Rose Paolli era uma garota normal que vivia uma vida normal com amigos e familia, mais tudo muda quando no seu 17° aniversário, coisas bizarras e estranhas começam a acontecer com ela, fazendo assim ela descobri um grande segredo do passado de seus...
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Estevam pegou seu arco e o outro garoto sacou duas adagas negras que pareciam estar afiadíssimas, eles começaram o embate, a namorada do Estevam estava completamente tranquila, meu medo maior era como Estevam iria utilizar um arco em um combate corpo a corpo, mas para minha surpresa a destreza dele era tamanha que por duas vezes ele conseguiu prender o adversário pelo pescoço dentro do arco, e em um golpe rápido o garoto riscou o rosto do Estevam com uma das adagas e com a outra fez um corte bastante profundo na mão dele. A luta estava intensa, tanto que campistas que estavam por ali se aproximaram pra ver.
Ambos eram muito fortes, lutavam com igual determinação, de repente um odor fétido começou a emanar do meu corpo, a coisa que aquele demônio havia jogado em mim estava fazendo efeito! Eu comecei a cheirar a cadáver, os campistas que estavam perto de mim se afastaram tampando o nariz. Eu estava fedendo mais que um morto de um mês!! A movimentação dos que estavam fugindo de mim atraiu a atenção dos rivais, Estevam foi o primeiro a falar:
- Rose que cheiro é esse? Está vindo de você? - ele disse isso fazendo movimentos com o nariz, acharia fofo se eu não soubesse que estava me zoando - Se fosse um perfume eu chamaria de o despertar dos mortos.
- Seu maldito, o que você jogou em mim? - falei furiosa e encarei o garoto que jogara as folhas modificadas em mim.
- Então já está fazendo efeito! Bastante rápido, parece que minhas plantas gostaram de você. - respondeu ele abrindo um sorriso malicioso com ar de satisfação.
- Dante você jogou aquilo nela?! Você não muda nunca mesmo não é? - se intrometeu a namorada do Estevam.
- Cala boca, Julia! - ordenou o Dante.
Qual o problema daquele cara, parecia odiar todo mundo, apesar de que eu tinha gostado de ele gritar com ela. Incomodada com os campistas que agiam com repulsa, saí correndo, por onde eu passava moscas eram atraídas, pássaros voavam e pessoas corriam para longe de mim tampando o nariz, a raiva e a vergonha tomavam conta de mim, nem eu mesma aguentava meu próprio cheiro, enquanto corria tropecei em uma pedra e sai rolando colina abaixo caindo em um lago raso, me machuquei, ralei os joelhos e as mãos, bati minha mão na água e comecei a chorar de raiva, eu só pensava no ódio que sentia por aquele idiota e por esse acampamento, continuei a chorar exatamente na posição em que cai, de repente um vento gelado soprou e avistei uma estranha rocha esverdeada cheia de musgo que estava entre árvores e arbustos ainda dentro do riacho, se eu não estava ouvindo coisas creio que algo naquela rocha estava me chamando, a curiosidade em mim despertou, me levantei e fui na direção da rocha, olhei e algo estava escrito nela em grego antigo, antes que eu pudesse me aproximar para ler, ouvi uma voz.
