Capítulo XV: Doenças mentais.

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Oi, eu sou um ser humano.
Cometo erros, falhas causadas pelas dores das fatalidades corriqueiras.
Eu não sei o que fazer, ser fraco é parecer forte e ser forte não é tentar esconder seu lado fraco.

Eu caio. Me levanto. Me espanto. Arranco o band-aid. Crio raízes. Vejo novos ângulos. Me encolho. Engulo o choro. Sumo. Respiro. Abro um sorriso. Começo de novo.

Eu não sou o que aparento ser. Não sou minha aparência.
As pessoas mais incríveis que já pude conhecer em minha vida são alvos de tais doenças não físicas, elas são muito piores pois matam letalmente a partir da mente. Elas não são capazes de ver o quão magníficas são e isso tudo causa abnegação a seu ser por quererem se esconder.

Todos temos cicatrizes e creio que nem todas estejam cem por cento curadas ao certo, mas eu gostaria de ter a capacidade de cura para que pudesse ajudá-las a enxergarem da mesma forma que as enxergo: Com muito encanto.
Sinto tanto por elas, mas tanto. Não estão sozinhas, não é frescura, é uma doença cruel como todas as outras. É uma maldade sem fim, é preciso tratá-la.

Entenda: Nossas cabeças são como máquinas, se dão algum erro, apenas um profissional é capaz de ajudá-la.

Aqui vai um recadinho: Por mais que sua família fique brava, você precisa de ajuda. Está tudo bem, vai ficar tudo bem. Você é capaz de passar por isso.

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