Mundo dos pesadelos.

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CAPITULO 21

Forcei meus pés para fora da enfermaria juntamente com Cherl e Dante

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Forcei meus pés para fora da enfermaria juntamente com Cherl e Dante. Logo a frente, percebi uma pequena multidão: os semideuses estavam todos juntos. Observei que alguns choravam, outros pareciam estar em desespero e outros até mesmo aparentavam não estar entendendo nada. Aproximei-me da multidão e consegui me infiltrar nela, meus olhos se arregalaram com tudo o que vi: era uma verdadeira carnificina. Uma fileira de corpos secos jazia no chão, eu via mordidas no braço de alguns, nas pernas, nos pescoços e até mesmo nos ombros, eu fiquei completamente abismada com tudo aquilo. Levei minhas mãos à boca, tentando de alguma forma aplacar o pavor que estava sentindo. Para quem olhasse de fora, parecia que a Liss estava fazendo uma grande festa. Ao sentir um leve toque em meu ombro, dei de cara com o Dante, olhei dentro de seus olhos e disse:

- Dante, eu tenho certeza que é a Liss quem está por trás disso tudo.

Dante apenas me olhou sério e pensativo, depois, seus olhos se voltaram para a fileira de corpos e somente então retornaram para mim.
- Ok, amor, já que você está tão certa disso, vamos procurar a Liss e tirar isso a limpo agora mesmo!

Confirmei com a cabeça e logo depois deixamos aquele local tenebroso. Nós nos separamos e começamos a procura-la por todo o acampamento, corri de um lado para o outro enquanto observava a tudo sem deixar nenhum canto sequer escapar. Porém, algo havia me intrigado: como ela havia conseguido passar pela barreira? Afinal de contas, eu tinha plena certeza que nenhum humano ou criatura maligna passava por ela. Somente deuses, semideuses, ninfas, sátiros e centauros tinham a plena permissão, nem mesmo deuses malignos e sombrios conseguiam destruir aquela barreira, eu tinha certeza que havia algo a mais nessa história.

Enquanto eu a procurava, me distrai tanto, que não havia percebido que tinha chegado próximo ao lago. Aproveitei e resolvi dar uma olhada em tudo, caminhei um pouco para frente, aproximando-me de uma pequena moita, fato que me chamou a atenção, uma vez que tinha uma perna humana, porém que se encontrava deteriorada pelo tempo. Sem pensar muito, a puxei e provei ser o que mais eu temia: mais um corpo, de não sei quantos dias. O cheiro já estava insuportável, comecei a tossir, virando a minha cabeça contra o odor. Continuei puxando o corpo, até ele sair dali por completo. Assim que o tinha completamente para fora da moita, senti minhas pernas fraquejarem, por um momento pensei que poderia cair no chão. O corpo... aquele corpo... era o da Liss.

- Ora, ora, vejo que você encontrou o corpo de sua irmãzinha.

Ouvi uma voz feminina soar firme e assustadora, olhei para trás e pude notar o vulto passar diante de mim, fazendo com que os pelos do meu corpo se eriçassem.

- QUEM ESTÁ AÍ?!!! - gritei.

- Ora, eu sou aquela que você caça, Rose!

Olhei ao meu redor e pude reparar que na árvore à minha frente, havia uma pessoa em pé, de estatura alta e com a silhueta de um corpo feminino. Não consegui identificar seu rosto, porém ela encontrava-se abaixo da árvore cheia de folhas verdes.

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