nove*.✧

280 24 9
                                    

"DRACO!"

Elara ergueu os olhos de onde estava sentada, três livros diferentes sobre mapas estelares abertos à sua frente.

Pansy Parkinson estava avançando em direção à mesa de Draco, seu rosto elegante contorcido de raiva.

"Onde você esteve?" ela sibilou, ganhando olhares de alunos sentados nas proximidades. "Prometemos nos encontrar depois das aulas."

As sobrancelhas de Elara se ergueram quando ela voltou seu foco para os livros à sua frente, seus ouvidos ainda atentos para ouvir a conversa.

"E como você pode ver," Draco falou lentamente, largando a pena e se acomodando em sua cadeira. "Estou aqui."

Pansy ficou em silêncio por um momento. "Você prometeu -"

"Surgiu uma coisa."

"Oh, é mesmo? O quê?"

Elara ouviu o farfalhar de papel e então Pansy disse, incrédula, "Como quebrar as barreiras anti-aparatação? Pelo amor de Merlin, por que você está lendo -"

Elara ergueu os olhos novamente a tempo de ver Draco fechar o livro que estava lendo, seu olhar assassino. "Não é da sua conta, Pansy. Desde quando você se preocupa com algo mais do que encontrar uma maneira de entrar na minha cama?"

Elara suprimiu um suspiro e desviou o olhar novamente, sua curiosidade atingiu o auge. Ele estava estudando proteções anti-aparatação. Porque?

E ele estava realmente fodendo a Pansy?

Elara afastou o último pensamento, enojada de si mesma.

Pansy estava tão silenciosa que Elara olhou para ela para ver se ela ainda estava lá. Ela estava com o rosto vermelho e mechas de seu cabelo macio escaparam do nó no topo de sua cabeça em sua pressa aqui.

"Você, Sr. Malfoy," ela respirou, seu peito arfando, "é o bastardo mais cruel que eu já conheci."

Com isso, ela girou nos calcanhares e saiu da biblioteca, ignorando os olhares que recebeu.

Elara rabiscou mais algumas notas em seu pergaminho e disse, apenas alto o suficiente para Draco ouvir, "Estou inclinada a concordar com ela."

Ela olhou para cima para ver o olhar de Draco cintilar para ela. Ele estava a uma mesa de distância, mas parecia que não hesitaria em estender a mão e estrangulá-la.

"Cale a boca, Jacobs," ele rosnou, zombando dela.

"Me faz." As palavras saíram de sua boca antes que ela pudesse detê-las e ela praguejou por dentro.

Os olhos de Draco escureceram por um momento e de repente, ele se levantou, cruzando o espaço até a mesa dela com passadas largas e fáceis.

Os dedos de Elara se apertaram sobre a pena em sua mão quando ele veio para ficar ao lado de sua cadeira, uma mão segurando as costas dela, a outra plana contra a mesa enquanto ele se inclinava sobre ela.

Ela fixou seu olhar nos anéis em seusdedos, tentando não tremer com sua mera proximidade.

A respiração dele atingiu seu ouvido quando ele falou. "Torre de Astronomia. Às oito."

Elara abriu a boca para protestar - ela já estava cansada - mas quando seus dentes roçaram a concha de sua orelha, suas palavras morreram em sua garganta

Ela estava feliz por eles estarem escondidos dos outros na biblioteca enquanto sentia seu rosto esquentar. Ele estava tão perto.

Ela o sentiu sorrir e ele levantou uma mão para arrastar as costas da mão por sua bochecha, seus anéis frios em sua pele. Seu toque era tão leve, mal existia.

𝐓𝐡𝐞 𝐛𝐨𝐲 𝐰𝐡𝐨 𝐡𝐚𝐝 𝐧𝐨 𝐜𝐡𝐨𝐢𝐜𝐞𝐬 [𝐝.𝐦]Onde histórias criam vida. Descubra agora