A amante do mafioso

Livro 2- Capítulo 12

Fabrizio narrando:

Depois de executar a fase três do plano, faltava o plano quatro que seria o último, junto do Mikhail, a gente invadiria a casa do Mozorov sem ele perceber, a essa altura ele deve estar preocupado com outras coisas, como por exemplo a bomba no seu casino e a descoberta do tráfico de pessoas da Orekhov, e com isso eu irei ataca-lo, ele não perde por esperar.

[……]

Horas antes:

- Então Fabrizio? pronto para uma aventura em território russo?- Mikhail indaga, dando um sorriso diabólico e conhecendo o seu histórico, hoje a noite promete.

- Não sabia que a sua esposa também atuava nas missões.- Comento. 

- É, meu caro, eu tenho uma super mulher.- Diz e eu sorrio, me lembrando da diaba, como ela faz falta em minha vida, mas em breve estaremos juntos, só terminarei esse serviço aqui na Rússia.

- A Tarnya entrará primeiro para distrai-los, em seguida a gente entrará, para tacar terror, e destruir mais um cofre da Orekhov.- Mikhail explica para mim e para esposa que assente.

- Ou seja, o último cofre da Orekhov.- Falo rindo.

- Tarnya a sua hora é agora, a gente entra em seguida.- Ordena para a sua esposa, e a mesma obedece saindo da van, e dirigindo-se até a entrada do cassino, onde é abordada por um segurança, segundos depois ela entra, e a gente fica em alerta máxima.

- Entrei.- Fala através do microfone.

- Agora implata as bombas de gás discretamente.- Mikhail a orienta.

- Mikhail, não seria a minha primeira vez, a fazer isso, então não me dê ordens.- Esbraveja, e nossa! que mulher brava, que o Mikhail arranjou, parece que se merecem, eu olho de relance e ele olha para mim, e acabamos por rir.

- Eu sei que sim Tarnya, por isso é que estás aqui.- Mikhail fala.

- Já coloquei as bombas, e agora o que faço?- Questiona.

- Agora proteja o seu rosto docinho, pois a gente vai entrar.- A avisa.

- Tá bem.- Diz, encerrando a ligação.

- Pronto para entrar, Ricci?- Indaga e eu sorrio.

- Já nasci pronto.- Digo pegando a máscara de vapor e saímos do carro com as nossas armas.

Assim que os seguranças do lado de fora do cassino nos veem, tentam atacar-nos, e começamos a atirar feito loucos, a sensação era boa, uma adrenalina inexplicável, vendo os seus corpos no chão todos ensanguentado, a gente decide entrar para atacar, alguns homens vêm em nossa direção, e tentam atirar na gente, mas somos mais rápidos e disparamos primeiro.

- Cuidado!- Mikhail me alerta e vejo um dos homens da Orekhov, tentando me atacar, ele consegue atingir o meu braço, fazendo-me cair ao chão, Mikhail acerta o homem com um tiro na cabeça, e me ajuda a levantar.

- Tudo bem?- Indaga e eu assinto que sim.

A gente continua andando pelos corredores, e vejo um monte de pessoas atordoadas por causa do ataque e mais homens do Mozorov vindo contra gente, e dessa vez quem se junta a gente, atirando em um dos homens, é a mulher do Mikhail, a mulher é mesmo uma fera.

- Já coloquei a bomba no cofre.- Anuncia e eu sorrio, essa mulher não tinha como ser menos perfeita?

- Como você conseguiu?- Mikhail a questiona.

- Isso é o de menos agora, o importante é que consegui.- Diz e o Mikhail concorda.

- Dou-te as honras.- Mikhail me entrega o detonador, e a gente saí do cassino, já do lado se fora, eu aperto o detonador, vendo tudo ir pelos ares, tadinho do Mozorov, não queria estar na sua pele agora.

- A gente trabalhou bem, como equipa.- Mikhail fala extasiado.

- É, trabalhar com vocês é foda.- Confesso.

- A gente, precisa voltar para casa.- Mikhail anuncia e eu assinto me despedindo deles e voltando para o hotel.

[……]

Agora: 

Estou esperando o Mikhail para a gente atacar o Mozorov.

- Cheguei.- Anuncia entrando no meu quarto, como ele conseguiu?

- Eu sei que te deves estar a perguntar como? mas não te responderei.- Diz se sentando na minha cama.

- Você é mesmo um folgado.- Falo e ele ri.

- Estou no meu território, italiano.- Provoca.

- Melhor a gente ir logo.- Falo pegando as minhas coisas e me dirijo até a porta, ele vem atrás de mim.