Troca de favores

4.2K 154 8
                                    

any gabrielly

Eram quatro da manhã, quando eu coloquei um pé meu dentro do quarto, fechando a janela devagar e soltando um suspiro de alívio. De repente, a luz se acendeu, e eu quase pulei para fora da casa novamente quando vi minha mãe parada na porta, com uma expressão nada boa.

— Está de castigo por duas semanas — Foi a única coisa que ela pronunciou, antes de sair, e fechar a porta.

Resmunguei, e joguei meu sapato longe, praguejando o nome de Joshua milhares de vezes. Merda de garoto. Eu tive que cuidar dele esta noite, e mesmo eu falando que tinha que voltar para casa o mais cedo possível, ele resolver virar todas as garrafas de bebida daquela festa, dando a louca total. Minha vontade foi de esquartejar seus membros.

1 semana depois

— Any! — Ouvi o loiro gritar, vindo até mim pelo corredor, então imediatamente corri o mais rápido que pude para a minha sala — Volta aqui!

— Sai, eu não quero falar com você — Falei, vendo o olhar de um garoto caminhando pelo corredor. Uma mão agarrou meu pulso, e eu comecei a me debater instantaneamente, enquanto ele me arrastava para algum lugar — ME SOLTA!

— Calma, parece até que eu sou algum monstro — Ele ficou de frente para a porta do armário do zelador, e trancou-a, nos prendendo lá — Por que está me evitando a semana inteira?

— Porque por sua causa, eu estou de castigo até o fim de mês. Falei que não era 'pra você ter bebido aquelas garrafas — Disse, enquanto batia em seu peito forte e definido, provavelmente não causando nenhum efeito em seu corpo.

— Olha, me desculpa — Agarrou minhas mãos firmemente, me impedindo de continuar o agredindo — Tem alguma coisa que eu possa fazer para me reconciliar?

Bufei, ainda com as mãos presas por ele, e então encarei o chão pensativa. Uma ideia pervetida veio em minha mente, enquanto um sorriso malicioso crescia lentamente em meus lábios, me fazendo encará-lo e ele cerrou os olhos, provavelmente já entendendo o que eu queria dizer.

— Transe comigo, e sua consciência poderá ficar limpinha — Disse, e suas mãos afrouxaram em meus pulsos.

— Quer mesmo que aconteça de novo? — Pergunto, pousando a mão na minha cintura, e eu assenti ainda com um sorriso no rosto.

Joshua e eu, uma vez transamos bêbados em uma festa, e infelizmente - ou não - lembranças ainda rondavam nossas mentes na manhã seguinte. Lembro-me que foi bom, e me recordo bem do ótimo orgasmo que tive enquanto gritava seu nome. Realmente adorável.

Meu corpo foi prensado na porta, enquanto ele colava nossas bocas de forma sedenta, e quente. Uma mão sua foi até os botões da minha calça, desabotoando a peça de roupa, enquanto ainda permanecia beijando meus lábios. O ajudei a remover aquele jeans inútil das minhas pernas, e sua mão foi instantaneamente até o meio de minhas coxas, tocando minha calcinha preta sem detalhes. Arfei levemente quando ele começou a movimentar seu dedo por cima da minha área sensível.

Dedilhei sua blusa, até achar a barra da mesma, e com um puxão em direção ao seu pescoço, removi a camiseta branca com alguns desenhos. Espalmei minhas mãos em seu abdômen que se contraiu, e esfreguei minhas unhas pelos gominhos duros, e definidos, o fazendo arfar juntamente comigo. A velocidade de seus dedos era extremamente satisfatória para mim, e mesmo com a calcinha atrapalhando boa parte do contato, não deixava de ser maravilhoso.

Desprendi o cinto que rodeava seu quadril, e abaixei sua calça até o chão, apertando o volume que tinha na box branca, fazendo-o gemer e retirar minha calcinha. Um dedo seu esfregou minha intimidade, pressionando meu clitóris logo em seguida, fazendo meu corpo arquear em desejo para trás, forçando minha cabeça na porta. Puxei minha blusa para cima, jogando-a no mesmo lugar que a calça se encontrava, tirando meus dedos de sua cueca por alguns segundos, logo dando a devida atenção para aquele volume, que me fazia quase salivar.

Nos afastei por um momento, apenas para retirar meu sutiã branco, e sua box da mesma cor. Peguei seu membro em minha mão, masturbando o comprimento com uma velocidade considerável, fazendo um gemido sôfrego sair do fundo de sua garganta, tirando um sorriso satisfeito de meus lábios. Me ajoelhei em frente a ele, segurando firme em suas coxas grossas e definidas, e envolvendo seu pau com meus lábios, até onde minha cavidade conseguia. Seu corpo bambeou para trás, e ele segurou em uma prateleira de ferro que tinha ali, derrubando algo que nem eu, nem ele nos importamos em pegar.

Movimentei minha cabeça para cima e para baixo, sentindo sua mão ir para os meus cabelos, e apertar meu couro cabeludo com força. Gemi abafado, e continuei a me movimentar, sentindo seu membro inchar cada vez mais em minha garganta. Quando me cansei, me coloquei de pé, e trouxe seu pau até minha entrada, forçando para dentro.

Ele me ergueu para cima, e eu entrelaçei minhas pernas ao redor de sua cintura, sentindo seu quadril se movimentar cada vez mais rápido dentro de mim, enquanto eu apoiava minha cabeça em seu ombro, e gemia baixo em seu ouvido. Suas mãos seguravam firme em minha bunda, trazendo meu corpo cada vez mais para cima, enquanto estocava rapidamente em mim. O barulho de nossos colos se chocando meu fazia sorrir satisfeita, e apertar seus cabelos loiros.

Meu ápice estava perto, muito perto. Eu podia sentir seu membro pulsar fortemente dentro de mim, e quando menos esperei, ele me tirou de seu colo, e apoiou minhas mãos na porta, me deixando empinada para ele. Senti seu sêmen espirrar em minhas costas, escorregando por ali, me fazendo gemer manhosa e jogar a cabeça para trás. Reprimi um grito quando sua boca quente entrou em contato com minha intimidade sensível, e a sugou com força, esticando a pele da minha bunda para cima, dando mais acesso para ele.

Um dedo seu me invadiu, e minhas pernas bambearam quando meu orgasmo chegou forte. Sentia meu líquido escorrer direto para sua boca, que sugou minha vagina avermelhada. Um tapa foi depositado em minha nádega esquerda, e ele puxou meus cabelos para trás, fazendo minhas costas baterem em seu peito.

— Estou desculpado?

Assenti freneticamente, e então ele me soltou, para que pudéssemos nos vestir.

нσт мσмєитѕ- вєαυαиуOnde histórias criam vida. Descubra agora