Capítulo 18 - Shikamaru e Temari

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Olá meninos e meninas tudo bem com vocês? Eu espero que sim
Então meu povo era para esse ser o capítulo especial de natal... Só que não rolou antes.
Então tá aí para vocês um especial de Natal quase na páscoa para vocês
Eu achei ele particularmente muito fofo espero que gostem e aproveitem muitíssimo.
                             🍒💞🍒

Na família Nara comemorar o Natal era uma coisa boba então, nunca era comemorado. A princípio isso chateava o herdeiro da família, Shikamaru sentia inveja dos coleguinhas que faziam grandes ceias e exibiam seus presentes nas rodinhas de conversa, depois isso se tornou uma revolta, ele se sentia frustado com a data festiva, achava toda a comoção por causa de “ um dia idiota”, odiava tudo as arvores enfeitadas, as luzes, as musicas, os doces e a ceia não tinha nada naquela data idiota que ele gostasse. Com a vida adulta ele começou simplesmente a ignorar a data, virou mais um dia “Comum” normalmente ele trabalhava no natal se aproveitava da paz e do silêncio da empresa no feriado.

[..]

Temari era uma jovem que sempre batalhou muito para sustentar os irmão mais novo Gaara, quando tinha dezesseis anos seu pai abandonou a família e a mãe coitada entrou em uma depressão profunda e acabou morrendo um tempo depois, o irmão Kankuro foi embora de casa quando o pai ainda era presente, pois os dois não se davam bem e sumiu no mundo, nunca  ligou ou voltou a procurar a família. Depois da morte sua mãe Gaara e Temari foram para um orfanato e ficaram lá até a maioridade.

Com dezoito anos e sem perspectiva do que fazer, voltou para a sua antiga casa, começou a trabalhar como atendente de uma loja enquanto esperava o irmão sair do orfanato. Ela concluiu o ensino médio enquanto estava no orfanato e depois disso com o dinheiro do trabalho pagou um cursinho de secretaria e ajudou o irmão a pagar a universidade de tecnologia da informação.

Apesar de todas as dificuldades da vida, Temari sempre foi uma menina muito esperançosa de que as coisas fossem melhorar desde que ela sempre fosse uma pessoa boa. Sua mãe sempre amou o natal, para ela era uma época mágica que transformava pessoas, então todos os anos a mulher fazia pequenos chaveiros de bichinhos de crochê e distribuía para as pessoas na rua na manhã do dia 25.  A loira aprendeu com a mãe a arte do croche e tinha o desejo de manter a tradição da falecida, ela sentia que dessa forma conseguiria manter a memória da mãe que morreu tão triste, alegre.

[...]

Mais um Natal chegava para Shikamaru, ele caminhava despreocupado pela rua, não tinha pressa de chegar na empresa e isso era ótimo, sempre aproveitava a oportunidade para andar de metrô e caminhar um pouco sobre a rua.

Naquela manhã tranquila enquanto ele caminhava até a empresa com seu café expresso um jovem loira com vestido de mangas longas vermelho escuro, um cachecol creme, meia calça preta, botas de cano curto e um belo sorriso entregou a ele uma caixinha azul com uma fita verde, Shikamaru pegou a carteira para pagar a ela então foi surpreendido:

— Não precisa me pagar moço, é um presente 

Aquilo o chocou, ele não conseguia acreditar normalmente aqueles mini presentes eram vendidos e a garota estava dando para ele:

— Para mim?

— Sim, feliz natal 

— Obrigada 

Ele deu uma última olhada naquele sorriso encantador, guardou a caixinha no bolso do casaco e partiu para a empresa. Assim que chegou tirou a caixinha do bolso e olhou para ela em cima da mesa, aquilo tinha um significado todo especial afinal… Aquele era o seu primeiro presente de natal. Suas mãos suavam, ele estava nervoso bateu no peito uma ansiedade p jovem se perguntou o que poderia ser naquela caixinha tão fofa, puxou o laço com delicadeza e  abriu a caixinha, sorriu como um bobo era um chaveiro com uma preguicinha de crochê, que irônico ele amou foi o melhor presente que já recebeu na vida. 

A vingança tem sabor de cerejaOnde histórias criam vida. Descubra agora