Capítulo 7 - Frente a frente

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Itachi, foi o mais rápido possível a sala do pai, entrou com um tablet na mão e assim que fechou a porta disse:
- Fomos salvos
- É o que menino?
- um jornalista acabou de postar uma notícia mostrando que o que nós fizemos foi defender a nossa funcionária dos assédios do filho mimado da família Akasuna
- Não é possível
- É sim
- Eu acabei de demitir a menina
- O que você é louco?
- Me respeita garoto
- Desculpa pai
- Isso não deve ser um grande problema
- Pai, eu acho que você não entendeu, toda a mídia agora está atrás da Sakura, se descobrirem que ela foi demitida. O que o sasuke fez vai por água abaixo. A demissão dela vai provar no vídeo que essa é uma visão do sasuke, mas não é da empresa
- Bom então manda alguém ir atrás dela e oferecer um dinheiro para ela voltar não sei
- E você acha mesmo que ela vai aceitar suborno? Ela é uma mulher forte, que não se calou por um assédio, você acha mesmo que ela vai aceitar suborno?
- E você quer que eu faço o que merda?
- Vá atrás dela se desculpe sinceramente e peça para ela voltar
- Eu nunca vou fazer
- Otimo, então termina de afundar a empresa com os Akasuna por causa do  seu orgulho idiota
Fugaku respirou fundo e bateu na mesa com raiva, Itachi olhou para ele e disse antes de sair da sala:
- É melhor o senhor fazer tudo direito

Fugaku, pediu o dossiê de Sakura a Ino e verificou onde a garota morava, pegou o carro e saiu, alguns minutos depois ele chegou no apartamento de onde ela morava,foi sozinha para evitar testemunhas que pudessem gerar fofocas. Ele conversou com o porteiro e conseguiu a autorização da moradora para entrar.

Assim que ele chegou no apartamento dela foi recebido por uma mulher completamente diferente do que via no dia a dia do trabalho, ela usava um vestido simples azul os cabelos presos em um coque e chinelo, ela estava “surpresa”

- Senhor Uchiha?
- Será que eu posso entrar?
- Você acabou de demitir e agora está querendo entrar na minha casa, assim como se fossemos amigos de anos
- Você tem um gênio forte garota
- Minha mãe me ensinou a não baixar a cabeça para homens babacas… como você
- É você tem razão, eu posso entrar a gente tem que conversar, que sejam cinco minutos
- Tudo bem entra
A atuação dos dois era algo de se impressionar Sakura estava rindo loucamente por dentro, mas por fora se mostrava surpresa e magoada, já Fugaku estava tremendo de ódio, aquela situação era uma humilhação para ele, mas ele se mostrava calmo e arrependido, era um duelo para ver  quem se manteria mais no personagem.

Ele se sentou em um dos sofás e ela no sofá a frente perguntou :
- Então o que devo a honra do ilustre presidente na minha residência depois de uma demissão
- Eu vou direto ao ponto
- Será bom para os dois, prossiga
- Eu quero que você volte
- É o que ?
- Não me faça repetir garota
- Bom e a minha resposta é não
- O que por que?
- O senhor acha que eu sou o que mesmo em? Você me ofendeu, me demitiu e agora porque você quer que eu volte, e eu vou voltar igual uma cachorrinha
Ele perdeu aquela disputa
- Você quer o que garota em? Dinheiro, se for isso…
- Senhor se eu quisesse dinheiro, eu já tinha me vendido para um daqueles jornalistas, que sabe se lá Deus como conseguiram meu número.
- E o que você espera de mim garota?
- Um pedido de desculpas no mínimo
- Se é assim me desculpe senhorita
- Assim não, seja sincero
Ele suspirou fundo e disse:
- Tudo bem então, Eu Fugaku, me arrependo profundamente do meu comportamento machista e interesseiro diante da sua delicada situação.
- Não é só se desculpar tem que se mostrar disposto a mudar senhor
Se dependesse de Fugaku ele mataria aquela garota enforcada naquela sala, mas sua empresa dependia da volta dela
- Eu prometo que eu como presidente da empresa Uchiha’s vou respeitar todas as mulheres e não só isso, mas vou criar medidas de proteção a empregadas que possam sofrer assédio na empresa e fazer de tudo para mostrar que a minha empresa é um lugar que respeita as mulheres
- Tudo bem, eu volto. Faço até uma entrevista mostrando o quanto a empresa que eu trabalho é boa, ética e profissional
- Faça
- Mais alguma coisa senhor ?
- Não. Você me parece muito alguém que eu conheço, esse jeito... a personalidade
- Imagino que não seja sua esposa
- E por que você acha isso?
- Se você estivesse falando dela, ia se referir a ela e não a “ alguém que conheço”
- Mas tem algo que ainda não se encaixa nessa história
- E o que seria?
- As filmagens são da sala de reuniões, lugar que não tem câmeras do lado de dentro, alguém colocou aquela câmera lá
- E você acha o que? Que foi eu?
- Não sei, me diga você
- Ninguém advinha o dia que vai ser assediado
- Eu olhei as câmeras de segurança do lado de fora da sala e você foi, a primeira pessoa a entrar naquela sala e a última a sair, o que significa que só pode ter sido você
- Ou pode significar que alguém colocou aquela câmera ali antes e está observando vocês a tempos
- Mas porque alguém faria isso para te ajudar?
- Não sei, não sou da polícia senhor, mas diria que foi uma mulher, e dada a situação ela foi assediada também
- Bom se já resolvemos o que tínhamos que resolver eu vou embora
- Obrigada pela visita senhor
- Agradeça fazendo uma ótima entrevista
- Eu sempre faço bem o meu trabalho senhor
- Com licença senhorita
- Toda, tenho um bom dia

Depois que Fugaku saiu ela ficou parada uns cinco minutos no mesmo lugar para ter certeza que ele tinha ido embora e começou a rir até a barriga doer, chegou a rolar no chão, e é claro que ela não podia de lembrar que ele falou da mãe dela e a fez sentir nojo do quanto ele era desprezível, depois depois de tudo que ele fez a mãe dela ainda tinha a ousadia de se lembrar dela, como aquele homem conseguia se deitar na cama a noite e dormir tranquilamente.

Fugaku estava tremendo de raiva, aquela garota era uma insolente, mas ele precisava dela, depois que essa poeira abaixasse, ele com certeza arrumaria um jeito de demiti-la de uma vez por todas da empresa. Saiu para tomar um drink precisava relaxar a cabeça.

[..]

Se passaram alguns dias desde a notícia de Iruka. O “informante” conseguiu para Iruka uma entrevista exclusiva para Iruka com Sakura onde ela relatou tudo o que aconteceu e como a empresa dela a apoiou.
Hoje foi marcado um pronunciamento da empresa em relação ao incidente com os Akasuna. Sasuke falaria pela primeira vez com a imprensa e estava nervoso, naquele dia Sakura usava uma saia lápis preta, uma blusa de mangas longas rosa claro, o cabelo preso em um rabo de cavalo alto e um salto, entrou na sala e viu o Uchiha mais novo olhando a paisagem da cidade pela janela.
Ela foi até ele e perguntou:
- Nervoso ?
- Um pouco
Ela arrumou a gravata dele, passou a mão pelo peitoral para alinhar a camisa e disse:
- Vai da tudo certo
Ela abraçou ele e disse ao em seu ouvido
- Eu confio em você  
E assim ela o beijou, foi uma surpresa agradável para Sasuke que retribuiu o beijo, suas mão passaram pela cintura dela em um beijo calmo, então ela se soltou dele e disse sorrindo
- Você vai arrasar Uchiha, eu acredito em você
Então foram os dois lado a lado para a coletiva de imprensa, assim que chegaram na sala os repórteres pareciam eufóricos, assim que eles se sentaram sakura disse  aos presentes:
- Por favor senhores, façam silêncio que iremos começar. Quem quiser perguntar por favor levante a mão  e nós iremos dar a oportunidade de falar dentro do limite de duas horas que é o tempo máximo para a coletiva de imprensa.
E assim seguiu a coletiva todas as perguntas que foram feitas foram respondidas de forma clara, quando faltava pouco tempo para a coletiva acabar um jornalista levantou a mão e perguntou:
- Senhor como você vê todos esses acontecimentos dos últimos dias
- Bom além do momento desagradavél para a minha funcionária, serviu para fazer um filtro de quem acredita no que a gente faz e quem não. Quero agradecer aos nossos sócios e clientes que permaneceram ao nosso lado na crise, que conhecem o nosso trabalho princípios e valores e aproveito para informar aos clientes e sócios que se retiraram da empresa nesse momento, que os uchiha’s não vai voltar a fazer negócio com os senhores, pois se sairão por causa de umas fofocas quer dizer que não confiam no nosso trabalho e não queremos fechar negócios com que não confia e não acredita no que fazemos.
Com isso Sakura anunciou;
- Tempo esgotado senhores.
E eles saíram da sala deixando os repórteres cheios de perguntas.

A vingança tem sabor de cerejaOnde histórias criam vida. Descubra agora