A arte consome
E cria
E vive
Morre
Mas sempre volta
Sempre estando em minhas costas
Mas ela não é preocupante
Tem quase um ritmo dançante
Me faz amar
Me deixa encantar
Sorrir, até alegrar
Mas nem sempre a arte é bonita
Às vezes ela fala “puta”, “vadia”
E a quem chame esse tipo de arte de maldita
Eu penso diferente
Para mim esse é o tipo de arte mais atraente
Tão livre, de certa forma até indecente
Nem sempre a arte é alegre
As vezes é tristeza que o texto pede
As vezes “palavras malditas” são oq o texto exige e define
Nem sempre essas coisas são sobre o ator
O compositor
O escritor
O pintor
De todas as formas, o locutor!
Ele e só isso, um locutor
As vezes é como Chico Xavier
Apenas um instrumento de fé, que deixa fluir
Algo que está
E não está ali
Não estou reclamando ao contrário
Estou me aproximando
Querendo que vocês entendam
Que não estou morrendo
Apenas escrevendo
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Os Poemas De Lucius
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