Capítulo 16 [🌿]

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Envolve alexitimia, estresse, autoagressão e tópicos sensíveis. Se isso não te deixa confortável e atrapalha na sua leitura, não leia esse capítulo.

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Todos os capítulos são revisados e betados pela: AphroditeTaeTae

Às vezes correr não é a melhor opção; em outras, é melhor rezar para que seus pés não falhem

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Às vezes correr não é a melhor opção; em outras, é melhor rezar para que seus pés não falhem.

Dedos finos e longos dedilhavam a xícara de porcelana, traçando círculos ansiosos pela estampa de flores. Algumas partículas da água quente escorriam pelo porcelanato, mas se perdiam nas digitais trabalhosas. O cheiro da cafeína era forte, o aroma traçava um longo percurso por toda a sala de visitas. 

O cabelo rosa-claro escorria por suas orelhas, a iluminação deixava amostra a diferença do desbotamento de uma mecha para outra. Suas bochechas lisinhas e lábios claros, seus olhos de vidro que deixavam o reflexo da luz brincar com sua íris.

Postura ereta, braços finos e rosto delicado, pele pálida, cheiro de flores e voz aveludada. Uma ômega perfeita.
Cruzei minhas pernas, esperando por algum pronunciamento da ômega.

Estávamos quase dez minutos sentados e bebericando nossas bebidas, faltava pouco para o meu chá esfriar e sobrar apenas o doce para apreciar.

O começo do dia estava calmo, sem nenhum sinal de transtornos temporais e frios esvaziados.

O único som que podia se escutar era o barulho dos brinquedos de Sun-Oh se chocando um no outro, sua luta imaginária estava acirrada demais para que ele se poupasse de prestar atenção em nós. Ele murmurava vários barulhos de explosões, criando sua própria trilha sonora através de babas e risadas altas e escandalosas.

A fadiga que saia de nossos corpos não penetrava sua bolha individual, a cada estrondo que os dois bonecos faziam seus olhos brilhavam mais, e seu cheiro adocicava o meu humor.

— Eu me sinto péssima toda vez que lembro dele — ela falou, seus olhos transmitiam sensibilidade. — Eu juro que não lembrava de ter engravidado.

Suas palavras causaram um aperto no meu coração. Meus olhos tremeram, se movendo inquietos em sua direção, mas não falei nada, esperava que ela continuasse.

— Sempre soube que Jungkook seria um ótimo pai — bebericou do líquido escuro sem fazer careta pela a amargura —, mas não imaginei que iria ser sem mim.

— O que te trouxe aqui? — Perguntei rápido, não gostando da notação da última frase.

— O Jungkook sempre foi muito ocupado com o trabalho — continuou, mansa. — Percebi que vocês são bem próximos.

Avelã E Baunilha | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora