Capitulo 4

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Uma réplica de uma ovo de dragão Filiciano, muito parecido com a realidade. Escamas douradas e vermelhas encobriam toda a extensão do ovo.

A passos largos Hally caminhava para arena, estava tudo conforme o planejado, faltava 4 minutos apara o início do combate. Por baixo de suas roupas um pequeno objeto se encontrava uma borboleta de sangue de cerca de 5 centímetros, grudada em sua pele. Sua âncora, um amuleto mágico que não a permitia usar todo seu poder, estaria disponível a ela apenas 1/4 de suas habilidades. Essa decisão foi tomada pelo conselho da E P.R.G, para que não fosse causado danos muito grandes as propriedades escolares.

[...]

Hally estava posicionada a frente do grupo, esperando os poucos minutos que restavam até o combate, ela escondera a réplica, no fundo, oco e resistente do trono, que no que lhe concerne estava exposto com a intenção de zombar com seus adversários.

Tudo já estava lá, os rios se estendiam pelo território assim como os inúmeros túneis. Os mensageiros circulavam pelos ares, em busca de mais informações. Todos estavam atentos esperando.

A estratégia já fora apresentada a seus "guerreiros", uma parte do grupo iria à frente pela superfície protegidos com o fogo da Herdeira para não sucumbirem ao frio, enquanto Hally e o resto do grupo iria pelo subsolo el ataque surpresa. Os terrens iriam cavar pelo solo inimigo, fazendo passagens para os guerreiros. Hally iria se ocupar de Jonny, enquanto um grupo de nascentes e lusorios encobririam um arter que iria se esquivar pelos ares e roubar o ovo inimigo.

Os familiares iriam proteger a relíquia da turma com uma barreira mágica, de qualquer um que consiga passar as defesas.

Obviamente, haveria uma barreira em torno do campo, sustentada por hally, as sombras por fora e as chamas por dentro mantendo a temperatura ideal para que se mantenha a ilusão. As águas do riacho evaporariam criando uma densa neblina dificultando ainda mais a visão dos que conseguirem passar.

Assim que pegarem o ovo, os corvos iram transportá-lo para dentro do limite e eles venceriam.

Os segundos se esvaiam diminuindo a cada dígito a inquietação era agonizante, o alarme soou, um grande e irritante barulho agudo dando início ao banho de sangue. Uma guerra física e mental onde ideologias se enfrentariam, além das habilidades físicas.

Todos correram, Hally com grande esforço controlava a quantidade se poder doada a cada etapa. Primeiro a barreira exterior, depois os soldados.

Eles correram, pela superfície e abaixo dela.
O solo da superfície era macio devido aos rios, e da umidade cansando ainda mais.
Os túneis eram escuros, o solo era irregular, afinal não tiveram tanto tempo para aperfeiçoar o caminho.
Os terrens cavam incansavelmente, porém encontraram uma parede de gelo.

- Droga Jonny, você previu isso? Pois, eu também.

Ela fez um sinal abstrato de uma lança com as mãos, um golpe poderoso de chamas embutidas em escuridão foi lançado, perfurando a força a barreira criada. Sem os ventos no subsolo Jonny estava em desvantagem.

- Presisamos ir rápido! Ele já sabe que entramos.

A herdeira envolveu cada um de seus companheiros com uma parte de seu dom, e saiu para a superfície, em direção a seu confronto, que já a aguardava. Mas ela mantém a vantagem, se envolvendo de sombras impedindo que jonny roube seu ar, envolvendo suas chamas para que ele não as apague.

- Finalmente um combate de verdade, sem arbitragem. Já estava cansado das competições tolas para aprendermos se associar.

- Digo o mesmo, mas eu não sou tão melodramática a ponto de conversar com meu inimigo sem ter um ataque em mente.

Assim que pronunciou a última palavra um ataque foi desferido, uma explosão se formou acertando precisamente o ombro do herdeiro, deixando uma ferida ensanguentada, Jonny, recuou um passo, mas retribuiu com um ataque em forma de lança, Hally desviou facilmente, mas foi atingida por uma investida furtiva pela retaguarda. Ataque após ataque, um ia retribuindo ao outro, ambos já estavam feridos, restava pouco tempo até que um sucumbisse.

O rumo da batalha seria decidido nesse duelo. E isso aconteceu em simultâneo, ambos os lados não estavam preparados para um confronto de dimensão tão ampla com tão pouco estoque de magia. As barreiras ruíram, seria um mano a mano. Hally continuava protegendo seus companheiros com a parte restante, a mesma quantia de poder restava a Jonny, mas, o que ele fazia não era visível aparentemente.

Jonny foi o primeiro a atacar, uma sequência de golpes certeiros e bem calculados, uma na altura do abdômen, um gancho e uma rasteira. Todos executados com extrema mestria. Hally desviou e revidou, deixando um corte profundo no antebraço do adversário, com uma adaga que havia escondido entre suas roupas, e essa adaga era somente uma das inúmeras armas que ela escondia debaixo das camadas de suas vestimentas.

A arena era um perfeito caos, na parte de time cerúleo um grande labirinto preenchia tudo, no centro a grande luta dos herdeiros acontecia, muito sangue rolava ali, nenhuma morte, porém, muitos feridos, a cada flecha disparada no ar, a cada golpe certeiro de uma espada e um escudo bem posicionado.

Milter estava lutando ao lado de sua irmã, que estava alojada um pouco ao longe com seu arco em mãos, cobrindo os movimentos do irmão, cada flecha era bem mirada, pescoço, cabeça, e coração eram áreas restritas, mas ainda poderia fazer com que sentissem dor.
Milter, tentava atravessar o campo contando com a assistência da irmã, curva após curva a cada caminho sem saída, estava indo ao encontro de Hally, que por sua situação atual, não percebia a armadilha em que estava presa. Seu coração palpitando em ansiedade latente. Só queria poder ajudar. Se a herdeira perder ira ser um grande golpe ao seu orgulho e ele não sabia como ela vai reagir a isso, ou quanto tempo demorara para se recuperar.
Ele lutará por ela. Sua convicção era quase palpável. Maia desferia cada ataque, pensando no quanto demoraria para poder ajudar sua herdeira. Os ferimentos seriam graves.

- Maia, vamos! Atire mais. Droga! Tem que dar tempo.

A batalha continuava ardente. Todos sabiam que seria magnifico, porém, todavia, não esperavam que seria uma verdadeira guerra. Os integrantes do time escarlate torciam para que o tempo parasse, e não fosse tarde demais. Já os do time índigo torciam para que o tempo corresse e o combate se encerra-se ali.

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KestderOnde histórias criam vida. Descubra agora