14°Saber: A Espada de Vórtice

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"Usando todo teu empenho crie o mar de sangue pela dor e pelo ódio de seus amados. Seu corpo frio é o pesar dos pescados e o fio da lamina trará o nada aquém é vazio por desespero e medo"


Minhas novas ordens foram bem efetivas. Agora eu posso me concentrar em minha missão: Extinguir as outras vidas em meu mundo.

"Não consegue controlar o que corre entre o tempo. E se libertado nós seremos o predador." – E assim farei...

Os escravos estão me dando um tributo muito bom... Meus filhos se tornam mais fortes a cada tempo.

A existência de nossa espécie levara as outras ao fim, e tudo será varrido.

As frias alas agora hospedam incontáveis colônias de insetos e parasitas, queratina e quitina moldam as paredes como um fungo, ossos e tecidos mortos por todos os lugares... Luzes para mariposas se infestarem.

Nós prosperamos em alimento, nossos pernas-curtas vivem em devoção à mim e querendo estender suas vidas eles farão de tudo pela corte. Os acólitos obedecem os cavaleiros e Donzelas... e todos serão submissos aos ascendestes: Meus filhos e Irmãos.

Algumas estrelas mais a frente eu enfrentei uma frota inimiga, do mundo superior eu observei os seus organismos: Eram iguais à aquele que eu dei de presente a Alar-Gakka... Me parecem mais mobilizados... Mais preparados... "Mais deliciosos!" –Claro, novos petiscos.

-Sou superior e que despedacem todos.

O Arconde Bélico, Shirok-Hul, veio até minha presença pedindo para ir com sua lança matá-los.

-Deixe que minha lamina os despedace, pela degustação de sua Espinho, pai. Eu trarei muitos tributos... E eu farei mais e mais por você e nossa Corte.

O Rei grunhiu e sorriu melancólico:

-Não... Suas irmãs irão: Ordeno que Eir-Quirk e Ar-Zark mutile-os... Quero muitos pedaços ou nossos deuses ficaram desapontados.

As Donzelas gêmeas: Eir-Quirk e Ar-Zark portavam enormes Solunas: Espadas calcificadas feitas para serem empunhadas com as seis garras, mas elas usavam com apenas três garras graças a força dada pelo seu Rei e Deus.


Com poucas tropas, os inimigos foram massacrados e as irmãs entregaram todos os pedaços ao Rei que aceitou sem pestanejar.

O Rei surgiu no pico de uma estrela e cravou suas unhas na rocha morta do espaço, usando uma transmutação e reorganização energética ele foi capaz de fundir a poeira do espaço em um cabo e lamina, o Eter então se apossou do objeto e ali foi nascida a mais temível das espadas: a que divide em iguais, gume da desesperança, devoradora da vontade, a Espada de Vórtice.

"Agora nem Deuses estarão seguros de nós... Deixe-me devora-los!"

"Sim minha cara, vamos parti-los em dois."


*Com os constantes confrontos com a espécie hostil novos registros foram recebidos: Os seres mais simples são franzinos e em grande número, apresentam baixa ameaça.

Os que portam espadas e carapaças rígidas possuem força e agilidade, apresentam alta ameaça.

Os de crânio pontiagudos e menores são esguios e se matem a distância, apresentam ameaça média-alta.

Os de cauda bissegmentada e de túnicas são extremamente perigosos, detém alto vigor e capacidades de ataques de longo e curto-alcance.

Suspeita-se que haja seres mais superiores e mais desenvolvidos até então desconhecidos. –Fim da mensagem.


"Armas monstruosas para ferir monstros. Corações puros e compreensivos para salva-los de serem monstros."

Desalento - O LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora