Capítulo 12 [🌿]

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Vou postar agora porque tô morrendo de sono e se eu dormir o capítulo só sai amanhã depois das 10 horas skskks.

Comentem bastante, sim? Bjos, ótima leitura!

Capítulo revisado pela AphroditeTaeTae

Capítulo revisado pela AphroditeTaeTae

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Rejeição, desprezo, repulsão. 

Se passava da meia-noite, as estrelas ainda se animavam no céu, se esquecendo ou pouco se importando para o horário atual. A lua seguia com sua cantiga, instigando lobos a uivarem em sua adoração. Mesmo que fosse tão tarde, em pouco tempo estaria muito cedo. A brisa seguia fria e refrescante, talvez não fosse uma boa ideia dormir com as janelas abertas. Ao menos que tenha um alfa desesperado, andando em círculos sem parar, com mais de uma cartela de cigarro dentro de seus pulmões, enquanto tentava relaxar com mais um maço queimando seu órgão esponjoso. 

Esses passos e o choro estridente de um bebê ao quarto ao lado, não deixavam que nenhum ser humano pregasse os olhos por mais de trinta minutos. Seus ouvidos se acostumaram com o lastimar do filhote, mas era quase impossível relaxar com a fadiga de culpa que Jungkook soltava a todo instante. 

Taehyung não estava muito diferente, desde que chegaram do mercado com as mãos vazias e um lobinho mais branco que o natural, seu cérebro sequer o capacitou para que piscasse adequadamente, lhe presenteando com olheiras roxas e sua nuca martelando como um prego. 

Se encontrava no quarto de hóspedes, sentado no colchão de casal macio que dividia com o alfa, fitava o mais velho escorado na janela observando o horizonte. Seus palmos alisavam suas coxas para se acalmar e tentar passar algum conforto para si mesmo —  o que era totalmente inválido para esse momento. As luzes estavam apagadas, apenas a iluminação natural do lado de fora fazia-se de brinde. 

Faz-se dois dias desde que se tentaram ir ao mercado. Quarenta e oito horas que Sun-oh chorava. Estavam todos muito preocupados e perturbados, o bebê se alimentava pouquíssimo, não brincava, não falava,... Estava cada vez mais encolhidinho na cama. Sentiam-se desesperados, havia muito tempo que esse estado não era presente no serzinho. Dessa vez, nem o cheiro de sua tia, uma ômega, acalmava as narinas cheias de catarro do filhote. 

Assim como o apetite do alfinha, o ômega também não conseguia encarar um alimento; qualquer coisa que descesse pelo seu esôfago, voltava por onde entrou segundos depois. Sentia um vazio enorme crescer no seu estômago, e não era fome. Estar no mesmo cômodo do choroso, causava um mal-estar no loirinho. Ele chorava e sentia dores no seu peito, era como se tampassem sua boca e nariz para que não respirasse. 

Seu lobo estava triste, porque — por coincidência — a mágoa de Sun-oh espelhou em si.  

Levantando, soltou um suspiro longo, mas não auditivo. O ômega caminhou para fora do quarto em passos curtos. Ele usava um vestido largo e branco que descia até os seus joelhos, as mangas também eram longas e largas, seu cheirinho não se encontrava nítido e o rostinho gelado tentava buscar algum resquício de energia e disposição no fundo da sua alma. 

Avelã E Baunilha | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora