Capítulo 18

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Perla narrando:

Eu sabia que se voltasse para a Itália as coisas não seriam como antes e agora aqui em Milão tem sido mais difícil ainda.

Quando eu cheguei na mansão eu me senti uma intrusa,e quando o vi com o filho em seu colo,eu quis que fosse a Val ali com ele,enquanto a minha filha pergunta todos os dias pelo pai o filho da Chiara tem-no ali ao seu dispor 24/24 e isso partiu o meu coração e quando ele perguntou-me se eu entendia sobre maternidade eu lembrei-me do meu bebê de olhos iguais ao do pai,mas engoli em seco.

A cara de Chiara para mim é de puro ódio mesmo depois de anos essa mulher não muda e Nina nem se fala,essa daí me encara como se estivesse vendo o próprio demônio, já Enrico com o semblante sempre imparcial.

Ainda não vi os meus irmãos e creio que devam estar muito zangados comigo,mas também sei que me perdoarão.

Por isso vou a procura deles pela festa até que vejo uma menina com cabelos pretos e olhos acinzentados iguais aos meus e.

- Oi.- Falo para a Luna que está virada de costas e olhando para o nada.

- Perla!- Ao me ver vem correndo até mim e me abraça.

- Eu tive muitas saudades baixinha que já não é baixinha. - Falo e a vejo sorrir,credo a Luna está muito linda.

- Porquê você deixou a gente Perla? você tem noção de como eu e o Yani ficamos ?- Pergunta e eu fico triste eu não tinha a intenção de magoa-los mas tinha de proteger a Val,e o que eu mais queria é falar para eles  que têm uma sobrinha que gosta muito deles mesmo só vendo eles por fotos.

- Eu não queria magoar vocês meus anjo,mas eu precisava me afastar.- Explico acariciando os seus cabelos, um hábito que peguei com a Val.

- Ao menos se despedirias de seus irmãos.- Ouço uma voz masculina e viro-me par encarar o homem e vejo Yani,ele está um homem, com os seus cabelos loiros e olhos acinzentados iguais aos nossos.

- Yani!- O abraço e o mesmo retribui.

- Eu senti tanta a sua falta e nunca parei de pensar em ti,por nehum segundo.- Ele acaricia o meu coro cabeludo.

- Você tá um homem.- Me desvincilho do abraço e o encaro dos pés a cabeça não acreditando que o meu irmãozinho agora é um homem.

Quando a festa terminou eu voltei para o meu apartamento e ao entrar nele,um monte de lembranças vindo igual a uma avalanche, e sem a Val aqui,não tinha como não estar pior.

Tiro os saltos e os jogo para qualquer canto da casa e corro em direção ao computador para ligar para a Val, não vejo a hora de falar com ela.

- Oi meu amor!- Digo assim que o seu rostinho aparece na tela.

- Oi mamãe, eu sinto muito a sua falta, volta logo.- Ela brincando com a suz boneca.

- A mamãe volta brevemente meu amor, não te preocupes.- Falo e ela sorri mostrando os seus dentes tortinhos,ah meu amor, eu sinto tanto a falta dela.

- Eu te amo muito Valentina.- Deixo uma lágrima solitária cair.

- De um montão né mamãe?- Pergunta e eu assinto limpando a lágrima.

- Eu também mamãe, te amo do tamanho do universo e muito mais.- Diz girando e eu sorrio essa garota consegue me desestabilizar de um jeito surreal.

- Amor a mamãe vai ter de desligar mas amanhã a gente fala tá?,te amo!- Encerro a chamada com uma grande dor no peito.

Levanta-me e assim que viro tomo um susto ao ver quem está de pé me encarando com uma carranca,Fabrizio,será que ele ouviu tudo ?

- A quanto tempo você está aqui?-Pergunto com a voz firme para não dar muita bandeira.

- Tempo suficiente para ouvir você falando "Te amo" para alguém, e já agora quem era essa pessoa ? o seu namorado ? como alguém quereria namorar alguém sem coração igual a você.- Ele cospe as palavras,mas isso ja nao me afeta.

- Com quem eu falo ou deixo de falar não é da sua conta Fabrizio, e eu digo o mesmo a você, como alguém pode amar ou gostar de você, um homem frio e insensível.- Falo e ele ri.

- Agora passa sim a ser da minha conta,enquanto estiver em meu território eu sou o seu dono e liberdade você terá jamais.- Fala com possessividade.

- Você enlouqueceu Fabrizio, eu não sou e nem de ninguém.- Vocifero.

- Sim eu sou um louco,e você será só minha.- Se aproxima de um jeito possessivo.

- Eu não sou sua!- Grito.

- Isso é o que a gente verá.- Me beija,eu não sei o que fazer, não sei se devo corresponder, mas que se dane.
Estou a cinco anos de abstinência e hoje eu tiro o atraso.

Ele segura a minha nuca e vai intensificando o beijo,tive tantas saudades dessa boca mágica.

- Uhm!-Gemo puxando o cabelo da sua nuca.

- Eu sei que você me quer sua cachorra.- Ele fala com aquela voz sexy de molhar a calcinha.

- Sim eu quero sim,eu quero que você me foda igual a uma cachorra.- Falo ofegante já sentindo o fogo que estava contido por anos chegar, sinto falta de um bom orgasmo.

- Se é isso que a vadia quer ela terá.- Diz me jogando no sofá e ficando por cima de mim e o ajudo a tirar o seu terno ficando assim com o peitoral de fora e como eu estava de vestido só o facilitou mais ainda.

Ele rasga a minha lingerie de renda vermelha.

- Eu já tinha saudades das tuas calcinhas sexy.- Fala rouco.

- Quer dizer que a Chiara não usa conjuntos sexy's ?- Pergunto.

- Não vamos falar da Chiara agora.- Diz se enterrando na minha vagina e me contorso,porra esse homem me leva a loucura,reviro os olhos de prazer sentindo a sua língua majestosa brincar com a minha buceta encharcada.

- Porra!- Gemo e vejo o seu semblante de satisfação.

- Me fode logo Fabrizio.- Falo num sussurro.

- Será um prazer princesa.- Levanta tirando as calças e ficando só de boxers e posso ver a sua ereção, em seguida tira a boxers ficando nu ,igual a forma que veio ao mundo, esse homem é a minha perdição.

Se enfia novamente no meio das minhas pernas e pincela o seu mastro na minha entrada me deixando arrepiada.

- Se enfia logo dentro de mim cazzo.- Rosno e o mesmo ri e finalmente me penetra ,mas de uma forma lenta e tortuosa.

- Eu quero mais.- Digo e isso foi o estopim para estocar mais fundo e chega até ao meu útero.

Ele vai socando com tudo levando-me ao delírio, o som do nosso corpo chocando um com outro é uma melodia harmônica para mim.

- Ahh!- Ele geme gozando dentro de mim e sinto o seu líquido quente na minha vagina,e um tempo depois eu gozo também.

Ela saí de dentro de mim e cata as suas roupas vistindo-as em seguida e saí do meu apartamento sem sequer me falar um "O" babaca.

A amante do mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora