"FAÇA MELHOR."
Draco estava de mau humor.
Elara bufou de exasperação, pondo-se de pé pela quinta vez nesta hora. "Estou tentando -"
"Tente mais forte," ele estalou para ela. Seu cabelo estava despenteado com a brisa e também com todo o movimento, os dois primeiros botões de sua camisa branca desabotoados, um local de descanso frequente para os olhos de Elara.
"O que diabos está acontecendo com você?" Elara exigiu, arrumando seu rabo de cavalo. "Você parece alguém puto da sua vi -"
Antes que ela pudesse terminar a frase, Draco sacudiu sua varinha e um feitiço vermelho veio em sua direção.
Ela se concentrou e defendeu. "Aposto que foi um sim."
"Como você adivinhou", disse ele, secamente, lançando outro para ela. Ela o jogou longe e mandou outro de volta para ele.
Ele se desvencilhou dele e sua varinha brilhou com outra chicotada movimento. Elara mal se protegeu contra isso.
Ela podia ver que ele estava com raiva e descontando nela hoje. "Draco, vamos apenas -"
Ele a calou com outro feitiço e ela cerrou os dentes, esquivando-se. "Podemos apenas conversar?"
"Eu não quero falar, porra," ele sibilou, sacudindo sua varinha duas vezes em rápida sucessão para enviar dois feitiços em espiral para ela.
Ela defendeu um, mas o outro cortou seu ombro, fazendo-a gritar enquanto a dor florescia ali.
Imediatamente, Draco parou em seu caminho como se tivesse levado um tiro.
Elara agarrou seu ombro com o braço livre, olhando para ele, de forma assassina.
"Puta que pariu", ele falou com os dentes cerrados enquanto caminhava até ela e a agarrava pelo braço bom. Ele pressionou a varinha no ombro dela e murmurou um encantamento, o feitiço de cura a atingiu com um arrepio. "Eu nunca tive que curar tanto alguém, como quanto eu tenho com você. "
Elara ergueu a sobrancelha para ele com uma zombaria. "Você age como se não fosse você quem está me enfeitiçando."
Draco olhou para ela com olhos tempestuosos. "Saia."
Elara piscou quando ele se afastou dela, guardando a varinha no bolso e caminhando até a grade. "O que?"
"Saia." Seu tom era áspero, sua expressão em branco.
Ela esperou por mais informações, mas ele apenas deu as costas para ela. Ela podia distinguir os músculos sob sua camisa fina.
"Por que?" ela perguntou, cautelosamente, esperando que ele não explodisse em cima dela. Ela deu um passo em direção a ele, girando o ombro recém-curado. "Eu pensei que estávamos praticando?"
"Sim e agora terminamos," Draco retrucou, nem mesmo olhando para ela. "S-A-I-A."
Elara franziu a testa com seu tom frio, seu ego machucado. "Tudo bem."
Ela se virou para atravessar a sala e descer as escadas, mas parou quando se lembrou de perguntar sobre Hogsmeade.
Agora não é uma boa hora.
Ela começou a subir as escadas novamente, mas vacilou mais uma vez.
Nunca será uma boa hora.
Preparando-se para uma resposta rude, ela se virou para encarar as costas de Draco. "Você vai para Hogsmeade?"
Ele ficou tenso assim que ela disse isso e ela sabia que ele estava se perguntando por que ela ainda estava aqui. "Por que diabos você está perguntando?"
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𝐓𝐡𝐞 𝐛𝐨𝐲 𝐰𝐡𝐨 𝐡𝐚𝐝 𝐧𝐨 𝐜𝐡𝐨𝐢𝐜𝐞𝐬 [𝐝.𝐦]
Fanfiction+18} 𝐎 𝐦𝐞𝐧𝐢𝐧𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧ã𝐨 𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐡𝐚 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐚 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚 𝐭𝐚𝐫𝐞𝐟𝐚 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐨𝐛𝐫𝐢𝐫 𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮ê. Obs: Essa não é uma história de minha autoria, estou apenas traduzindo!