"EU O VI perto da cabana de Hagrid, mas provavelmente é só porque ele queria insultar Harry Potter."
Snape estava sentado atrás de sua mesa, observando-a enquanto ela falava, as pontas dos dedos em cada mão pressionadas juntas.
"Ele está indo excepcionalmente bem em Poções - o que é esperado. Ele é uma maravilha nisso, de verdade. E você já sabe como ele é em DCAT -"
"Ele ainda é o primeiro da minha classe," Snape meditou, recostando-se. "Ele até superou a repulsiva Srta. Granger."
"Sim." Elara ignorou a pontada de ciúme que sentiu ao perceber que seus pais iriam repreendê-la sem parar por não ser a primeira em todas as classes. "Ele mencionou uma vez que, como ele é o herdeiro Malfoy, espera-se que ele saiba duelar melhor do que seus colegas para que isso pudesse explicar -"
"Ele está certo," Snape a interrompeu, seus olhos opacos pensativos. "Como o único filho da família puro sangue mais poderosa da história, eu não ficaria surpreso se Draco Malfoy soubesse valsar tão bem quanto duela."
Elara podia acreditar nisso. Ela tinha visto Draco valsar em dois bailes até agora e nunca tinha esquecido a maneira graciosa como ele se movia e como parecia ter feito isso desde sempre.
"Certo. Bem. Isso é tudo por esta semana." Ela se virou para sair.
"E como vão suas aulas de duelo com ele?"
Elara vacilou e lentamente, voltou-se para enfrentar a professora. "Bom", disse ela, com cuidado. "Apesar de seus comentários sarcásticos, ele pode ser paciente quando quer."
Snape não disse nada.
Elara entendeu a dica. "Quero dizer, ele às vezes -" Ela respirou fundo e tentou novamente. "Às vezes, eu pego alguns vislumbres dele. Quem ele é sem aquela máscara estúpida que sempre usa. Mas é tão breve e tão distante-".
"Isso é o suficiente para nós," Snape disse a ela, fixando-a com aqueles olhos de aço. "Considerando que ele não mostre isso a ninguém, eu diria que é um progresso. Faça com que ele confie em você, Jacobs.
É a única maneira de você conseguir tirar alguma coisa dele. "Mais fácil falar do que fazer.
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"Concentre-se. Você precisa colocar toda a sua energia nisso. Concentre-se. Deixe de lado todas as suas preocupações com as aulas, Quadribol e sua vida amorosa inexistente."
Elara mal conteve o rolar dos olhos. "Simplesmente não podia deixar passar a oportunidade, não é?" Ela olhou para sua varinha pontuda, tentando alimentar sua energia nela.
"Eu disse, concentre-se," veio a voz severa de Draco atrás dela. "Canalize todas as suas emoções, todos os seus sentimentos em sua varinha."
Elara soltou um suspiro e tentou novamente. Já fazia quase um mês que Draco a treinava e embora ela tivesse melhorado, especialmente em desviar feitiços e mirar neles, os feitiços não-verbais ainda pareciam confundi-la sempre que ele ordenava.
"Eu não posso" ela bufou, frustrada. "Simplesmente - nada acontece!"
"Isso é porque você não está se concentrando", ele rosnou, aproximando-se para consertar o braço da varinha dela. Ela ignorou os arrepios que percorreram seu braço. "Imagine deixar todas as suas emoções vazarem de sua mente para o ombro e depois para o braço e para o pulso e as pontas dos dedos. Imagine sua mente se esvaziando de tudo enquanto você faz isso."
Elara balançou a cabeça, deixando cair o braço e se afastando. "Eu não posso!"
Draco inclinou a cabeça para trás, olhando para o céu com aqueles olhos prateados como se pedisse para ajudá-lo. "De todos que precisavam da minha ajuda, tinha que ser você, não era?"
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𝐓𝐡𝐞 𝐛𝐨𝐲 𝐰𝐡𝐨 𝐡𝐚𝐝 𝐧𝐨 𝐜𝐡𝐨𝐢𝐜𝐞𝐬 [𝐝.𝐦]
Fiksi Penggemar+18} 𝐎 𝐦𝐞𝐧𝐢𝐧𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧ã𝐨 𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐡𝐚 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐚 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚 𝐭𝐚𝐫𝐞𝐟𝐚 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐨𝐛𝐫𝐢𝐫 𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮ê. Obs: Essa não é uma história de minha autoria, estou apenas traduzindo!