Pov. Brasil
Saí daquele iate pisoteando o chão abaixo de meus pés. Continuei a caminhar com as lágrimas trilhando meu rosto até sair da área do porto. Eu ignorava o alemão chamando pelo meu nome. Então senti uma mão grande segurar meu braço e meu corpo foi virado.
Ale: Será que tem como você se acalmar?! - ele perguntou ríspido e eu suspirei.
Bra: me desculpa... - eu falei baixinho sem olhar em seus olhos e senti o aperto em meu braço diminuir. Ouvi ele suspirar e então me tomou pela mão. O europeu me guiou até as barras metálicas pintadas de preto que formavam o apoio do mirante que fica quase ao lado do cassino. Eu continuava a não olhar em seus olhos, mas senti sua mão em contato com minha bochecha e ele secou minhas lágrimas.
Ale: ei, não chore! Não vale a pena!
- ele me consolou e eu o olhei.Bra: é só que... Ele era um dos meus amigos mais próximos. Como pode achar que eu faria uma coisa dessas contra ele e sem nem ter provas?! - eu estava abalada e o de olhos azuis segurou ambas de minhas mãos.
Ale: se ele acreditou nisso significa que não era seu amigo de verdade! Não desperdice suas lágrimas chorando por ele! - ele falou e eu dei um sorriso fraco.
Bra: obrigada, Ale! - eu o agradeci ainda em um tom meio fraco.
Ale: não precisa agradecer, Prinzessin! - ele disse e me deu um rápido selinho.
Bra: ei! Desde quando eu te dei permissão pra me beijar? - eu perguntei risonha.
Ale: desde ontem a noite! - ele respondeu no mesmo tom. Ficamos em silêncio por alguns instantes, encarando a bela vista dos barcos na água azul clara. - aliás, obrigado por me defender! - eu o olhei.
Bra: não precisa agradecer, ele estava te acusando injustamente. - eu dei uma risadinha soprada ironica e amarga.
- ou melhor, a todos nós. Teria feito isso por qualquer um. - senti ele segurar minha cintura com ambas de suas mãos.Ale: então não foi por que eu sou seu namoradinho? - ele perguntou em tom de provocação e demos risada.
Bra: para com isso, Ale! Além do mais, você não é meu namorado! - eu disse ainda risonha.
Ale: aé? Então o que eu sou? - ele segurou minha cintura com mais força.
Bra: nada! - eu respondi sorrindo provocativa.
Ale: ahh... Então é isso que eu sou pra você depois de ontem a noite? - ele entrou na brincadeira. - tem certeza que não sou algo a mais? - ele sorria sugestivo e eu ri.
Bra: tá bom... amigo colorido! Mas é só isso viu? - eu falei bem humorada.
Ale: bom, tem que começar de algum lugar, né? - eu dei um leve tapinha em seu braço e rimos mais um pouco.
É impressionante a forma como ele conseguiu me animar tão rápido!
⚜Quebra de tempo⚜
As portas do jatinho já estavam abertas para mim. Meus homens estavam esperando atentos, fazendo minha segurança.
Bra: bom, acho que é melhor eu ir. Até mais, Ale! - eu virei para olhá-lo enquanto me despedia.
Ale: precisa mesmo ir agora? - ele perguntou parecendo um tanto decepcionado.
Bra: eh, eu acho que é melhor voltar pra América do Sul. Ficar aqui na Europa depois do que aconteceu não é muito legal... - eu o respondi olhando em seus olhos. Ele ainda parecia meio tristonho. O que me faz querer rir um pouco, já que nunca pensei que ele iria ficar assim ao me ver partir, afinal não éramos lá muito próximos. - Mas você pode vir me visitar a hora que quiser!
- eu exclamei e sua face se alegrou um pouco. Me visitar não deve ser problema algum para o alemão, já que ele já sabe onde moro e já foi lá com o resto de nossos amigos. Ou ex amigos...
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💎Monte Carlo💎
أدب الهواةMafiosos. Um cassino de luxo. E um importante carregamento roubado. 💎💎💎💎💎💎💎💎💎💎💎💎 Shipp: Rússia x Brasil