Capítulo 03. [🌿]

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Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade

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Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.


- Filho meu não é pai solteiro! – Jogou o teste de gravidez no ômega loiro, o fazendo andar alguns passos para trás. – Já não basta ter engravidado, agora quer criar essa criança sozinho? – O alfa mais velho da família Kim gritava atordoado e irritado.

Taehyung, aos choros, subiu para o seu quarto. Quando abriu a porta se deparou com um vão branco, mas isso não o impediu de continuar andando, caminhou até não conseguir vê a porta de entrada e assim que se virou e sua barriga estava enorme, linda. Seu cheiro tinha a essência de hortelã. Um grande sorriso cresceu em seu rosto enquanto pulava de felicidade.

Assim colocou as mãos no seu ventre, ele sentiu algo molhado, prontamente levantou as mesmas e elas estavam sujas de sangue. O ômega jovem entrou em desespero quando desceu o seu olhar e viu uma poça de líquido avermelhado, logo em seguida uma dor atingiu sua barriga, era como se tivesse agulhas o perfurando, que ocasionou uma alta exclamação de dor.

Seus pés começaram a afundar na poça e Taehyung tentava a todo custo sair dali, mas não conseguia, estava sendo puxado para o fundo. O sangue já engolia seu pescoço; o ômega, entretanto, não parava de gritar pedindo socorro.

E quando seu corpo foi totalmente afundado, ele acordou. Suava bastante, sua respiração estava ofegante e seu coração não se acalmava por um segundo.

O cheiro forte de eucalipto estava tão grudado em si que por um momento ficou com nojo. Sentiu seu corpo ser empurrado para cima pelas mãos no seus quadris, então suspirou e engoliu o nó em sua garganta, contraiu a sua entrada e certificou-se do que estava acontecendo: sua calça e peça íntima estavam abaixadas e sua blusa levantada. Percebeu a lubrificação escorrer pela sua bunda e suspirou esperando Bogum terminar de se satisfazer.



🍁Kim Taehyung On 🍁



Me levantei e fui em direção ao banheiro, fechei a porta trancando-a, caminhei de encontro a banheira sentando dentro dela, rapidamente liguei o chuveiro acima de mim e deixei a água morna cair sobre minhas costas e cabelo. Suspirando comecei a ensaboar meu corpo, este livre de roupas já que tais foram tiradas de mim na cama, me limpando — ou me convencendo disso. —, só era preciso de um banho para deixar todos os meus temores irem para o ralo com a água.

Quando terminei, me sequei, passei um creme para disfarçar meu cheiro e saí do banheiro com o destino de ir ao meu armário. Vesti minha peça íntima azul bebê bordada que combinava com o meu sutiã, uma saia rodada da cor preta, uma camiseta bege que passei por dentro dentro da saia e por fim um tênis branco.

Me maquiei exagerando a base no meu pescoço, tentando esconder o máximo de manchas roxas que pudesse. Logo após agarrei minha bolsa de couro bege e me atrevi a colocar dois brincos pequenos antes de sair do meu quarto.

Deixei minha bolsa que tinha meus pertences em cima do sofá e fui à cozinha andando até a geladeira a procura de alguma coisa para comer.
Peguei um pote cheio de frutas e me lembrei de Sun-Oh, ele também comia frutas pela manhã. Sorri e abri o recipiente, posteriormente,  separei uma maçã, uma banana e duas rodelas de abacaxi colocando-as diante da pia, em cima da tábua de cortar.

Me curvei para abrir a gaveta e pegar a faca, pude sentir alguém específico me roçando. Seu membro estava duro e ele se esfregava nas bandas da bunda. Ele subiu minha saia para cima e colocou a peça íntima de lado. Seu pênis me penetrou sem nenhum cuidado, seco e rápido. Mordi meu lábio inferior com força para não gritar, uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto e eu fui rápido em limpá-la dali. Então ele começou as estocadas rápidas e brutas. Apoiei minhas mãos na pia e esperei que ele acabasse.

