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Coloco sero em cima da minha cama e olho para ele, tá todo mundo dormindo, eu não quis falar para o meu pai o que aconteceu.

- está doendo? Espera aqui eu vou pegar a caixa de primeiros socorros no banheiro.

Sento na minha cama e prendo seu cabelo para poder limpar o corte em sua testa, sinto seus olhos em mim enquanto passo o algodão em sua testa.

- prometo não falar para ninguém se você me explicar o que aconteceu lá.

- não aconteceu nada - tento disfarçar procurando o bandaid na caixa mas ele pega o meu queixo fazendo eu o olhar.

- por favor, eu sei que aconteceu muito mais além de problemas familiares - sua mão sai do meu queixo e desliza até minha bochecha enquanto ele faz carinho.

- onde vocês estavam? - Levo um susto ao ouvir meu pai atrás de mim, a quanto tempo ele tava ali? Abro a boca tentando explicar mas não sai nem um som.

- ela queria me mostrar sua individualidade, na verdade eu insisti e a gente foi em um campo aqui atrás para ela me mostrar, parece que ela é bem forte - ele aponta para o curativo na sua testa e se levanta - de qualquer jeito, eu já estou indo, boa noite nena.

Ele passa por aizawa e sai do quarto, meu pai me olha e respira fundo revirando o olho saindo do quarto, solto o ar que eu nem sabia que tava segurando, me levanto indo no banheiro lavar o rosto.

Como eu pude ser tão idiota em pensar que ela poderia simplesmente se desculpar... Sinto minha cabeça doer e começo a ver que ela está sangrando, o que tá acontecendo? Saio do banheiro com minhas mãos cheias de sangue e vejo meu pai na minha frente.

- pai, o que tá acontecendo? - ele não diz nada e se vira saindo dali, sinto uma mão rodear meu pescoço e vejo minha mãe começar a apertalo, eu não consigo respirar, preciso de ar.

Abro os olhos ofegante e vejo que eu tô no meu quarto, minha garganta tá doendo. Me levanto e acendo a luz, olho no espelho do meu quarto e vejo que tem a marca de uma mão no meu pescoço, parece queimadura.

Levo um susto ao ouvir o despertador tocando, já são cinco horas da manhã...

Tomo um banho e coloco meu uniforme, é meu primeiro dia de aula, passo base na marca de mão no meu pescoço e agradeço por estarmos no inverno, boto um cachecol e pego minha mochila jogada no chão saindo dos dormitórios.

- BOM DIA HELENA - uraraka pula nas minhas costas me dando um abraço e eu dou risada - você dormiu bem? Você quer sentar com a gente hoje?

- não obrigada, eu não quero atrapalhar vocês - saio andando na frente deles e entro na sala me sentando na última carteira atrás da momo.

- ok todos sentados, o sinal já tocou, hoje eu não vou dar aula para vocês, o all might e o mic vão ficar no meu lugar o resto do dia, boa sorte - ele sai da sala e ficamos sentados esperar os professores chegarem.

- QUEM TA AFIM DE UMA TESTEEEEEEEEE - present mic entra na sala junto de all might.

- não é um teste mic, queremos que vocês mostrem seus potenciais, principalmente a nova aluna Helena - ele da um sorriso apontando pra mim, esse cara da medo

- coloquem seus uniformes, estamos esperando vocês no - mic sai cantarolando.

- mic, menos - all might se " destransforma " e vai atrás do mic, foi uma cena engraçada.

- Helena! - levo um susto ao ouvir alguém me chamando - você tá bem? Tá meio tensa

- a sim, é que aconteceu uma coisa ontem a noite, foi bem esquisito - olho para izuko que tá me olhando com um sorriso.

- se quiser alguém pra conversar é só me chamar, aliás, adorei seu  uniforme, você pode me falar sobre a sua individualidade?

- claro - dou uma leve risada - eu te conto no ônibus.

( Eu que desenhei, espero que gostem ks, é o uniforme de heroína da Helena)

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( Eu que desenhei, espero que gostem ks, é o uniforme de heroína da Helena)

- tá, deixa eu ver se eu entendi, você cuida das almas? - ele me olha e eu concordo com a cabeça - desculpa eu não entendi.

- no meu país, lá muerte é uma individualidade muito rara, dizem que é passado por gerações, quando alguém com essa individualidade morre ela procura alguém que acabou de nascer - abro minha mão fazendo uma vela aparecer - essa é sua vida, quando a vela acabar é quando sua vida acaba, ela pode até se apagar mas eu posso acende-la de novo.

Fecho minha mão fazendo a vela sumir e midoriya está encarando minha mão.

- ela não era muito grande.

- essa é a parte ruim dessa individualidade, eu sei o tempo de vida de cada um, talvez isso possa ser mudado, ou não, depende de você.

- então a minha vela pode voltar a ser grande? - ele coloca um sorriso no rosto e concordo, pelo menos espero que ele consiga...

- Caralho isso são facas!? - Denki aponta para o meu leque e eu concordo - posso tocar?

- eu não quero que você se machuque denki - ele faz uma cara triste e eu entrego o leque para ele que logo coloca um sorriso enorme no rosto, por favor que ele não se machuque.

- Shinsou olha que maneiro! Magina tu tá numa luta assim, aí tu só abre o leque e vrau na cara dos vilão! - ele se vira pra frente começando a falar com shinsou que fica observando ele com um sorrisinho.

- CHEGAMOOOOS todos desçam em segurança, não quero ninguém morte hoje, obrigado pela atenção - saio do ônibus ouvindo o discurso de Mic e vejo que estamos no meio do nada, literalmente, no meio do nada, sem pessoas, sem prédios, sem casa, sem árvores, apenas um terreno enorme com nada, beleza Helena, não surta, vai ficar tudo bem, respira, respira, respira, pelo amor de Deus alguém me tira daqui!

- eu nena você tá bem? - sero passa a mão no meu ombro e eu olho para ele.

- eu odeio lugares enormes sem fim com muita pouca pessoa, eu tô indo mata o mic

- eii calma cariña, fica junta de todo mundo que você vai ficar bem - ele rodeia o braço no meu pescoço e a gente vai até onde todo mundo tá esperando o mic e o all might falar.

- então, vamos ter uma simulação, Aizawa será a heroína,   kirishima o vilão, a situação é a seguinte, pequena aizawa, você está em uma luta contra o kirishima, Denki, shinsou e mina serão os reféns que você está protegendo contra o vilão, perde aquele que conseguir amarrar a fita em qualquer parte do corpo, ou se kirishima conseguir pegar um dos reféns, em seus lugares.

Saio dos braços de sero e vou andando até onde Denki está, estendo minha mão e ele me entrega meu leque que ele estava brincando.

- obrigada - me viro olhando para kirishima que está com a fita em mãos, guardo a minha no bolso e fico em posição de ataque - eu não vou deixar encostar um dedo neles.

- vamos ver quem é melhor - ele também entra em posição de ataque e vejo todo seu corpo endurecer igual pedra.

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