Vulgo RJ

Noite.

Agora além de uma celebridade, tem mais duas. Abelha e Deni. Juntos com o Breely então, cada passo era um flash.

Ficamos na entrada esperando nosso Uber. Os meninos ficaram brincando de dublagem. Era mais ou menos assim:

- Então eu estava aqui com o meu amigo Mike! - Abelha imita a voz de um dublado da Nickelodeon, enquanto Paulo mexe a boca. - Ele foi ali e comprou esse chocolate!

Paulo continua a fazer as expressões exageradas, enquanto mexer a boca.

- Bom, está uma delícia este delicioso chocolate. - Falo com voz de dublado da Nickelodeon, quando dubla um gay. Com aquela voz afeminada insuportável. Eu não sei porque eles dublam assim. E só fala com um voz normal, não precisa força.

- É claro que eu vou dividir com meu amigo Cleiton. - falo forçando o Breely a dar um mordida para o Paulo.

- Eu tô aqui com o meu amigo Cleitin. - Paulo puxa o Deni que estava mais perto dele. - Você pode dá um pouco do seu chocolate para ele Mike?

- Mas é claro que não. - falo deixando o Breely feliz. - eu acho que esse assunto acaba aqui. - Breely bate o pé e fingi sair andando com raiva.

Depois pegamos o Uber e fomos para a casa do abelha.

***

- cheddar é melhor! - falo ainda no carro.

Estou discutindo com guimê qual o sabor para rechear a borda da pizza.

- Filho, de cheddar e melhor mesmo. - Deni fala interrompendo a discussão.

- dois contra um. - falo sorridente.

- Ei tio! - ele chama a atenção do Uber. - Qual o sabor melhor, cheddar ou catupiry?

- Ah, eu não como esse negócio aí não. - ele diz ainda olhando para a frente.

- E ser comesse? Catupiry e melhor né? Pode fala na moralzinha com a gente.

- minha filha escolheria cheddar.

- Porra tio, tô na moral falando contigo - ele diz enquanto eu seleciono o cheddar para fechar o pedido. - Tu nem ficou do meu lado.

- Deixa ele guimê. - Falo fazendo o pagamento online.

- todos contra mim, vocês estão vendo. - ele diz olhando para a sua câmera que gravava a gente. - Os de verdade eu sei quem são. - ele desliga a câmera logo em seguida.

Sei que ele não tá com raiva, mas feliz não está. Tudo não passa de uma brincadeira.

Chegamos por último na casa do abelha. Subimos e ficamos esperando a pizza chegar. Cada pizza poderia vim com 3 sabores diferentes. Pedimos 6 no total. Nenhum sabor foi repetiu.

Aquilo parecia um rodízio.

Comi de frango e catupiry, calabresa, mussarela, moda da casa, até pizza doce eu comi.

Voltar pra casa às onze da noite. No Rio de janeiro, talvez isso não seja uma boa ideia. Pedimos novamente um Uber, mas o guimê foi junto também.

***

- Não tem nenhuma bebida? - kranio fala ao fechar a geladeira. - Só tem água aqui!

- A s/n não comprou. - Deni fala deitado no sofá.

- Eu não sabia do que vocês gostavam. Agradeça por ter no mínimo água. - falo copiando um texto do meu livro de geografia.

- Não tem nada aberto meia noite. - ele fala ao olhar o celular.

- Tem o bar. - digo falando do pequeno bar que tinha no condomínio.

Uma espécie loja onde de dez prateleira, nove e metede da outra era de whisky. O resto era de copo para beber whisky.