Capítulo 3

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Ao sair da sala, Hally continou andando pelo sinuoso corredor e ao seu lado a imensa pantera a acompanhava, mas havia um pequeno problema, ela não sabia onde era o vestiário e muito menos a arena, e mesmo com os corvos iria demorar um tempo significativo para encontrar.

Catleia ainda era sagaz como uma raposa apesar, de agora ser pantera. Percebendo o problema se adiantou em informar o caminho a sua nova herdeira se aproximando suavemente:

- No proximo corredor vire a direita e depois suba as escadas à esquerda. Cada vestiário tem saida para arena.- Informou a pequena garota.

- Obrigada Catleia, pode por favor, me acompanhar? - Hally ao dizer isso parou, e todos atrás dela tambem pararam. A garota tomada de alegria deu um passo a frente e se pôs ao lado da herdeira.
- Claro, seria uma honra. - Concluiu Catleia com um sorriso.

Chegando no vestiário todos foram se trocar. Os uniformes de todas as turmas eram pretos, mas cada turma tinha partes do uniforme de cor diferente para poder distinguir os times. Os da turma da herdeira das chamas e penumbra, tinha detalhes em tom de vermelho e dourado, assim como o resto da turma.

Todos se dirigiram a arena, Hally foi a ultima a entrar, acompanhada por Catleia e Pensry. Todos estavam esperando para começar, a família Kestder era treinada desde o Nascimento para serem guerreiros excepcionais, e exelentes estrategistas, raramente sendo presiso entrar em combate real pois, sempre resolveram com as estratégias.

Ao perceber sua chegada, Milter se pôs a frente do grupo e disse:

-Senhora estam- Mas foi interrompido por Hally- Nesse momento és meu companheiro de batalha, então, me chame de Hally- O garoto ficou surpreso mas proseguiu, sem nenhuma falha o que agradou a herdeira. - Hally estavamos pensando em partir para a ofensiva, concentrado em você o ataque principal, você atacará mas, também queremos que faça uma barreina ao redor do nosso território, assim poderemos concentrar todo nosso poder no ataque. - Concluiu o garoto com firmeza.

- Nosso oponente será Jonny, ele atacará com gelo, e usará os ventos para o espalhar mais rápido! Vocês vão congelar em questão de segundos, não dará tempo de nós irmos para o ataque imediato. Já que só iremos poder abrir defesas depois do começo do jogo. - Comentou a jovem princesa enquanto planejava o próximo passo.

- Senh-Hally, podemos juntar todos que tem as habilidades de terra e rochas, para construir uma muralha que irá atrasar os ventos, mas e se não for Jonny? Como sabe que é ele? Os professores sempre mentem sobre essas coisas. - Nesse momento o canto dos corvos soou, fazendo que todos dirigissem seus olhos para o alto, enquanto a herdeira esclarecia:

- Um mensageiro, também serve de espião, não está nas regras que não podemos fazer isso. Entao fique tranquila, tenho certeza. - Terminou, acompanhada de um sorriso maléfico.

- Me perdoe, mas sendo assim, o que acha da minha ideia?? Não podemos fazer barreiras nutridas por poder, mas podemos contruir muros.

- Seria simplesmente inútil, a idéia seria exelente se não estivéssemos enfrentando Jonny, sem a nutrição de algo poderoso, essa muralha ira ruir em segundos, fora que teremos que lidar com os destroços, mas você me deu uma ideia.

- Maia? - perguntou Hally pela garota, que logo saiu do meio dos demais alunos.- Sim? - Respondeu pronta pra ajudar.

- Quanto tempo temos?

- Cerca de meia hora, herdeira.

- Quantos terrens temos? E temos algum Nature, Milter? - Perguntou a guerreira que, logo iria colocar seu plano em prática.

- Temos 9 terrens. - assim que disse isso, uma coluna se alunos se formaram, esperando os comandos. - E temos 2 natures. - Concluiu Milter.

- Oito de vocês, cavem um túnel cada um, que atravesse nosso território ate o limite, criem entradas ao longo do caminho, e fiquem prontos para continuar cavando quando soar o sinal. 1 de vocês quero que venha comigo.

- Claro, faremos agora. - Disseram em coro.

Um garoto de cabelos violetas se colocou a frente assim como os dois natures, enquanto o resto de seus companheiros terrens foram cumprir a missão.

- Você, - disse apontando para o garoto de cabelos púrpuros - os natures, 3 nacentys e um lusório, venham comigo. O resto dos nacentys, façam rios e córregos em todo o entorno e o centro de nosso território. Os demais, peguem as armas e preparem o campo de batalha.

Todos foram, inclusive Catleia.

Hally começou a andar, acompanhada por Maia, Milter e o grupo que selecionou.

- Você rochen, faça um grande trono com sua pedra mais resistente, com fundo grande e interior oco.

- Natures, cerquem o trono por dentro de plantas resistentes a altas temperaturas e deixem um espaco para ser colocado algo de tamanho médio.
E decorem o exterior, afinal somos artistas.

- Nacentys e lusório, façam uma ilusão de um ovo, com detalhes dourados e vermelhos no centro do trono.

- Todos entenderam?- Questionou com voz amavel.

- Sim - Responderam em unisolo.

Hally virou as costas e andou até o limite da arena, serena e impassível, ja vendo sua futura e bela batalha, encantada pelo futuro combate. Maia e Milter ainda a seguiam.

- Vocês dois, supervisionem tudo por aqui, quando faltar 5 minutos, pessam para que todos se reúnam no centro, por favor. - Pediu com voz amada, aos seus companheiros.

- Claro, já estamos indo- Respondeu Maia, em seguida saiu, indo cumprir as ordens acompanhada de seu irmão.

A herdeira, estrategista, guerreira, saiu da arena. Em busca de seu tesouro. Extasiada pelo que poderia acontecer hoje. Sua pantera e seus corvos a seguiam, um imenso poder que em breve todos iriam vislumbrar.

Mas, mesmo em combate, o que todos iriam ver seria somente uma prévia do que os herdeiros eram realmente capases afinal, nunca seria permitido que usassem todas suas habilidades e conhecimentos em uma simples caça ao tesouro, se usassem apenas metade de seus trunfos tudo em um raio de vários quilometros seria totalmente destruidos, vítimas da fúria colérica dos herdeiros, guerreiros treinados e implacaveis.

Nunca se terá certeza de até onde são capazes de ir, e o que são capazes de fazer. Tudo o que nos resta são especulações vazias em cima de pensamentos infundados.

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