Uma decisão difícil

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Finn havia saído da cama, olhou pela janela e o dia estava perfeito. Rose era um encanto de garota tinha que agradecer a Ben por concordar com a viagem,assim ele tinha conhecido a moça ,Finn não se sentia um funcionário mas um amigo de Ben e ele acreditava que Rey o tinha feito mudar de ideia.
Ele foi ao banheiro, escovou os dentes, penteou o cabelo e foi até o quarto de Ben ver como ele estava.
Quando chegou Ben estava deitado olhando para a janela.
-E aí, como vai?
-Estou tranquilo Finn.
-E a Rey?
-O que tem ela?
-Vocês dois se  entenderam.
-Nao entendi.
-Ben  para com isso, sem que está apaixonadopor ela.
-Finn, a Rey é uma garota incrível, mas você sabe como me sinto, não posso me dar ao luxo de me apaixonar.
-Por que não?
-Olha pra mim, o que posso oferecer a uma mulher?
-Ben, já te falei  que estudei seu caso, não sou médico, mas a ciência está evoluindo, há um estudo com células tronco que tem tido bons resultados.
-Finn, não vou me iludir mais, nem fazer ninguém sofrer do meu lado.
-Mas ela te ama, você não quer admitir mas a ama também.
-Nao quero mais falar disso, depois que voltarmos para casa você pode voltar a sua vida normal, seus outros pacientes.
-Eu sinto muito por você, está perdendo a chance de amar e ser amado, quando tudo acabar vai deixar um vazio muito grande na vida de muitas pessoas, inclusive na minha.
Ben queria dizer algo mas Finn saiu rapidamente.

O dia correu muito bem, Finn passou o dia com Rose, pois no outro dia, eles voltariam para casa.
Rey e Ben aproveitaram para curtir o mar  eles alugaram uma lancha assim puderam ver o mar aberto  coisa que Rey jamais havia pensado em conhecer, o mar estava calmo e o dia de sol deixou tudo muito agradável.
A tarde eles retornaram , resolveram ir até um simpático restaurante a beira da praia, Rey fazia piada sobre nunca ter experimentado lagosta  para ela parecia uma grande barata.
-Voce vai gostar, a carne e bem saborosa.
-Prefiro comer meu peixinho que tem esse rostinho simpático.
-Você que sabe.
-O dia foi tão perfeito, nem queria voltar para casa.
Nesse momento  Ben ficou sério, Rey percebeu que ele queria dizer algo importante.
-Rey, preciso te falar uma coisa.
-Ben, se é sobre a Suíça, eu já sei.
-Você sabe.
-Sim, descobri a algum tempo.
-Então você sabe que o tempo acabou.
-Não precisa acabar, eu posso fazer você feliz.
-Nao.
-O quê.
-Rey, você não me conheceu antes, eu amava minha vida, amava muito. E eu não posso aceitar isso.
-Mas você não está me dando uma chance, eu tornei uma pessoa melhor nesse 6 meses.
-Eu sei por isso não posso te manter presa a mim.
-Nao ficarei presa , fico por que te amo.
-Rey não posso te dar uma vida normal, como você merece.
-Por favor, Ben, por favor.
-Rey me escute agora eu vou para a Suíça e se você me ama como está dizendo vem comigo.
Rey ficou o encarando com os olhos vermelhos e com raiva na voz, suas palavras saíram como dardos inflamados.
-Como pode me pedir isso, digo que te amo e você diz que não é o suficiente, eu queria não ter aceitado esse emprego idiota  nunca queria ter conhecido você, Ben Solo.
Rey saiu correndo, ela queria ficar o mais longe possível daquele homem que havia despedaçado seu coração, mas em seus ouvidos podia ouvir ele chamando por ela.
-Rey, REY...

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