Capítulo XVI: Guerra de ego e agressão causada por opção de decepção.

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Por qual motivo você se odeia?
Qual crença lhe impuseram a ponto de fazer com que não se veja com devida admiração?
Qual o motivo por sua guerra( fria) de ego?
O mundo não é tão lindo quanto vejo, dizem eles, mas querem que o veja da forma inversa? Sem esperanças? Sem que existam pessoas boas?

Há julgamentos, sim. Há ódio gratuito, sim.
E, sim, eu ainda não cresci. Vivo em um mundo azulado onde o dia é ensolarado, mas pensem assim:
Nos tornaremos tudo que não fomos em nossas vidas passadas, entrelaçando nossas almas à caminhada descontraída e não contrariada, entretanto, ainda sim, anteriores às quais sonhamos, trilhamos e destinamos pois, por fim, a dor que fere também será a dor que lhe interfere.

Mas, tudo que foi dito acima, é segundo eles, por certo.

Há muito a ser pautado, dores são as formas mais evasivas e invasivas de transtornar e acabar com qualquer um, porém ainda tento ajudar a quem precisa para que não hajam agressões em forma de opções em decepções.

Estrela, mais conhecida por mim como "Tetê", falava sobre tal assunto; uma vez em que estávamos discutindo, como nossa predileção matutina, ela me dizia em o quão transformadoras são e não pude negar em concordar. Aliás, concordo com tudo que diz.
A pequena grande militar dos cabelos verdes e encaracolados revelou um outro lado da dor, a que trouxe o pensamento e o motivo pelo qual vos falo agora: A dor precisa ser dita. (Sim, como "A culpa é das estrelas", mas um bocado diferente)
Você precisa dizer sua intensidade para que lhe indiquem a reciprocidade da cura, senão, caso tome uma decisão mais rígida, será tarde demais.

Talvez, as grandes cortinas do teatro se fechem. Talvez, a escolha de Hamlet entre ser e não ser seja feita. Talvez Dickens deixe de citar sua pobre infância e ser um dos mestres da literatura. Talvez, a bruma ao luar se esvaeça. Talvez, o tecido podre se decomponha. Talvez, as luzes das praças que lhe trazem alegria se apaguem. Talvez, o motivo pelo seu riso se faz mais forte, se cale. Talvez, os olhos que lhe emocianam, deixem de lhe trazer a mesma ternura que faziam com eficácia. Talvez as flores que tanto traziam o aroma de sua infância, murchem ao seu chegar. Mas, talvez, apenas talvez, você possa dizer que dói por uma vez para que sua relação afetiva, sua cabeça e seu físico não o desmereçam.

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