Capítulo 04. [🌿]

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Relação entre pessoas que não estão em conflito; acordo, concórdia

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Relação entre pessoas que não estão em conflito; acordo, concórdia. Relação tranquila entre cidadãos; ausência de problemas, de violência.


- Hora do banho!!!  – Peguei o bebê no colo e ele não parava de balbuciar palavras desconexas, ri da sua tentativa fofa de iniciar uma conversa. 

O preparo do almoço foi rápido, os legumes e verduras já estavam separados e cortados. Refoguei-os na panela e depois amassei eles para melhorar o consumo do pequeno. Estava tudo tranquilo até o alfinha fazer cara de bravo e cruzar os braços por não querer de forma alguma comer beterraba. Em compensação ele devorou a papa de cenoura em segundos. 

Fizemos um combinado de que eu o deixaria assistir Galinha Pintadinha até ele não aguentar mais, se ele comesse as beterrabas e os outros legumes, sem se esquecer do suco natural de laranja com gengibre na mamadeira. Depois de vários aviõezinhos e goladas do líquido saudável, seguimos para o banho. 

- Mas que alfa cheiroso! – Brinquei, fazendo espuma nos cabelos ralos do menor que não parava de bater na água e me molhar. 

A pequena banheira era azul e  tinha alguns desenhos de peixes na base. As coisas do bebê tinham a essência de pêssego, igual o seu cheiro. Após enxaguar o cabelos negros com cuidado para não cair água no rostinho gordinho, passei o condicionador. Esfreguei o corpinho e nós dois brincamos com o sabão, ele jogou espuma em mim e só consegui rir e revidar, fazendo seu corpo ficar cheio da mistura cheirosa. 

- Chega, chega. – repreendi ainda rindo. – Vamos, vamos, temos que terminar esse banho. – indaguei e comecei a enxugar seu corpo e seus cabelos novamente. 

O retirei da banheira e o levei para o trocador, secando seu corpo e o seu cabelo o partindo-o no meio, penteei daquela forma fofa e engraçada. Coloquei um pouco de talco no menor e depois a fralda. A roupinha que escolhi ficou perfeita. Para finalizar, passei uma pomada nos machucadinhos de pernilongo no seu rostinho. 

- Ai que menino lindo! – falei e fiz cócegas na barriguinha pequena, o pequeno gargalhou e se encolheu. Levei meu nariz para o seu pescoço e inalei o ar com força ali, fazendo-o subir os ombros para cima e esconder a parte cheirada. – Mas que menino cheiroso. – continuei as cócegas, fazendo a risada ficar mais aguda e gostosa. 



🌻



A noite caiu, eu e Sun-Oh estávamos assistindo pela milésima vez “A dona Aranha” no meio das cobertas no sofá. O jantar do alfinha já estava se digerindo no seu estômago e ele estava agora deitado de bruços em cima do meu peito, uma das minhas mãos estavam nas suas costas, impedindo-o de cair. Seus olhinhos vacilavam sem parar, bocejos aconteciam mas ele não se rendia ao sono. Não enquanto a aranha teimosa passava na televisão.

O dia foi bem produtivo, depois que o troquei nós brincamos até o horário da mamadeira, trocamos a fralda três vezes durante o dia e dialogamos sem parar – Apesar de eu não entender nada. Assistimos desenhos animados e enquanto eu preparava o macarrão do pequeno para o jantar, ele cantava pra mim "Upa Cavalinho” de uma forma nada certa, apenas os “Upa” saiam entendível. 

Jeon Jungkook me ligou por volta das 18:00 horas e avisou que demoraria para chegar. Eu o acalmei e expliquei que estava tudo bem e que o filhote já estava jantando. Ele me perguntou se o Sun-Oh havia chamado por ele e eu ri ao responder que em nenhum momento o bebê sequer chamou pelo pai. O alfa expressou a sua indignação pelo telefone e logo depois nos despedimos. 

