AbizarUm líder faz o que é certo, um líder faz o que necessário, palavras bonitas de meu pai, mas ele não honrava o que dizia.
Desde criança o vi doutrinar minha mãe com pancadas, enquanto ela sempre foi uma boa mulher, obediente e correta, mas ele se empunha para com ela, eu como filho mais velho, muitas vezes era castigado com meu irmão.
Um dia ele foi para os campos e não voltou e quando o encontramos ele estava em baixo de uma árvore dormindo Allah o levou e me tornei o novo líder. Revi nossas regras de doutrina, uma esposa sofre castigo físico em caso de fuga pela segunda vez. O castigo físico para aprender a respeitar o marido deve ser moderado e o que se exaltar será punido como exemplo. Em nossa religião o álcool é proibido, mas alguns estabelecimentos ainda vendem e se alguns dos homens for pego em bebedeira são vinte chibatadas para servir como exemplo. O homem que bater em sua esposa terá que ter motivos ou sofrerá punição igual a sua mulher, a violência diminuiu, mas não acabou. Minhas irmãs estão casadas, Kaled e eu somos solteiros, nos dois tivemos muito sofrimento na mão de nosso pai estamos esperando em Allah a mulher certa.
Olho para céu, amo esse lugar aqui eu tenho paz, mas a paz ainda não reina em minha tribo. Sempre a velha discussão com as cabras. Não sei como resolver isso, as daqui para terra de Shaman é briga, as deles em minhas terras são mais brigas.
Ajeito meu turbante, olho novamente o céu, hora de recolher e guardá-las amanhã graça a Allah será um novo dia.
Com os homens levamos as cabras para o cercado, 500 cabeças tenho bastante desse lado das terras, as outras estão do lado do meu irmão. Vou para minha casa que, mas antes vou parar na minha mãe, estou próximo e vejo dois homens da segurança de Shaman na porta, aumento os passos e meus cachorros me seguem.
Não pode ser mais problemas com as cabras, isso é uma dor de cabeça constante um acordo de paz seria a solução, mas para isso teria que ter casamento. Shamam tem duas filhas, uma delas é estrangeira e Zaíra quase ninguém a ver está sempre em casa, cercada de luxos.
Quando chego na porta, o segurança me olha de cima a baixo.
— Boa tarde, sou Abizar, líder de minha tribo. Tem algo errado?
— Não senhor, apenas a filha do soberano fazendo visita às aldeias. — Ele volta a olhar para a cozinha de minha mãe, a casa e antiga.
Escuto uma risada e uma voz de homem falando em árabe, minha mãe rir é uma risada suave junto, vou entrado devagarinho e quando a vejo, com uma mulher com uma burca simples e um véu negro cobrindo seu rosto e tem um segurança que traduz que ela fala em inglês um pouco diferente do que uso para me comunicar com os estrangeiros, essa língua me confunde.
Minha mãe fala em árabe arcaico, e a moça fala em inglês e o segurança traduz para minha mãe que é só sorrisos e vai até à panela põem um pouco de seu assado no prato e entrega para ela que pega um pedaço com a mão e abre o véu colocando na boca.
Fiquei curioso não consegui ver seu rosto, mas ela parece ser decente está mantendo o rosto coberto e a cabeça baixa. Ela come e suspira levantando a cabeça de olhos fechados e quando ela abre.
Por Allah! Que olhos são esses? São lindos de azul que parece o céu do campo em um dia de sol. Quem é ela? Quando nos olhos se encontraram ela abaixa a cabeça rapidamente, pois um homem não pode olhar muito tempo nos olhos de uma mulher que não seja sua esposa.
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Abizar (Degustação) - Sem Revisão
Short StorySérie Amores do Deserto - Livro 3 " Um líder faz o certo sem se exaltar" Aprendi ainda criança como ser um líder. Dos campos tiro o sustento de meu povo e de minha família. O castigo é aplicado quando necessário. Um dia tive que fazer em minha espo...