Sete Palavras Para Draco Malfoy

Polisipo

O quarto ano surgiu com a promessa do Torneio Tribruxo, e em pouco tempo você se viu entrando em uma carruagem, partindo para a escola onde Draco estava.

Era divertido, todos estavam animados com a vinda dos novos alunos, e você estava feliz, mesmo que o nervosismo estivesse lhe consumindo. Quer dizer, Beauxbatons era cheia de meninas lindas, e embora você fosse bonita, não tinha nem mesmo uma gota de sangue vella em suas veias.

Decidiu então, se ele preferisse uma delas, você encontraria outra pessoa para quem dedicar sua atenção.

Se sentou na mesa da Sonserina, apoiando seus cotovelos sobre ela e o queixo entre as mãos, o sorriso presunçoso dominando suas feições conforme levantava os olhos lentamente, os cílios batendo delicados, até que pudesse se fixar no loiro bem a sua frente.

—Olá, Draco. —foi tudo o que precisou dizer.

Seu coração quase saltou do peito ao ver que Draco queria ficar ao seu lado, e aceitou facilmente quando ele se ofereceu para mostrar o castelo. A conversa fluía tão fácil quanto nos espelhos e nas cartas, era simples e confortável, mesmo que ele fosse um pouco mais ciumento do que o esperado.

Draco tivera aulas sua vida inteira, e embora conhecesse muitas línguas, ainda haviam palavras que ele não conseguia compreender o real significado. Escutara a palavra 'polisipo' anos atrás, e pela primeira vez ela fazia sentido, porque você definitivamente era uma pausa na dor.