Quem é você?

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P.O.V. Alec.

Nossa aquilo era fúria. Ela estava muito brava comigo não que me importasse muito, mas a pergunta é... quem é ela? E quem diabos é essa tal tia? Eles saíram do bar foi cada um para sua casa e a garota foi muito esperta, pegou um Uber que passou por ruas movimentadas entrou direto dentro de casa e naquele apartamento em particular eu não conseguia entrar.

Tive que esperar pela noite seguinte e quando a noite seguinte chegou ela estava trabalhando no bar. Fui abordá-la.

-Então, se eu não estivesse lá sua tia ainda estaria viva?- Indaguei dando uma indireta.

-Olha, eu sinto muito pelo o que aconteceu ontem. Eu bebi demais, falei um monte de abobrinhas. Seria fácil demais culpar você ou qualquer um pelo o que aconteceu, mas não foi sua culpa, não foi realmente culpa de ninguém.- Disse a garota dando uma desculpa esfarrapada.

Abobrinhas é uma ova. Ela sabe que eu tenho uma irmã, sabe como matar um vampiro o que implica que ela também sabe que vampiros existem e isso é contra a lei.

-Não acredito em você. Nunca te contei que tenho uma irmã e o jeito que desejou a morte dela... foi um jeito muito terrível e muito específico de morrer. Sabe que sou um Volturi. Sabe o que eu sou.- Falei tentando intimidá-la.

A garota serviu um Sex On The Beach para uma cliente morena que estava sentada no bar.

-Tem razão. Eu sei. E eu estava falando a verdade, se você... vocês não estivessem lá, ela ainda estaria viva. Ainda posso ouvir os gritos, o som do corpo dela sendo quebrado como vidro estilhaçando e o som das chamas consumindo ela viva. Mas, eu retiro o que disse, não quero que alguém mate a sua irmã. Não quero que ela morra. É doloroso perder alguém que se ama, ainda mais desse jeito. Além do mais, o mal é seu próprio castigo.- Disse a garota sem se abalar.

Ela continuou servido as bebidas e conversando com os clientes sempre sorridente, simpática.

-Sabe que tenho que lidar com você não sabe?- Perguntei dando outra indireta.

-Não, não tem não. Você e eu somos mais parecidos do que pensa.- Alegou a bartender.

O Mal é o seu próprio castigo?

-Então sou mal?- Questionei sendo charmoso e irônico.

A garota respirou fundo e serviu outro cliente enquanto respondia:

-Ninguém é de todo mal, ninguém é de todo bom. Mas, não pode negar que fez escolhas terríveis durante sua vida. Entretanto, quem sou eu para julgar? Infelizmente pelo o que eu sei... Jane é a única família que você ainda tem. Seus pais morreram, não tem outros parentes vivos, nunca teve alguém que estivesse lá por você para te ensinar a controlar e lidar com... você sabe, a fome, seu pequeno extra. Tiveram que descobrir tudo sozinhos.- Disse ela.

-É isso o que você pensa?- Questionei curioso.

-Então me conta como foi.  O meu turno já está terminando mesmo. Prometo que levarei o seu segredo para o túmulo.- Falou a garota com um sorriso sincero. Ela é mesmo suicida essa moça.

-Você é a presa mais fácil que já tive.- Me gabei.

A garota riu. E deu um sorriso levado. Meio debochado até.

 Meio debochado até

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