Capítulo 3

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Luan

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Luan

Depois do intervalo nos despedimos do amigo dela e voltamos para a sala continuar o trabalho, mesmo com meu desconforto entre os dois, até que Jean é um cara legal e parece que eles realmente são bons amigos, já no final da aula quando já estávamos guardando nossas coisas pra ir embora pergunto se ela vai com a irmã ou de ônibus.

- Luan em primeiro por favor, para de falar que ela é minha irmã – ela fala sério e até me arrependo das outras vezes que associei as duas como irmãs

- Desculpa, prometo que vou parar – falo abaixando meu olhar

- Só não faz de novo tá, e não eu não vou com ela porque como você viu não nos damos bem, vou de ônibus mesmo, vamos? – Ela pergunta pra mim e vejo que ela já terminou de guardar suas coisas, lembro que ela pegou da última vez um ônibus que passa no bairro ao lado do que eu moro.

- Eu to com o carro do meu pai hoje se você quiser te dou uma carona – falo depois de finalmente guardar tudo e ir até a porta com ela

- Sua motivação é me dar caronas agora né – ela fala zombando

- Deixa de graça e vamos logo, assim podemos acertar tudo sobre como faremos no domingo – falo pra ela confirma com a cabeça, dei a ideia de domingo ela visitar a ONG comigo para usarmos no nosso trabalho

- Como mesmo você conheceu essa ONG – ela pergunta enquanto vamos lado a lado até o estacionamento da facul, e sua pergunta acaba me pegando de surpresa, não falo muito sobre isso pois depois que as pessoas descobrem te olham de um jeito diferente

- Eu fui pra lá com as minhas irmãs depois que nossos progenitores morreram – falo e ela fica com cara de confusão – eu fui adotado lá na ONG por um dos professores e sua esposa – falo quando finalmente chegamos em frente ao carro

- Se você não quiser falar sobre isso vou entender, desculpa por tocar nesse assunto – ela fala e só agora olho pra ela desde que comecei a falar, e não vi pena ou qualquer sentimento semelhante como nos outros, abro a porta pra ela e deixo ela entrar mais antes de fechar eu falo que não tem problemas, pois realmente me sentia confortável em falar com ela sobre isso, então durante o trajeto até sua casa que ela vai me indicando conto pra ela sobre como fui adotado e minha vivência com meus pais.

- E foi assim que hoje eu entrei na família maravilhosa que eu estou hoje, devo muito aos meus pais – falo quando chegamos em frente à sua casa e ela sorri pra mim como se estivesse feliz de verdade por mim.

- Obrigada por me contar sobre isso, e fico muito feliz por você – ela fala e olha em direção a sua casa e seu sorriso some

- Ei que foi – coloco minha mão sobre a dela e é como se eu tivesse tomado um choque que vai até minha espinha a mesma sensação de quando nos conhecemos e eu pedi ajuda com Andressa, ela parece sentir o mesmo pois tira sua mão debaixo da minha de imediato e me olho atentamente

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