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Em algum lugar

- você tem certeza que ele tem uma filha?

Falo para a tela de tv em minha frente.

- sim, eu a vi, seu trabalho é trazê-la para a liga, de um jeito, nós precisamos dela.

A tv desliga e eu saio da sala, shigaraki não precisa saber disso, apenar irei recrutar uma nova pessoa para a liga.

- eu tenho um trabalho para você - escuto a pessoa do outro lado da linha perguntar o que eu queria, vamos brincar um pouco com o psicológico dela.

Helena

- ok denki, verdade ou desafio? - o loiro em minha frente parece pensar um pouco e coloca um sorriso no rosto.

- desafio!

- interessante... A mina me disse que sua cor favorita é roxo - coloco um sorriso no rosto me referindo a pessoas e não cores -  eu duvido você dar um beijo no shinsou e na jirou.

- que? - ele me olha meio travado e vermelho tentando processar o que eu tinha acabado de falar - m-mas o shinsou tá no quarto dele e a jirou ela não...

Ele é interrompido pelo beijo da jirou que está toda vermelha, meu casal. Eles se separam e vejo shinsou aparecer no corredor.

- o midoriya disse que o denki queria fazer uma coisa comigo, espero que não seja nada de mais - ele se senta ao lado do denki que está quase morrendo de vergonha, coitado.

- vai denki, tu consegue.

O loiro cutuca o ombro de shinsou Fazendo os dois se entreolharem, sem perder tempo denki dá um selinho que logo se transformou em um beijo nescessitado.

- existe um lugar chamado quarto - bakugou fala e eles Logos paran de se beijar, shinsou se levanta pegando na mão do denki fazendo eles saírem dali.

- por essa eu não esperava - eu falo dando risada - tá, quem hora a garrafa já que o denki saiu daqui?

- eu jiro! - mina fala já com a garrafa na mão, ela vai até o meio da roda e gira a garrafa que para em mim e ela - Helena, verdade ou desafio?

- desafio - falo antes dela terminar e vejo algumas pessoas me olharem com pena, acho que vou me arrepender.

- respondeu rápido... Eu gosto disso! Bakugou você ainda tem aquela garrafa de pimenta?

Consigo ver as chamas se acenderem nós olhos de katsuki que se levanta e vai até a cozinha, ele volta com a garrafa em mãos, não parecia estar cheia, dava pra ver que já estava acabado.

- da pra Helena, eu quero que você virá toda essa pimenta na boca e depois beije o sero.

- não deve ser tão ardida assim.

Pego a garrafa das mãos de bakugou e vejo o desenho de caveira desenhado nela.

- eu não vou morre não né? Isso aqui tá parecendo veneno.

- relaxa, ele usa essa pimenta pra fazer o almoço do kirishima.

Abro a garrafa e viro ela na minha boca, sinto minha língua adormecer na hora, fica uns segundos com a garrafa virada até descer toda a pimenta, deixo um pouco de pimenta na boca para eu não sofrer sozinha. Me levanto indo em direção ao sero e pego em seu rosto o beijando.

Sinto nossas línguas entrarem em sincronia, sua mãos circulam minha cintura e sou puxada para mais perto, separamos o beijo por falta de ar e fico o encarando.

- wow - falo e ele da risada e me dá um Celinho, ele volta a se sentar e eu vou pra cozinha beber um copo de água, minha boca tá ardendo.

Sinto meu celular vibrar e vejo uma mensagem da minha mãe.

" Eu sinto muito, eu vim te levar em bora, não precisa aceitar, só vem me dar um abraço - mãe "

Sinto meu olho encher de lágrimas e saio do dormitório indo para a o endereço que ela me mandou.

- Helena, aonde você vai? - vejo sero, mina e denki atrás de mim.

- é assunto de família, vocês não precisam vir - falo segurando o celular no peito e tentando não chorar na frente deles.

- o sero pode ir com você, é perigoso andar sozinha a noite - mina fala me dando um abraço e eu concordo com a cabeça.

Eles voltam pra dentro do dormitório e eu me viro voltando a andar, a localização é em um lugar afastado da UA, o que ela quer tão longe?

- então - sério se aproxima e fica me olhando - você ainda não disse qual era sua individualidade.

- a - levanto minha mão direita fazendo vários desenhos aparecerem nela.

- Não entendi, mas, NOSSA QUE MANEIRO.

- na minha cultura existe o dia de Los muertos, a minha individualidade representa esse dia, é uma individualidade rara.

- la muerte - olho para ele que olha em meus olhos - você é lá muerte! Eu achei que essa individualidade tinha sumido a muito tempo.

- você é latino? - ele concorda com a cabeça e eu fico pensando - como eu nunca pensei nisso antes? Você tem muito cara de quem é latino.

Nós ficamos conversando sobre a vida dele até chegarmos em uma rua escura e vazia.

- certeza que é aqui?

Pego o celular concordando com a cabeça, não tem ninguém aqui, mas foi mandado no número de celular dela...

- não sabia que ela seria de boa ajuda - um cara com a pele chamuscada aparece saindo de um beco com o celular da minha mãe na mão.

- o que você fez com ela? - entro em posição de ataque junto de sério, pera, sero? Onde ele foi parar?

- eu não fiz nada de mais, sabe, eu achei estranho quando uma super heroína se propôs a nós ajudar, e tem o outro lá, qual é o nome dele mesmo?

- Kai - uma garota loira aparece saindo de trás dele - ai o beijo dele era magnífico! Era como se o mundo tivesse parado ao nosso redor, como ele disse mesmo? A verdade " a sua boca não se compara com a da minha ex"

Ex? Como assim? Não, isso é mentira, eles nunca...

- você achou que a mamãezinha iria se arrepender de você? - levanto a cabeça e vejo minha mãe na minha frente - eu estou amando a minha vida sem você, aliás, é melhor se preucupar seu amigo, ele não vai durar muito nas mãos de shigaraki, a, Kai mandou beijos, espero que você não conte isso para ninguém, ou não sei, talvez eu mate seus amigos, um por um.

Me levanto desesperada procurando sero, vejo ele deitado no chão com a mão na cabeça que estava sangrando, meu pai vai me matar!

- sero! Acorda! Me fala que você tá bem - ajudo ele a se levantar e o apoio em meu ombro - fica calma, eu vou te levar pra alguma farmácia, pra pegar primeiros socorros.

- eu tô bem, você conseguiu ver sua mãe? Um vilão apareceu e eu...

- não, calma, não precisa falar, eu vou ver se o meu pai pode vir pegar a gente.

Dabi

Vejo a suposta mãe de Helena começar a derreter até toga aparecer, a entrego suas roupas e me viro para ela poder se trocar.

- você não deveria recrutar ela?

- é só questão de tempo, eu vou fazer ela ver o quanto a sociedade não vale ser salva.

La muerteOnde histórias criam vida. Descubra agora