Capítulo IX: Amor.

6 1 0
                                    

Não há uma definição completa para o que é essa palavra, apenas há diversas ramificações sobre, dentre elas, diversificações que fazem algum sentido.

Amor é olhar as pessoas a seu redor e sentir aquela quentinha sensação de orgulho, é querer estar sempre perto, saber mais e querer lhe fazer sorrir pelo máximo de tempo possível;
É querer, mesmo não conseguindo, guardar tudo que sente para, ao fim, transforma em atos simples do dia-a-dia, como fazer a comida que tanto gosta, tendo gracejos ao meio dia, demonstrações de carinho em público e a sós, é perdoar e ser perdoada, é cuidar e ser recíproco.

Amor é um ato de entrega de corpo e alma criando uma nova história,
É ter coragem para se ver vulnerável a alguém, é dar tudo que pode. Amor não se vê em catálogos de revistas, não é visto em jornais, nem nos mais lindos romances escritos para que tanto queira namorar e compartilhar sua vida boa com alguém, pois não sabemos como será.

Amor não é cobrança, não é avareza.
Não é algo coeso, pois, quando percebemos, os sentidos já não são mais amenos.
Você e seu parceiro irão parecer duas pesosas bobas com suas piadas internas, suas lutas, vivências, seus ardores e cores compartilhados tirando sarro do medo que ela tanto tem de cachorros, ou o que você tem de brinquedos altos.

Vocês vão sorrir ao se encontrar, vão se olhar feito dois completos idiotas sem saber o que dizer pois não será necessário.

Vão sentir arrepios, borboletas( provavelmente azuis) no estômago; é um aviso: Vai dar errado.
Ah, mas vai dar errado. Vai dar muito errado.

Vocês passaram por situações diferentes, já foram quebrados em milhares de fragmentos diferentes, já choraram durante dias diferentes.
Mas, sabe quando você realmente percebe que é amor?

Quando você couber, realmente couber, dentro do abraço de quem lhe quer bem e sentir que lá é seu lugar, e do mesmo, não sairá.

- Pipinha.

Diário de Bordo de uma Pipa Onde histórias criam vida. Descubra agora