Continuar e talvez conseguir...

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ANTERIORMENTE:


Olho pro meliante e pergunto: - vai dizer que em vez de cair poeira na arma caiu pólvora? – olho pra ele sugestiva. –Pra quem você trabalha?

Ele começa a se agitar, ficar assustado e começar a suar e lentamente ficar vermelho. – Pra ninguém!- Diz rápido.

-Pra que a pressa e exaltação só para falar que não é pra ninguém? – digo levantando minhas sobrancelhas. – Não é pra ninguém?

-Não! Não trabalho pra ninguém!- afirmou novamente com convicção falsa.

-Doutora, achamos vários aparelhos, e chip's que nem foram abertos. – Joaquim aparece mostrando as coisas com uma luva transparente.

-Não!- o meliante grita e consegue se soltar do oficial indo em direção aos objetos e tentando quebrar um dos celulares.

-Tentativa falha, senhor... - rio


ATUALMENTE:




-Não! Por favor! Se vocês pegarem isso, vão estar mortos!- Ele diz exasperado e começa a se debater mais e mais.

-Vá! Leve-o daqui de dentro, oficial! Coloque-o em minha viatura, faço questão! – ordenei ao pm que estava o controlando e quase desistindo.

Suspiro, eles sempre dizem a mesma merda, não tem outra história, outra desculpa...

-Agente! – Chamo a mulher de olhos negros como o vazio sem olhar para a mesma. –quando chegarmos lá faça o procedimento de interrogar e prisão do meliante, por favor. – peço

-Certamente– ela responde já voltando a sua posição anterior.

-Quando terminarem a vasculha e apreensão dos itens saiam. E se acharem algo importantíssimo veiam até mim... – os aciono-os saindo da casa bagunçada.

Quando saio finalmente consigo respirar um pouco de ar. A maioria dos corpos já teriam sidos encaminhados para as outras viaturas que vieram nos acompanhar.

-sub-tenente – chego até o homem que nos recebeu. - onde se encontra a pessoa que acionou a policia?

-Está ali. – Apontou com a cabeça para uma casa que tinha uma mulher nos vendo na da janela.

Aceno com a cabeça como forma de obrigado e vou até a casa da senhora.

-Boa tarde! – sorrio para aliviar a tensão da situação.

[...] 2 horas depois-

Fecho a porta branca da sala de interrogação e vou em direção a sala mediana que ficava no 4º andar. Onde estava Paulo e Elizabet levantados pela mesa cheia de itens da casa do meliante Fernando, e coletando informações de papéis e analise bancarias do mesmo. Enquanto isso Rafaela e Arthur estavam conversando no canto da sala no gigantesco computador para analisar o que havia em cada aparelho e revendo câmeras do local parar confirmar os álibis.

-Araújo, encontrou algo nas câmeras? – vou até eles e me apoio em uma das cadeiras com os braços.

-Parece que era realmente um conflito de quadrilhas... Olha aqui. Tem gente em cima dos telhados... Talvez tenha alguma biqueira por ali... – Apontou com o dedo para um pequeno bar que havia no local. – Se você presta atenção dá ver que eles estão com a mão fechada perto demais da mesa. – ri de leve. – Nem pra disfarçar...

Dia nublado e chuvoso. ( Yumikuri- Yumihisu)Onde histórias criam vida. Descubra agora