Any

221 23 7
                                    





Continua.







Entro em casa fazendo o mínimo de barulho possível esperando não posso correr o perigo de ser pegar.

T; Isso são horas de chegar?-Escuto sua voz grossa soou pelo ambiente da sala. Viro devagar encontrando Tyler sentado com o semblante sério.- Em?

A; Falei que não estava bem.

T; Sim, porque você não veio para casa?- pergunta com ironia.

A; Está andando por ai.- Ele levanta devagar e começa a tirar o terno.- Precisava relaxar.

T; É... então porque você não veio para casa?- Ele vai até a estante com bebidas e se serve com um copo de uísque. Sério que ele está me perguntando novamente a mesma pergunta.

A; Já respondi.

T; Não acredito em você...vamos ser sinceros um com o outro.- ele anda até mim e para na minha frente me fazendo engolir em seco.- Ultimamente você está agindo com uma qualquer. Solto uma risada irônica sem conseguir me controlar.

A; VOCÊ É UM HIPÓCRITA.- grito revolta.

T; Olha o tom de voz.- avisa aproximando mas o seu rosto do meu.- Ou que ver o que acontece.

A; Uau, você realmente é um babaca.

T; Você não reclamou quando casou comigo ou deitou.- Fala ironicamente à vontade de meter minha mão na cara dele e tão grande.

A; Eu tenho nojo de você.- Falo na sua cara, ele segura os meus braços com força.

T; Como é? Quem tem que ter nojo aqui sou eu.- Me puxou colando os nossos corpos.- Você acha que não sei dos seus encontro com o Urrea.

A; Está me machucando.- aviso tentando me soltar dos seus braços.

T: Deveria fazer pior por você agir como uma vagabunda.- aperta mais forte.- Agora fala que não é verdade.

A; Não é.- Afirmo segurando as lágrimas.

T; MENTIROSA.- Grita na minha cara.

Cuspo na sua cara com todo ódio e veja sua cara virar para o lado. Agora eu morro sinto algo colidi com o meu rosto forte e caio no chão pela dor.

Ele me bateu.

Como ele pode?

T; SUA VADIA..- Escuto seus gritos completamente sem reação, coloco a mão no local do tapa e sinto as lágrimas que segurava descendo pelo meu rosto sem parar.

A; Mamãe.- Escuto uma voz baixa me chama levanto o meu rosto devagar para encarar a minha filha que estava assustada e com os olhos lacrimejando. Levanto com todas as força que ainda tinha e vou em sua direção e pego no colo e saio daquele lugar o mais rápido que conseguir sem olhar para trás.

Entro no seu quarto e tranco a porta e ela se agarra em mim mas forte com o seu rosto no meu pescoço e escuto seu chorinho abafado. Sinto o meu coração partir mais uma vez. Aperto mas a minha filha nos meus abraços não acredito que ela viu essa cena horrível.

Sento com cuidado na sua cama e o meu bebe não me solta por nada e fico o resto da noite assim agarrada com minha filha até ela dormir.

Nunca senti tanta culpa e dor como agora achei que quando fui embora tinha doído mas essa é pior. Humilhada era assim que me sentia, despedaçada, quebrada e envergonhada.

O dia já havia amanhecido e nem consegui pregar os olhos não só pela dor por causa do soco mas também pelo meu psicológico que está acabado. Eu não sei o que vou fazer mas fica aqui não vou. Arrumo a mala da Ayla com algumas roupas e material de pinta que ela gosta e saio do quarto esse horário provavelmente o Tyler já deve ter ido para o trabalho vou até o closet arrumo minha mala e os documentos e volto para o quarto da minha pequena que já estava acordada sentada na cama.

Dou um banho rápido na Ayla só troco de roupa e saio daquele lugar correndo. Peço um uber até aeroporto no caminho mando mensagem para Nour e Sofya. A Nour é uma amiga que conheci em um dos desfiles que fui a conheço há dois anos.

Horas depois desembarcamos no aeroporto e assim que entro no local de espera avisto uma loira e morena sorrindo para mim.

N0/So; Sejam Bem Vindas á Dubai.- Elas falam assim que nos aproximamos.

A; Obrigadas meninas.- Agradeço e elas me abraçam.

Elas me ajudam com as malas até o carro e no caminho para o hotel conto tudo que aconteceu.

No; Fique o tempo que precisa, Any.- Fala deixando as malas no pé da cama.

A; Obrigada, Nour nem sei como agradecer.- Confesso.

No; Fica tranquila, agora se arruma que vamos jantar e sair depois.- Sai me deixando sozinha. Ayla ficou com a Sofya o que é milagre.

Tomo um banho digno depois de horas e me arrumo.

Desso encontrando as meninas conversando com a minha pequena na mesa de jantar toda empolgada.

So; Até que enfim a madame apareceu estou com fome.- Outra Sabina da vida.

No; Não sei para quê tanto desespero.

A; Ok, eu já estou aqui.

Comemos e conversamos bastante e pela primeira vez eu esqueci do que tinha acontecido. Logo depois de almoçarmos as meninas nos levaram para a praia que era maravilhosa.

Que saudade do Brasil.

Sinto a área nos meus pés e o vento forte no rosto fazendo os meus cabelos voarem e o cheiro do mar.

Olho para frente vejo minha menina correndo.

Por um momento foco somente no agora e imagino se fosse tudo ao contrário. Eu,Noah e Ayla brincando na área e a noite vendo as estrelas.

A; Baby, you're all that I want.- Canto baixinho.- When you're lying here in my arms.I'm finding it hard to believe. We're in heaven

Sinto muito Ayla.

Sinto muito Noah.

Vocês merecem mais.

Amor.

XX; Olha só é melhor você parar de ficar lamentando ou ser culpado e começar a resolver tudo isso, Gabrielly.

Escuto alguém falar atrás de mim.

Não pode ser.

Como? Viro assustada com quem está na minha frente.

XX; Está na hora de resolver tudo isso.




Eita que capítulo. Quero comentários na minha mesa.  




Love || Segunda temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora