Lovers Rivals (DRARRY)

Capítulo 3

Draco pov-

      Me encontrava deitado em minha cama, com meu pijama, observando através da clarabóia as linda e claras nuvens se movimentando levemente para o lest-- oh escutei uma batida na porta - Draco? - era minha mãe, havia batido de novo, e então a porta se abriu - Querido, se vista, seu pai está te esperando. - disse ela em um tom desanimado, deve estar triste por eu estar indo para Hogwarts novamente, depois que recuamos na guerra, o nome "Malfoy" nunca foi o mesmo, mas eu prefiro assim, não somos mais o centro das atenções, isso é bom, muito bom - Não demore! - exigiu ela e em seguinte fechou a porta, decidi que era melhor não responder.

      Me obriguei a levantar da cama e ir direto ao guarda-roupa, apanhei qualquer terno preto, penteei os cabelos e desci as escadas. No caminho me deparei com um elfo-doméstico, e em suas mãos havia um caderno, aparentado com uma agenda, de cor preta e capa de couro, e foi aí que falei -Isso parece o meu diári.. quer dizer, meu caderno. - pq eu falo sem pensar, que merda - Senhor, encontrei isso no jardim - disse o elfo com uma voz morta - estava indo entregar para o seu pai, senhor - terminou o elfo, e imediatamente peguei o objeto de suas mãos e continue a descer.

      Estava na porta do escritório do meu pai, ainda sem coragem de encará-lo, mas não havia outra opção. Entrei e deparei Lucius sentado em sua poltrona, lendo um jornal, e Narcisa em pé ao seu lado, olhando diretamente para a porta.
      - Quando você vai aprender que não gosto de esperar? - falou Lucius com uma voz fria, e eu simplesmente disse com um tom tremulo - Me desculpe pai. - ele ignorou e falou - Vamos antes que você se atrase mais.

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      Subindo os degraus do trem, olhei para trás, e fiquei observando minha mãe acenando para mim, com um sorriso fraco em seu rosto, e meu pai com uma expressão de desgosto, olhando para todo lado, se certificando que não havia ninguém olhando para ele, estava constrangido.
      Entrei em uma cabine qualquer, tranquei a porta e fiquei sentado no banco almofadado, sozinho, contemplando a linda paisagem através da janela, olhei para o meu relógio de pulso e vi que não estava funcionando, estava totalmente travado, e foi aí que decidi destrancar a cabine e passear pelo corredor para descarregar todo os pensamentos e energias ruins.
      Comprei um bolinho de milho e um suco de abóbora, e fui atrás de saber que horas são. Eu não tinha mais amigos, nao tinha ninguém para conversar, eu estava sozinho, completamente sozinho...
      Em busca das horas, me deparei com Harry Potter em uma cabine sozinho, parecia desanimado, eu poderia ir falar com ele.. QUE? Não nem pensar. Cheguei em um lugar escuro e quieto, será que tem chances de ter algum relógio por aqui? Acendi as luzes e...
      - MERLIN, OQUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? - meu Merlin, era Ron falando, e Hermione estava em seu lado, com uma expressão vergonhosa - Hum, não quero saber o que vocês estavam fazendo, eu vou embora - disse e pelo incrível que pareça, eu não achei isso engraçado, ou motivo de fazer piada, eu havia mudado - Na verdade, poderia me dizer que horas são? - disse calmamente - 19 horas - disse Hermione sem fôlego.
      Eu estava voltando para a minha cabine, e passei em frente da cabine de Potter, mas agora ele não estava sozinho, Ginny estava em pé em seu lado, conversando, a porta estava entre-aberta e não pude evitar de escutar o diálogo entre os dois. Ele parecia hesitado, um pouco ansioso, e está nítido que Potter está afim de Ginny. Meu Merlin, ele definitivamente não sabe esconder seus sentimentos.

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      Já havia se passado 2 dias desde que cheguei, tudo estava um saco. Eram 8 da manhã, nesse horário, normalmente eu estaria no jardim com os meus amigos da sonserina, mas desde que cheguei, não troquei uma palavra com ninguém, estava começando a ficar depressivo. Habitualmente eu gostava de ficar sozinho, no silêncio total, porém agora não é a mesma coisa, o silêncio não é mais prazeroso como antes, esse breu preenche a minha cabeça com coisas terríveis, eu me sinto como se alguém estivesse gritando e me torturando.
      Já havia enfrentado duas aulas, e normalmente estou passando o tempo dos intervalos na torre de gastronomia, no último andar, era alto, bem alto, e minha maior vontade era pular daquela grande e embaçada janela, mas alguma coisa estava me impedindo de fazer isso. Minha mãe me amava, ela ficaria arrasada, mas ainda não era isso que me impedia, havia outra coisa... será que eu amava alguém? Não, isso não é possível.

*****

      Eu com certeza havia mudado, Merlin, eu amava aula de Poções, era minha aula predileta, lembro que esperava a semana toda, e quando chegava o dia em que tinha aula do Professor Snape, eu ficava todo ancioso, era o primeiro da turma. Já hoje não é bem assim, parece que o tempo está passando em câmera lenta, fico a aula inteira tentando fazer anotações, sendo que não entendi se quer uma palavra. Eu preciso de ajuda, já não estou me reconhecendo mais...

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      O dia já estava chegando ao final, o Sol ia se pondo aos poucos, e o vento batendo contra os meus fios de cabelo, estava frio, mas era suportável, então decidi que ficaria no topo da torre, sentado na janela observando os estudantes irem para os dormitórios. Era realmente lindo e gostoso ficar observando tudo em que acontecia nos jardins daqui de cima, mas o silêncio ainda me atormentava.
      Depois de algum tempo, decidi escrever as poucas novidades em meu diário. Abri a minha bolsa, peguei o caderno preto, de capa de couro, uma pena e um tinteiro, oh merda, a tinta está acabando, tenho que recarregar.

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Próximo capítulo vai ser esplêndido, obrigado pelos 80 views, parece pouco, mas para mim é o máximo bjs até o proximo cap😎😘.