Capítulo XI: Fora do padrão.

10 1 2
                                    


Ei, você que está lendo. Você mesmo, não desvie de mim, não. Você que deve estar se questionando "Eu?" Enquanto aponta para si. Sim, você.

Você não é normal(Sim, eu disse isso na seca e terá de engolir sem Toddyinho para digerir). O conceito de normal é passado, ser "alguém normal, sem nada de especial que apenas existe" é chato. Falando por mim, eu sou a pessoa mais anormal que existe, tenho manias, trejeitos e gracejos que me diferem de uma "pré-adolescente normal para sua idade".

Primeiramente, você parou para prestar atenção em meu nome? Fi-lli-pa. Meu nome, a contragosto, significa "Amiga dos cavalos", o que, para mim, é algo ruim porque eu tenha PÂNICO de cavalos. * insira aqui seu selo de "Doidinha Pipinha" * "Ilaria" significa "Jovem Alegre"( o que sou) e "Muniz" significa "Filho da proteção". Agora, junte tudo: Amiga jovem e alegre dos cavalos, filha da proteção.

*Alerta, alerta( voz do google dizendo aquela parte): Vou surtar, se você não quer ler isto, vire a página. Eu avisei.*

Como assim?! Como um nome pode ser assim?! Sério?!
Além do mais, venho de família italiana, ou seja: Todos SEMPRE me perguntam coisas sobre as massas italianas, é somente isso. (Por favor, pesosas, perguntem sobre o continente, sobre as cidades, os costumes, crenças, pontos turísticos, a arquitetura, depois a comida( apesar de ser extraordinária) ) Eu nunca fui alguém que se aproxima tanto dos meninos, mas não por falta de oportunidade.
Sendo honesta, eles são legais, mas não vejo nada de tão sensacional para que as meninas sintam-se atraídas por eles e sou considerada estranha por isso. Não sei, às vezes acho muito mais que os garotos possam aguentar, a famosa "muita areia para um caminhãozinho".

Eu não sei por tudo que passa todos os dias, não sei o quão complicado deve ser você, mas sei que és fenomenal a forma da qual você faz tudo com maestria. E, sim, você consegue. Mas não vai ser hoje, amanhã ou mês que vem. Você vai conseguir em seu tempo, quando você perceber que merece mais e que não lhe faz bem. Autoestima é algo flutuante mesmo, tudo é uma consequência. Eu ainda estou em desenvolvimento, assim como meu país está e assim como todos nós estamos.

Mas, de verdade, sempre haverá algo errado na vila onde os monstrinhos poderão reaparecer e destruir às casinhas humildes feitas por pessoas boas e sorridentes. Sempre haverá algo errado ao fim do dia, mas não com você, com os monstrinhos. Eles são maus, podem acabar com a única luzinha que haverá no caminho da construção de nossas novas casinhas, mas não permita que isso lhe destrua, você é seu próprio lar e pode se (re)construir quantas vezes forem precisas.

Você não é normal e está tudo bem, ser difentre é muito melhor de que ser somente algo ou alguém. Você é você. E é isso que importa.

Ciao, Bubble. Fino a domani non sappiamo come sarà.

-Pipinha<3•

Diário de Bordo de uma Pipa Onde histórias criam vida. Descubra agora