Bogum se desfez dentro de mim e se retirou, abraçou a minha cintura e jogou todo seu peso nas minhas costas. Sua respiração falhava e eu conseguia sentir seu suor no meu pescoço.

- Eu te amo. – Me falou, beijando meu pescoço e eu o empurrei com os ombros sem dureza.

- Eu também te amo. – Menti.

Menti porque se falasse a verdade ele iria me bater; menti porque esse é o único “amor” que eu mereço; menti porque talvez assim eu consiga ter felicidade; menti porque eu não sei diferenciar nada do verdadeiro ou falso; menti por medo.

Eu já não o amava há muito tempo. Se restasse algum tipo de amor em mim, teria notado que não merecia esse tipo de vida. Se existisse esse tal amor, não me submeteria ao Bogum nem que tivesse que morrer. Esse amor não existia, e eu sabia melhor do que todo mundo que merecia tudo isso.


🌻



- Tchau Sun-Oh, até amanhã! – uma das educadoras gritou para o pequeno no meu colo quando estávamos indo pra saída, nós dois nos viramos e acenamos em despedida.

Quando chegamos na rua, coloquei o alfinha para caminhar um pouco, ele se animou e andamos juntos de mãos dadas, mesmo que eu tivesse que me curvar um pouco para agarrar a sua mãozinha.

O dia estava ensolarado e o céu tinha poucas nuvens.

Me lembrei de Jeon Jungkook falando que deixaria avisado a todos que seu filhote tinha uma nova babá e que meu nome era Taehyung, ele também fez uma brincadeira dizendo que se vissem o filho dele com um anjo, era para ficarem tranquilos que era apenas eu.

Na metade do caminho o primogênito do Jeon se cansou, então o peguei no colo novamente. Chegamos mais rápido do que imaginei após eu ter carregado o bebê alfa.

Os dois alfas também moravam em um apartamento, sendo esse um pouco maior que o meu e, provavelmente, bem mais caro. Subimos para o segundo andar e entramos. Quando fechei a porta atrás de mim fiquei totalmente surpreso, a casa tinha um conceito dark, as paredes eram divididas nas cores branca, preto e cinza, os estofados eram da cor negra, junto com os muitos outros cômodos; a  cozinha, por sua vez, era magnífica. Eu nunca imaginei que uma casa poderia ser tão linda com cores tão neutras.

As únicas cores mais vivas e que se destacavam, eram as cores dos brinquedos do Sun-Oh e o cercadinho no canto da sala.

O pequeno se animou ao se dar conta que já estava em casa e saiu correndo para brincar com suas coisas.
Sorri com a imagem fofa dele sentado no chão, agarrando um coelho rosa de pelúcia.

Segui a procura do quarto do pequeno alfinha e  encontrei uma porta branca com nuvens de vários tons pastéis, de frente a essa tinha outra porta, só que preta. Imaginei que seria do Jeon Jungkook então nem me atrevi a entrar.

O quarto do Sun-Oh tinha muitas cores, azul era a mais presente entre elas. O berço era branco mas os cômodos iam variando entre verde, rosa, lilás e laranja. Guardei sua mochila no gabinete perto da porta e segui ao armário para escolher a roupinha que vestiria no mini Jeon Jungkook depois do almoço.

Encontrei um macacão jeans que fez meus olhos brilharem, combinei com uma blusa de manga longa branca com listras pretas. Peguei meias e um chinelo com elásticos, colocando tudo na cama. Logo após fui de encontro ao alfinha.

Encontrei Sun-Oh com um mordedor na boca e sua mão livre agarrava seus pés. Quando entrei no cômodo seus olhos vieram até mim, ele sorriu grande ainda com o mordedor na boca e seus olhinhos sumiram com tamanha agitação ao me ver.

- Vamos papar? – perguntei sorrindo e batendo palminhas, ele grunhiu de felicidade.

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Avelã E Baunilha | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora