura Taylor? Quem te nomeou meu guarda-costas?

- Sophie, não vamos por este lado.

- Ah eu vou sim! Porque a gente transa não te dá o direito de querer me controlar! - Quando noto já estou praticamente berrando. As portas do elevador abrem e eu saio o deixando para trás.


                                                                                      *****

    Já é quarta-feira e desde nossa pequena discussão não falei mais com o Taylor. Tudo passou como um flash. Estamos trabalhando em um grande projeto que vai atrair mais gente aos nossos bancos. Minha atenção está total (ou quase total) voltada para ela. Ouço uma batida na porta e ergo meus olhos que encontram os olhos, estes que tem me atormentado. Seus olhos estão tristes. Espero ele falar alguma coisa, porém ele só me olha.

- Estou ocupada, se você precisa de algo pode falar.

- Sophi, sinto sua falta.

 Eu paro o que estou falando e o olho mais intensamente, ficamos assim por algum tempo, até que resolvo me aproximar. Ele está fixo em mim. Eu passo por ele e tranco a porta. Ele me olha me questionando, mas não foi ele que disse que sentia falta? Qual seu jogo? eu vou ter que fazer tudo sozinha? Então tá neh.

  Ponho minhas mãos na lapela do seu paletó e passo pelos seus braços. Empurro ele até cair sentado no sofá da sala e me sento em seu colo com uma perna de cada lado, minha saia sobe se amontoando na minha cintura. Me aproximo de sua boca e o beijo. Suas mãos param na minha bunda e aperta, ele começa a corresponder o beijo. Abri seu cinto e sua calça, seu membro já está pronto para mim eu o liberto e até salivo, eu também estava com saudade porém não irei admitir.

  Quando afasto minha calcinha para sentar nele ele parece despertar, e me segura pelos ombros.

- Sophi, Sophi! - Ele me diz ofegante, seus olhos estão escuros, eu o olho em expectativa, sem parar de manusear seu mastro para cima e para baixo.

- Não foi por isso que eu vim Sophie. Precisamos conversar!

- Conversar é chato! E você disse que sente falta.

- De você Sophi. - Eu retiro minha mão dele e o olho

- Está me dizendo que não quer isso? Que não sentiu falta disso? - Seu olhar vacila para o meu corpo, se fixando em minha boca.

- Claro que senti falta disso, mas senti mais de você, precisamos conversar Sophi, você sempre foge.

- Tá, depois conversamos, agora precisamos resolver isso primeiro. O que acha?

- Promete? Promete que vai conversar comigo depois?

- Prometo. -Digo e lhe dou uma piscadela.

   Ele sorri de um jeito safado e leva a mão à minha calcinha. puxa de lado eu me ergo em sento nele dando um gemido de satisfação. Como é bom esta sensação. Ele não me deixa ditar o ritmo, pela na minha cintura e acelera meus movimentos. Estamos no limite, não demora muito para atingirmos o ápice juntos.

  Me levanto e vou até minha bolsa pegar um lenço umedecido, entrego a ele também. Nos limpamos e enquanto ele se recompõe eu mando disfarçadamente uma mensagem para Grace pedindo para trazer um documento, e vou até a porta destrancá-la.

- Então...- Taylor começa mas deixa no ar.

- Entãooo?

   Antes que ele consiga continuar, batem na porta, ele me olha desconfiado. Faço uma cara de paisagem de quem não sabe de nada e digo.

- Entre!

- Ah, oi Sophie, lhe trouxe o documento para análise, você quer que eu analise junto?

- Ótima ideia. - Viro para Taylor com um olhar de pesar - Desculpe, teremos que continuar em outro momento. - Ele me olha com desaprovação.

- Tudo bem. Não tem problema. - e sai, volto a análise subsidiária ligada ao crédito pessoal dos nossos clientes Canadenses l - Vamos começar? 

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