Capítulo 25

1.2K 87 44
                                    

Atualização dupla!!!
Verifiquem se leram o capítulo anterior!
Dobradinha da volta 2/2

º°º°º

— Bom dia, preguiça! — minha mãe falou animada, abrindo as cortinas e como se isso não bastasse, ela ainda caminhou até a minha cama e puxou as minhas cobertas.

— Eu morri — resmunguei ainda de olhos fechados e ela gargalhou.

— Saudades desse seu ótimo humor matinal — debochou e se sentou ao meu lado na cama — Levanta, Lyssinha, já está todo mundo acordado! Até o Gabriel tá aqui.

Bufei. — eu não gosto daquele mané, quero dormir — resmunguei tentando me acomodar na cama.

— Nada disso! — me deu um tapa na bunda — Pode levantando, Aya, não estou brincando!

— Mãe! — resmunguei me sentando na cama.

— Te dou dez minutos para aparecer lá em baixo e você não quer que eu venha te buscar! — ela falou e eu assenti me levantando da cama.

Minha mãe sempre ganha essa guerra, não sei o porquê eu ainda insisto.

Fiz minha higiene matinal e coloquei uma roupinha confortável para passar o dia.

A casa estava vazia quando eu deixei o quarto, mas foi só seguir o barulho que eu encontrei o povo na área externa.

Minha mãe falava animada com a irmã do Heitor e a mãe do Luan. Meu pai estava perto da churrasqueira conversando com o Bak e o Caíque.
Gabriel me olhou e revirou os olhos, recebendo em troca uma careta.

Não entendi a necessidade da minha mãe de me acordar já que as carnes não estavam sequer assadas na churrasqueira.

Voltei a cozinha para caçar alguma coisa pra comer. Nem ferrando que ficaria com fome até o almoço ficar pronto.

— Bom dia, fedorenta — Duca falou passando por mim com seu irmão no colo.

— Esse fedor é da tua boca, que tá perto do teu nariz — resmunguei arrancando risadas dele.

Abri a geladeira pegando um pedaço grande de melancia, me sentei em uma baqueta da bancada e fiquei olhando para o nada, pensando na vida.

Caralho! A gente ganhou a copa nobru! Não acredito, meu Deus!

E o Bruno me chamou pra sair!

Misericórdia, ele me chamou de meu amor ontem. Certeza que chamou! Eu sequer havia percebido com a empolgação do momento e o coração estourando de sentimentos. Mas cara ele me chamou de amor.

Meu amor, a propósito!

— E esse sorrisinho besta aí?! — Gabriel resmungou se sentando ao meu lado.

— O que o PH faria se te visse bebendo Redbull? — perguntei, mudando de assunto e apontando para a latinha que meu amigo carregava — Pensava que vocês só podiam beber Fusion — Gabriel gargalhou.

— Se liga aqui não, babaquinha.

Peguei a sua latinha e dei um gole, antes de murmurar:

— Quero voltar a dormir! — Fiz biquinho fazendo meu amigo rir e negar com a cabeça.

O silêncio voltou a reinar na cozinha. O que é estranho acontecer quando Gabriel e eu estamos no mesmo ambiente.

— Desembucha! — murmurei e meu amigo me olhou sem entender.

LEAL - Nobru [Livro I]Onde histórias criam vida. Descubra agora