Meu coração sentiu paz, fazia um tempo que isso não reinava em mim. Beijei o topo da cabeça de Sun-Oh em agradecimento ao dia maravilhoso e percebi que o pequeno dormiu. Suspirei e meus olhos pesaram, acabei por me render ao sono também. 



🍁Kim Taehyung Off 🍁

🌿Jeon Jungkook On 🌿



Meu dia no meu trabalho foi cheio. Basicamente entreguei muitos relatórios dos casos da semana passada e providenciei outros documentos necessários. Só parei para almoçar e ver como Taehyung estava se saindo com Sun-Oh. 

Aquele alfinha sem vergonha nem se lembrou que tinha pai. Me mato de trabalhar para cumprir todos os caprichos daquela criança e ele nem fez questão de dizer “pai” uma vez no dia dele, apesar dessa cena ser muito comum com as outras babás. Sun-Oh deixava qualquer ser humano de cabelos pro ar quando eu não estava por perto. Tirando o fato que muitas babás me ligavam para falar com o bebê e ter um pingo de paz. 

Tranquei a porta do meu escritório e me dirigi para a saída, olhei para a janela e percebi que o sol já fora embora há um bom tempo. Entrei no elevador, indo para o subterrâneo. Me dei ao luxo de me livrar do meu blazer e ficar apenas de camisa social, joguei tudo de qualquer jeito dentro do meu carro e fui para o banco do motorista, arranquei o carro rumo à minha casa. 

Cheguei no meu apartamento e subi as escadas com pressa demais para esperar o elevador. Passava das sete horas e Taehyung tinha uma vida além de ter que passar o dia inteiro trabalhando. 

Abri a porta com cautela e a única coisa que pude escutar de início era uma música irritante que meu filhote amava. A casa estava limpa e os brinquedos organizados no cesto, as luzes estavam apagadas e só a televisão estava iluminando os cômodos. Acendi a luz da cozinha e coloquei as minhas coisas na bancada. 

Fui até à sala para desligar a televisão, quando vi uma cena que fez meu coração derreter. 

Taehyung estava deitado no sofá com meu filhote no seu peito, o ômega segurava-o com um braço e a coberta cobria os dois até a metade. Ambos pareciam estar bem confortáveis e relaxados naquela posição. Não seria eu que iria acordá-los; pelo menos não agora. 



🌿Jeon Jungkook off🌿



O barulho do prato sendo lavado fez o ômega acordar num susto. Em reflexão ele agarrou a criaturinha em cima de si, se certificando que ele estava em seu colo e que ninguém o havia roubado. Soltou um suspiro quando o pequeno apertou sua camiseta e ele voltou a se encostar no sofá. Inclinou um pouco seu corpo para cima, olhando sobre as costas do sofá. 

Sua visão caiu no alfa lavando a louça. Ele parecia concentrado na tarefa, suas costas eram largas e sua postura impecável, o seu cheiro era muito agradável para o ômega. Se sentando, sem tirar o bebê do seu conforto, Taehyung conseguiu se levantar. Arrumou sua saia como pôde e se virou para chamar o alfa.

- Boa noite, Sr. Jeon. – O loiro indagou e teve a atenção do moreno no mesmo instante. Os olhos dos alfas sorriram para a imagem fofa dos dois pré acordados. 

- Sem formalidade Taehyung, me chame só de Jungkook. – repreendeu, secando as mãos no pano de prato. – Como foi com o Sun-Oh? – o pequeno percebeu a presença do pai e logo acordou, seu rostinho estava um pouco amassado e seu cabelo todo bagunçado. Quando os seus olhos encontraram com o do pai, ele imediatamente foi para o seu colo. 

- Foi bem tranquilo, ele é um garoto esperto. – Taehyung falou observando o alfa abraçar o corpo e enchê-lo de beijos. Quando sua atenção voltou ao ômega, ele parecia surpreso e confuso. 

- Taehyung, o que aconteceu com o seu pescoço? 

  
-	Taehyung, o que aconteceu com o seu pescoço? 

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Avelã E Baunilha | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora