É culpa dele!

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ANTERIORMENTE:


-Você sequer conseguiu pular a porra do muro! Aquele merda vai vazar informação e vai ser culpa sua! – reclamou apontando para a outra.

-Não fode, Natasha! Eu fiz o que eu pude! Ele estar dentro da casa não era o combinado! Não era pra ele estar lá! E você sabe disso. – Olhou odiosa.

-É culpa sua sim! Você é treinada, não sabe fazer o próprio trabalho! – jogou na cara.

-Quer saber?! Que se foda! Fala com a porra da parede! – Gritou indo em direção das escadas e descendo-a com ódio.

-Você tem sorte dele ter piedade de você! Sua puta! – a outra gritou de volta.

- Vai para o inferno! – Respondeu Gabriela já no 1º andar.


ATUALMENTE:



Gabriela's P.O.V

Aquela filha da puta não tem noção nenhum. Fica reclamando que o plano não teu certo mas nem foi ela quem se arriscou, vadia mal amado. – suspiro.

Acelero minha moto mais ainda, viro a esquina ultrapassando os carros e chego a faixa de pedestre diminuo a velocidade até minha moto estar parada, sinal vermelho.

Começo a pensar sobre o que aconteceu ontem... aquela mulher sumiu...do nada. É claro que ela descobriu que estava sendo seguida, afinal de contas ela é uma policial. – me dou um tapa na cara. Começo a acelerar levemente com o sinal ficando amarelo. Preciso falar com o meu pai, ele vai ter que bolar outro plano... ele vai por aquele merda no meu lugar depois dessa vacilada. droga! Ugh!- grunhi com ódio.

Sinal verde, acelerei com força e a moto levantou levemente do chão. Passei disparada dentre os carro, aquela sensação de que você é mais rápido que todos ali fez a adrenalina correr por meus vasos sanguíneos.

Viro a esquina e chego finalmente na rua de minha casa, chegando em frente ao portão branco liso paro a moto e pego o controle do portal e apertando o mesmo fazendo com que o portão branco sem nenhuma fresta abra de lado lentamente. Acelero a moto até chegar dentro da pequena garagem e aperto de novo o controle para fechar o grande retângulo de ferro. Abro a porta entro já vendo meu pai com a televisão ligada e levantado diante a mesa com alguns papéis.

-Pa- -me pronuncio.

Ele joga o prato que tinha em cima da mesa em mim e grita – Sua inútil! Como pode falhar em um coisa tão simples! – Termina entredentes. –Saia daqui, agora!

-Mas pai, por favor, me deixe explicar! – digo choramingando.

-Saia! Não quero te ver em minha frente! – Ordena apoiado com os dois braços na mesa agora bagunçada.

Subo correndo e chorando, isso é tudo culpa dele! Por que ele tinha que fazer aquilo?! É tudo culpa dele!

Entro no meu quarto destruída por dentro, meu pai não era assim... Ele era um homem bom, gentil, um bom pai. Por que ele tinha que se tornar isso?! Tranco minha porta e fico parada, perplexa, com as lagrimas ainda caindo do meu olho. Eu mereço isso?- penso. –Talvez sim, é minha culpa?. – olho para o teto e começo a me ajoelha e quando me dou conta estou deitada no chão com mãos e pernas abertas. Por que tinha que ser assim? – fecho meus olhos e adormeço já cansada de tudo.

Dia nublado e chuvoso. ( Yumikuri- Yumihisu)Onde histórias criam vida. Descubra agora